RECENSÃO CRÍTICA de artigo “Inovação Colaborativa: Uma Abordagem Aberta no Desenvolvimento de Novos Produtos”
Por: SonSolimar • 20/9/2018 • 962 Palavras (4 Páginas) • 412 Visualizações
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Tal sugestão é suportada pela participação efetiva no processo de alguns agentes externos, como os hipotéticos utilizadores da viatura, os quais por meio de um processo interativo puderam apresentar as suas sugestões de caraterísticas e funcionalidades a incorporar no produto; tal foi levado a cabo através de uma plataforma colocada na Internet para o efeito. Outros intervenientes neste processo de foram algumas instituições de investigação, start-up’s e fornecedores, todos contribuindo com os seus aportes na pesquisa e desenvolvimento do produto, num esquema colaborativo em rede.
Para melhor compreensão dos resultados, é apresentada no trabalho uma síntese dos mesmos, na qual se faz uma ligação entre: as práticas de inovação colaborativa levadas a cabo, as fases do processo de inovação, os agentes externos que as realizaram e a contribuição específica dada para uma determinada caraterística ou funcionalidade incorporada no veículo.
Os autores apontam como limitação do estudo o facto de o projeto em questão se referir a um concept car, não representando por isso os padrões normais de desenvolvimento de um automóvel de série. Sugerem para pesquisas posteriores que se faça a comparação das perceções dos agentes externos acerca deste processo de desenvolvimento participativo, com as mesmas perceções evidenciadas internamente pelos elementos da empresa.
O âmbito deste estudo enquadra-se no facto de no contexto atual de uma economia globalizada, com uma crescente competição, o papel da inovação ser cada vez mais determinante na aquisição de vantagens competitivas. Já Schumpeter (1934) indicava a inovação como “fonte fundamental para a geração de uma vantagem competitiva, desenvolvimento económico e mudanças na sociedade”. Neste sentido, é pertinente estudar formas de as empresas potenciarem os seus processos de inovação, através da transição de um modelo de inovação mais fechado para um outro mais aberto, que responderá melhor aos desafios contemporâneos e à inerente complexidade tecnologia do ambiente económico-social dos dias de hoje.
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