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CCT – Centro de Ciências e Tecnologia

Por:   •  22/5/2018  •  2.359 Palavras (10 Páginas)  •  310 Visualizações

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θ = π ± 2 arc sem (R-r)/C ≅ π ± (D2-D1)/C em radianos

Usar o sinal positivo para a polia maior e o negativo para a polia menor; assim, o sinal da menor é usado para calcular θ, quando ambas as polias são do mesmo material. Para correias cruzadas os ângulos de contato são os mesmos em ambas as polias. Iguais a:

θ = π + 2 arc sem (R + r)/C em radianos,

Onde, temos:

D2 – diâmetro da polia maior

D1 – diâmetro da polia menor

C – distâncias entre os centros das polias

θ - ângulo de contato

- Velocidade das correias.

Segundo F.W. Taylor a velocidade de correia mais econômica se encontra na faixa de 1220 a 1370 m / min, mas atualmente já se consegue chegar com correias de lona e tecido a velocidades de 6100m/min sem que se alterem os custos de operação. Para se encontrar a velocidade de operação ideal deve-se levar em consideração também o material do qual é feita a correia existem catálogos normalizados, como o da ALBA, que nos fornece as informações necessárias para tal cálculo.

Ainda tratando deste aspecto, (velocidade) devemos levar em conta que quanto maior for a velocidade maior será a atuação da força centrípeta, (já citada no início do trabalho) e em conseqüência disto o ângulo de abraçamento se torna menor em velocidades mais altas que em baixas rotações.

Outro fator importante é o balanceamento das polias, que influenciam diretamente nas vibrações do maquinário, ou seja, se as polias não estiverem bem balanceadas, quanto maior for a rotação, maior será o efeito de vibração que poderá causar folgas e até desacoplamentos das partes.

- Espessura e Largura das Correias.

A espessura da correia é usualmente estabelecida no cálculo, dependendo, em certo grau, do tamanho da polia menor. Os diâmetros mínimos recomendados podem ser encontrados em tabelas, entretanto são preferíveis diâmetros maiores por causa da menor flexão por curvatura da correia.

- Capacidade nominal das Correias de Couro

Como sabemos a experiência no uso de correias na indústria é de longo tempo, assim sendo muitos projetos são baseados em valores obtidos ao longo dos anos de utilização das correias, mas, a ALBA determina Potências nominais em Hp por pol de largura de correia que podem ser calculadas com o auxilio da seguinte fórmula:

Hp = (hp/ pol dado na tabela).b.Cm.Cp.(Cf¹xCf²)

Onde:

Hp é a potência nominal que a correia pode transmitir;

.b é a largura da correia em pol;

Cm é o fator de correção devido ao tipo de transmissão;

Cp é o fator de correção devido ao tamanho da polia menor;

Adotando esses cálculos podemos chegar a uma vida útil para as correias de 5 a 7 anos

- Tipos construtivos de correias planas

10.1 Transmissão de correia aberta

É utilizada em eixos paralelos com a mesma direção de rotação. São preferíveis ajustes onde os eixos estejam na direção horizontal. Este é considerado o tipo de transmissão por correia mais comumente utilizado. Podemos citar vários exemplos onde ela é utilizada: correia de direção hidráulica, correia de ar condicionado, no sintonizador de rádios etc.

10.2 Transmissão de correias cruzadas

Utilizadas em eixos paralelos com direção de rotação oposta. Para evitar danos no lugar do cruzamento, deve-se utilizar um acoplamento de correia liso, (de preferência contínua sem grampos) e ainda, com vantagem, separador no cruzamento. Devido às tensões adicionais de estrangulamento nas fibras de contorno na correia deve-se prever que a distância entre eixos dividido pela largura da correia seja maior que 20.

10.3 Transmissão meio cruzadas e angulares

Utilizadas para eixos numa disposição cruzada ou em ângulo. As polias devem ser dispostas de tal maneira que a correia entre no respectivo plano da polia, pois, caso contrário, a correia salta da polia; o lado de saída pode apresentar um ângulo em relação ao plano da polia. Devido às tensões adicionais de estrangulamento, deve-se ter a distância entre eixos duas vezes maior que o diâmetro da polia sem carga, (maior).

10.4 Transmissão por correias cambiáveis

São utilizadas quando se tem uma motorização constante e necessita-se de variação de mudança ou até mesmo parada na transmissão da potência para a correia. Assim a correia é montada sobre dispositivos que proporcionem a mudança de relação para parada ou multiplicação da transmissão. Um caso bastante conhecido nosso, é o da furadeira de mesa, onde se controla a velocidade de rotação por meio de duas polias de degraus.

- Este tópico tratará dos tipos de materiais que são construídas as correias

Correias de Couro:

Correias HG= altamente flexível com até 7% de gordura: universalmente utilizada, principalmente, para grandes solicitações, velocidades e freqüências de flexão e também para uma relação diâmetro/espessura da correia pequena. Como exemplo: esticadores, acionamentos curtos etc.

Correia G= flexível com teor de gordura de até14%: utilizada para transmissões normais, inclusive para transmissões cruzadas e polias cônicas.

Correia F= rígida com teor de gordura de até 25%: utilizada para pequenas velocidades e relação diâmetro/espessura grande, principalmente para acionamentos com polias escalonadas ou cambiáveis, e ainda em lugares poeirentos fechados ou livres.

Correias de Borracha e Balata

Com reforço de algodão ou com cordão de seda. As correias de borracha são resistentes até cerca de 70°C; as correias de balata até 45°C são ainda aplicáveis a choques fortes, e as de cordonéis de balata, devido a sua alta resistência e pequeno alongamento, a solicitações

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