Artigo - Paralisação no Desenvolvimento de uma obra

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A arte de construir reúne um conjunto de profissionais, máquinas, equipamentos e materiais que, associados, produzem com efeito a obra desejada. (ARAÚJO, 19997, p1).

Com isso a parte inicial de uma obra e uma das mais essenciais se tem através do Planejamento da obra. O objetivo de um planejamento é como um todo, evitar futuros problemas que ao decorrer de uma construção possa vir a surgir. Por isso cada etapa se faz bastante relevante, como o gerenciamento de orçamento, contratação de funcionários, avaliação de terreno, entre outros tópicos. Qualquer mínimo erro em cada uma dessas etapas pode colocar em risco a credibilidade da empresa contratada ou até mesmo a vida de todos os envolvidos. Na execução da obra é que já se pode relacionar todo o processo de organização ir observando possíveis problemas que apenas na fase de planejamento já poderia ser evitado, além de se economizar com gastos de reparação ou na finalização da obra.

2.2 OBRAS RESIDÊNCIAIS

Em obras residenciais um dos mais típicos problemas observados em construtoras é a utilização de materiais não confiáveis do início ao fim da conclusão dos prédios. Problemas como esses acabam resultando em casa inconfiáveis em se residir, podendo trazer falhas graves no levantamento, parte elétrica e até mesmo no tratamento de esgoto. Todos esses aspectos acabam ajudando também para a não-conclusão da obra, juntando a cada dia mais estatísticas de obras paralisadas por imprudência ou falta de planejamento.

A paralisação desse tipo de obra acaba causando também um alto prejuízo ao cliente que espera por tal resultado, mas que não tem suas expectativas satisfeitas, que foram comprometidas pela empresa responsável. Vários casos relatados sobre essa questão vem se tornando cada vez mais observável nos grandes e pequenos municípios do Brasil. Casos como esse acaba tornando a tona a indignação trazida por todos aqueles que saíram prejudicados por tal situação. Exemplificando esse tipo de evento, podemos citar as diversas casas do Programa do governo “Minha casa, minha vida”, que tem como objetivo incluir pessoas de baixa renda à uma moradia digna. Mas basicamente “digna” não é a palavra correta a ser caracterizada às casas distribuídas. Já que muitas da vezes essas residências não chegam a ser concluídas ou são “finalizadas” de modo medíocre, ainda a ser entregues a diversas famílias, e até colocando-as em risco.

Infelizmente obras como essa no Brasil acabam sendo acompanhadas de altos investimentos, e sendo retornadas com baixa qualidade moradia para os residentes, colocando assim em risco a confiança na ética dos administradores públicos e nas empresas contratadas para o serviço.

O corte de gastos também é uma simples brecha para uma série de erros possíveis no levantamento de uma obra, que também pode acarretar uma futura suspensão de todo o acabamento da obra. Essa realidade, acaba culminando posteriormente em gastos de reparação que poderiam ser evitados desde uma avaliação melhor de todas as necessidades reais de uma finalização responsável de um prédio residencial.

2.3 OBRAS PÚBLICAS

Hospitais, escolas, estradas...Um dos principais tipos de obra de inclusão a população a direitos básicos, infelizmente são prédios em que são cada vez mais comum de se ver de forma paralisada ou ainda inacabada, e que ainda por início tem um certo orçamento e que ao longo da construção vai aumentando seu faturamento de gastos. Em grande parte dos casos, isso ocorre por uma grande falta de ética por governantes públicos, em que ocorre altos vexames de corrupção de desvio de dinheiro que deveria ser enviado e investido pra obra públicas. Todo esse processo acaba que resultando em milhares de obras desperdiçadas e bloqueadas por todo o Brasil.

Uma administração inadequada das cidades do país, faz com ocorra consequências graves no gerenciamento de projetos por profissionais não qualificados. Um exemplo bastante óbvio da falta de consciência governamental e planejamento de obra, foi a tentativa de levantamento de um Aquário no estado do Ceará, em Fortaleza em que inicialmente foi orçamentada em 150 milhões dos cofres públicos, mas que depois se tornou impossível de se concluir, por resultar em gastos muito mais altos do que o planejado inicialmente. “O custo de uma obra decresce à medida que ela é mais planejada e controlada, pois assim eliminam-se custos adicionais provenientes de improvisações, perdas, baixa produtividade, etc.” (Assed, 1986).Hoje a obra se encontra totalmente paralisada, tornando um símbolo físico de todo o prejuízo alcançado pelo governo, como mostra a imagem a seguir:

Fonte: Acesso em 03/06/2017[pic 3]

2.4 PREJUÍZO

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir de todas as etapas vistas e analisadas podemos constatar a evidência do impacto de como uma obra inacabada pode trazer riscos e problemas no campo da construção civil e a toda sociedade, sabendo a necessidade e as vantagens trazidas por toda as etapas de planejamento de uma obra ao longo do tempo.

Tendo em vista esse fato, as instituições de ensino básico e superior devem acompanhar e repassar todo e qualquer tipo de plano de edificação, afim de lançar profissionais responsáveis na Indústria Civil para o mercado de trabalho, em que cada vez mais se torna disputado. No entanto também cabe ao estudante o papel de buscar e pesquisar medidas de ética de trabalho e cuidado para com cada nova obra, com o intuito de ser finalizada com grande sucesso, sem atingir futuros erros prejudiciais a empresa e clientes. Desse modo estar sempre atento as novas formas do mundo contemporâneo de evitar erros banais, já é um grande auxilio, como os mais diversos aplicativos, que a exemplo podem prever e calcular variadas formas de estruturas em um levantamento.

A conscientização da diferença que um planejamento traz a evolução da área civil, da mesma forma em se observar como uma obra parada ou inacabada pode trazer sérios riscos