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O Problema Identificado

Por:   •  15/11/2018  •  1.796 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

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Partindo desses conhecimentos, uma proposta de solução para o melhor enfrentamento de tal problema, seria implantação de uma fiscalização mais ativa nos locais de maiores incidências deste caso de vandalismo urbano. Desse modo, será desenvolvido um conjunto de dispositivos que perceba determinadas substâncias químicas presentes na tinta spray, que possibilite a constatação do andamento do vandalismo e em sequência comunique um sistema gestor a fim de auxiliar no flagrante de tal delito.

- Descrição detalhada dos materiais e métodos utilizados

Os componentes utilizados na montagem do protótipo foram: um Arduino UNO, um módulo MQ-2, um par de módulos XBEE, uma bateria de 9V e uma placa universal. Quanto ao desenvolvimento do software, utilizamos a plataforma Visual Studio, IDE do Arduino e XAMPP. Todos os recursos citados serão esclarecidos abaixo:

- Arduino UNO: É uma plataforma eletrônica de código aberto composta por uma placa microcontroladora com objetivo de permitir o desenvolvimento de controlo de sistemas interativos, de baixo custo e acessível a todos. O Arduino uno foi escolhido pela facilidade de integração com o circuito do sensor que utilizamos.

- Sensor MQ-2: é capaz de detectar concentrações das substâncias presentes na lata spray utilizada pelo pichadores. Quando a concentração dessas substâncias ficam acima do nível ajustado pelo ajustado no código, a saída digital D0 fica em estado alto, se abaixo do nível, fica em estado baixo. Uma ótima opção para funcionar em conjunto com o Arduino UNO.

- Par de módulo XBEE: são módulos RF (Rádio Frequência) que fazem comunicações no padrão ZigBee IEEE 802.15.4. O Protocolo ZigBee permite comunicações robustas e opera na frequência ISM (Industrial, Scientificand Medical).

- Alimentação externa de 9 volts: é ideal para alimentar as placas Arduino, pois se encaixa perfeitamente e tem corrente de saída igual a 1 A.

- Placa Universal: tem tiras paralelas de faixa de cobre sobre um dos lados, são usadas para fazer circuitos permanentes soldadas. É ideal para pequenos circuitos como o que montamos com o sensor.

- Outros componentes: no circuito há também resistores para controlar a corrente, leds e um buzzer para sinalizar o nível do sensor.

- Visual Studio Windows Desktop 2013: é o ambiente de desenvolvimento integrado da Microsoft que disponibiliza a criação de aplicativos, através da linguagem C#.

- IDE do Arduino: é executado em um computador onde é feita a programação, conhecida como sketch, na qual será feita upload para a placa de prototipagem Arduino, através de uma comunicação serial. O sketch feito pelo projetista dirá à placa o que deve ser executado durante o seu funcionamento.

- XAMPP: é um pacote com os principais servidores de código aberto do mercado, incluindo FTP, banco de dados MySQL e Apache com suporte as linguagens PHP e Perl.

Apesar da noção de que se usaria um sensor de gás, o grupo precisou pesquisar qual seria o mais apropriado, levando em consideração os mesmos gases expelidos por automóveis ou empresas, caso eles interferissem no funcionamento do sensor tal qual idealizamos. O professor de química da Fundação Matias Machline, Alex Sandro, orientou a equipe neste quesito e recomendou um detector de óxidos, pois estes eram responsáveis pela pigmentação da tinta. Porém, seguir esse critério seria limitar-se a coloração de cada tinta, o que não atendia aos critérios de abrangência do projeto. Como segunda opção, indicou-nos o propano e butano como gases alvo, uma vez que era os principais componentes dos aerossóis.

Mediante pesquisas, foi o encontrado o sensor MQ-2, detector de fumaça e outros gases – inclusive os hidrocarbonetos citados acima – já em atuação com o Arduino, satisfazendo à proposta do projeto.

O sensor de gás MQ-2 possui os pinos A0 e D0, para ligação analógica e digital, respectivamente. O pino A0 foi conectado ao Arduino pela porta A2, para que este receba os valores analógicos gerados pelo sensor e os transmita de forma legível ao computador pela porta digital 7 conectada ao pino D0 do módulo. Para efeito de testes, as portas digitais 8, 9 e 10 também foram utilizadas com a finalidade de acionar um LED vermelho e um buzzer, no caso de gás detectado, e um LED verde no modo normal de operação (sem alarme).

- Bibliografia

Acessado em: 16/03/2016 às 13:00.

Acessado em: 20/05/2016 às 18:40.

Acessado em: 23/07/2016 às 17:00.

- Resumo

Nas conformidades do artigo 65 da lei 9.605 do ano de 1998, pichar ou por outro meio conspurcar edificação urbana está sob disposição de sanções penais e administrativas, por sua vez mais acentuadas quando se trata de monumento ou coisa tombada em virtude de seu valor artístico. No entanto, a prática da pichação mostra-se frequente nos grandes centos urbanos, atingindo, dentre outras construções, os edifícios históricos considerados patrimônios públicos, ocasionando exorbitantes gastos governamentais com ressarcimento.

O projeto TAG – Sistema de Sinalizador de Pichação em Prédios Públicos e Privados – objetiva atuar como agente de fiscalização desses locais que são alvos de vandalismo urbano sob forma de pichação. Tendo em vista a extensão da cidade de Manaus equiparada às demais metrópoles onde este ato ocorre, usamo-la como modelo sistemático para aplicação do protótipo, dividindo-a em áreas de atuação de cada Distrito Integrado de Polícia (DIP), os quais são unidades do Ronda no Bairro na capital e integram as polícias Civil e Militar em um só complexo. A divisão procura diminuir o tempo de chegada das viaturas ao endereço, viabilizando o flagrante do delito.

O sistema é subdividido em duas partes, sendo a primeira um arranjo

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