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DIAGNÓSTICO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA EMPRESA KARISA

Por:   •  26/3/2018  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  281 Visualizações

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...

Tabela 1. Análise gravimétrica.

MESES

PLÁSTICO

1ªquinzena

2ªquinzena

PAPELÃO

1ªquinzena

2ªquinzena

TOTAL

Abril

32 kg 45 kg

33 kg 39 kg

149

Maio

35 kg 33 kg

55 kg 59 kg

182

Junho

29 kg 47 kg

32 kg 49 kg

157

Julho

52 kg 56 kg

55 kg 56 kg

219

Agosto

55 kg 36 kg

58 kg 29 kg

178

Setembro

36 kg 55 kg

32 kg 49 kg

172

Outubro

35 kg 56 kg

44 kg 48 kg

183

Novembro

42 kg 38 kg

48 kg 55 kg

183

1.423

Ao longo de todo o estudo, o resíduo sólido mais presente em relação à quantidade foi o papelão, pois este constituiu 52,07% do total da amostra em questão.

Figura 1. Composição total dos resíduos sólidos ao longo de todo o estudo.

[pic 3][pic 4]

Discussão

A indústria do plástico vem avançando continuamente nos últimos 60 anos. A produção mundial aumentou de 1,7 milhão em 1950 para 265 milhões de toneladas em 2010. (Plastics Europe, 2011). Assim, O entendimento da constituição gravimétrica dos RSUs é um instrumento fundamental para a definição das providencias a serem tomadas com os resíduos desde sua coleta ate o destino final (Alcantara, 2010). Schwarz (1992), ressalta em sua pesquisa que o desenvolvimento econômico e a melhoria de qualidade amplificaram o consumo de plástico no Brasil inicialmente através de importações. De acordo com a NBR 11174, que classifica os resíduos sólidos, o papelão se enquadra na classe II – A não inertes e o modo apropriado de acondicionar esse resíduo é em um local coberto, com o objetivo de evitar qualquer tipo de contaminação com outros tipos de resíduos. Segundo Pinto (2000), o aumento excessivo de consumo de materiais plásticos vem se tornando mais frequente fazendo com que essa quantidade significativa tenha como destino os aterros que dificultam a compactação de outros tipos de resíduos e prejudicam a decomposição dos materiais putrescíveis. A quantidade de embalagens nos resíduos urbanos, por exemplo, é cada vez mais frequente. Devido a sua aplicabilidade em diversos produtos e seu fácil manuseio, as embalagens de papelão são as mais utilizadas no mundo. (Junior e Guadagnin, 2014).

Conclusão

Este é o primeiro diagnóstico de resíduos sólidos realizado na empresa de transporte Karisa onde pode se observar que os resíduos sólidos mais frequentes foram o plástico e o papelão, sendo este ultimo citado o mais abundante durante o período de realização do trabalho. A partir da elaboração deste estudo a Karisa possui um destino correto e lucrativo para o resíduo descartado pela mesma que se transforma agora em fonte de renda para várias famílias que sobrevivem da reciclagem e assim traz melhorias a qualidade ambiental de toda a população residente na cidade. O estudo também poderá auxiliar na construção de um futuro Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS).

Bibliografia

Alcantara, A. J. O. 2010. Composição gravimétrica dos resíduos sólidos urbanos e caracterização química do solo da área de disposição final do Município de Cáceres-MT.

Garutti, S; Santos, Z. C. 2010. Resíduos Sólidos Urbanos como Sistema de Sustentabilidade em Maringá – PR. Revista em Agronegócios e Meio Ambiente, v.3, n.3, p. 341-356.

IBGE, 2010. Censo Populacional. (http://www.ibge.gov.br/cidadesat). Acesso em: 20/04/15.

Junior, O.N.; Guadagnin, M.R. 2014. A função de empresa Aparista na cadeia de reciclagem de papel e papelão no Sul Catarinense. IX Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental. Porto Alegre.

MMA, 2013. O Plano Nacional de Resíduos Sólidos. (http//www.mma.gov.br/estruturas/srhu_urbano/_arquivos). Acesso em: 20/04/15.

Morais, G. M. D. Diagnóstico da Deposição Clandestina de Resíduos de Construção e Demolição em Bairros Periféricos de Uberlândia: subsídios para uma gestão sustentável. Uberlândia, 2006. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Escola de Engenharia, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia.

Oliveira, H. S. 2007. Problemática sócio-ambiental do lixo e gestão da coleta em áreas pobres do Recife-PE: um desafio territorial. Revista de Geografia. Recife: UFPE – DCG/NAPA, v. 24, no 1, jan/abr.

Phillipi,

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