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O Sensoriamento Remoto

Por:   •  19/11/2018  •  3.026 Palavras (13 Páginas)  •  361 Visualizações

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O CBERs está a uma altitude de 778KM e o horário de sua passagem é as 10:30 horas.

* Sensores a bordo do satélite CBREs

A câmara CCD, de alta resolução espacial, coleta dados da mesma área a cada 26 dias, em cinco canais espectrais: três na região do visível um no infravermelho e um pancromático. Cada imagem cobre uma área de 113 por 113km.

AVHRR - opera em cinco canais e fornece pelo menos duas imagens por dia da mesma área, com uma resolução espacial de 1,1 km. O acesso às imagens obtidas pelo AVHRR-NOAA é rápido, em tempo real, irrestrito e sem custo. Essas imagens cobrem uma área da superfície terrestre de aproximadamente 2500 por 4000 km.

Sensores passivos – necessitam de uma fonte externa para operar normalmente o sol. Exemplos.

- ERS-1 – a uma altitude media de 780km, levam a bordo um radar que opera na banda C da região de microondas. A resolução espacial desse sensor é de 25 metros.

- Radarsat – fornece dados de áreas sensíveis do planeta do ponto de vista ambiental, como florestas tropicais, desertos em expansão,dentre outros. E também para estudos nas áreas de geologia, geomorfologia, oceanografia, vegetação, uso da terra e outros.

O Radarsat1 que esta a uma altitude de 798km. O radar abordo desse satélite, opera na banda C da região de microondas, com resolução espacial que pode variar de 10 a 100 metros.

Ao produto final dos sistemas sensores atribuímos características básicas que definem a capacidade de distinguir respostas (em forma de REM) do objeto em estudo, em outras palavras a resolução, ou poder de resolução quando se trata do sensor. São elas a resolução espacial, espectral, radiométrica e temporal.

- A resolução espacial diz respeito à capacidade do sensor em dividir ou resolver os elementos na superfície terrestre. Quanto melhor a resolução espacial, maior o nível de detalhe observado. Não deve ser confundida com tamanho de pixel.

- A resolução espectral caracteriza a capacidade do sensor em operar em varias e estreitas bandas espectrais. Os sensores que operam em centenas de bandas são conhecidos como hiperespectrais.

- A resolução radiométrica está relacionada ao nível de quantização ou sensibilidade do sensor em detectar pequenas variações radiométricas.

- A resolução temporal é definida em função do tempo de revisita do sensor para um mesmo ponto da superfície terrestre.

O sensoriamento remoto pode ser em nível terrestre, sub-orbital e orbital.

Nível sub-orbital são as também chamadas fotografias aéreas, utilizadas principalmente para produzir mapas. Neste nível opera-se também algumas câmeras de vídeo e radares.

Nível orbital estão os balões meteorológicos e os satélites. Os primeiros são utilizados nos estudos do clima e da atmosfera terrestre, assim como em previsões do tempo. Já os satélites também podem produzir imagens para uso meteorológico, mas também são úteis nas áreas de mapeamento e estudo de recursos naturais.

Nível terrestre são feitas as pesquisas básicas sobre como os objetos absorvem, refletem e emitem radiação. Os resultados destas pesquisas geram informações sobre como os objetos podem ser identificados pelos sensores orbitais.

Os sistemas não-imageadores mais utilizados são os radiômetros, cuja a principal função é a calibração dos dados. De acordo com o processo de formação da imagem, classificamos os sistemas imageadores em fotográficos, elétro-ópticos (satélites) e radar.

Os dados obtidos pelos diversos sistemas sensores em questão se prestam a diversos usos ficando a definição de qual sistema utilizar em função da informação a ser obtida, da resolução necessária e do capital disponível para o mesmo.

Uma vez obtidos, estes dados devem ser então tratados e interpretados, de forma analógica ou digital para a obtenção da informação em questão.

Desta forma é possível identificar áreas de queimadas numa imagem gerada de um satélite, diferenciar florestas de cidades e de plantações agrícolas e até identificar áreas de vegetação que estejam doentes ou com falta de água.

Fontes de energia usadas em sensoriamento remoto

A energia utilizada em sensoriamento remoto é a radiação eletromagnética, que se propaga em forma de ondas eletro magnéticas com a velocidade da luz (300.000 km por segundo).

Ela é medida em frequencia e comprimento de onda.

Então quanto maior for o numero, maior será a freqüência e quanto menor, menor será a freqüência da onda.

O comprimento de onda é a distancia entre dois picos de ondas sucessivas, quanto mais longes, maior é o comprimento e quanto menos longe, menor será o comprimento da onda.

A freqüência de onda é diretamente proporcional a velocidade de propagação e inversamente proporcional ao comprimento da onda.

O espectro eletromagnético representa a distribuição da radiação eletromagnética, por regiões, segundo o comprimento de onda e a freqüência.

Os objetos da superfície terrestre como a vegetação, a água e o solo, refletem, absorvem e transmitem radiação eletromagnéticos em proporções que variam com o comprimento da onda, de acordo com suas características bio-fisio-quimicas.

As variações da energia refletidas podem ser representadas por curvas. Devido a essas variações é possível distinguir objetos da superfície terrestre nas imagens de sensores remotos. As imagens irão variar do branco ao preto.

Princípios básicos

Três elementos são fundamentais para o funcionamento de um sistema de Sensoriamento Remoto:

a) Objeto de estudo;

b) Radiação Eletromagnética;

c) Sensor.

Pelo princípio da conservação da energia, quando a radiação eletromagnética incide sobre a superfície de um material, parte dela será refletida por esta superfície, parte será absorvida e parte pode ser transmitida, caso a matéria possua alguma transparência. A soma desses três

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