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O Artigo Desenvolvimento

Por:   •  27/10/2018  •  4.830 Palavras (20 Páginas)  •  296 Visualizações

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19

7 REFERÊNCIAS 20

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INTRODUÇÃO

A família e a escola constitui uma instituição fundamental na formação e na educação das crianças, para desencadear os processos evolutivos atuando como propulsores ou inibidores do seu crescimento físico, intelectual e social.

A escola constitui um contexto no qual a criança investe seu tempo em atividades diferenciadas ligadas às tarefas normais do cotidiano, como leitura, pesquisa, interação com outras crianças e novas descobertas. Já na família onde se desenvolve os primeiros valores morais da criança, não deixando assim toda essa responsabilidade a escola, vendo que a família é a base principal para educação.

Mesmo a maioria dos sistemas educacionais defenda a posição de que a educação inicial é de responsabilidade da família, pelo fato de considerar esse ambiente familiar como ideal para o desenvolvimento e educação das crianças.

Essa linha de pensamento defendida por grande parte dos sistemas educacionais não leva em consideração o fato de haver problemas estruturais nas famílias e que crianças que convivem nesse tipo de ambiente, geralmente não têm o devido acompanhamento no desenvolvimento educacional, tanto no ambiente escolar, no qual na maioria dos casos os pais não se fazem presentes no monitoramento dos filhos, quanto no ambiente familiar, no qual não há um controle da disciplina transmitida para a criança, e, ainda, nem sempre a educação familiar é realizada pelos seus próprios pais.

Sendo assim, os pais precisam conhecer e discutir os objetivos da proposta pedagógica e os meios organizados para atingi-los, além de trocar opiniões sobre como o cotidiano escolar se liga a esse plano. Posteriormente, a prática de reunir os pais periodicamente, para informá-los e discutir algumas mudanças a serem feitas no cotidiano das crianças, pode garantir que suas famílias apoiem os filhos de forma tranquila (OLIVEIRA, 2002, p. 181).

A família deve ser parceira, aliada à escola e aos professores, para juntos oferecerem um trabalho de envolvimento e cumplicidade nos assuntos relacionados ao ambiente escolar. A discussão sobre como envolver a família no processo de aprendizagem na escola não é recente, promover a co-responsabilidade exige desafios. Mas a mudança e a perspectiva de integração entre família e escola devem ser incentivadas e analisadas constantemente. Esta luta se faz necessária para contribuir no processo de ensino-aprendizagem do educando, pois somente com a família interagindo com as escolas é que terá além de uma boa formação, uma preparação para tomar atitudes para enfrentar as dificuldades que certamente virão no decorrer de sua vida.

A escolha desse tema para a produção desse artigo se deu a partir da percepção de problemas causados pela ausência de familiares no acompanhamento escolar das crianças comprometendo, assim, o desenvolvimento psicológico satisfatório das mesmas.

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OBJETIVOS

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OBJETIVO GERAL

-Descrever o papel da família-escola no processo de desenvolvimento psicológico da criança;

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Conhecer as formas de participação da família na escola;

- A importância da família no desenvolvimento psicossocial da criança

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METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada em artigos, livros e internet com a temática estudada. A pesquisa foi realizada no período de Junho de 2015 a Novembro de 2015.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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FAMÍLIA – CONTEXTO SÓCIOHISTÓRICO

Ao longo dos anos, vem se estudando a relação família-escola num contexto geral do desenvolvimento do ser humano. A família como algo que se define por uma história que se conta aos indivíduos, desde que nascem, por palavras, gestos, atitudes ou silêncios e que será por eles reproduzidas e resignificada, à sua maneira tendo como base os elementos acessíveis aos indivíduos na cultura e nas sociedades em que vivem.

Nas famílias em situação de risco a figura paterna, tem um papel simbólico de autoridade moral, como chefe de família e responsável pela respeitabilidade da família com o mundo externo, sua posição dentro de casa é considerada de respeito. Estes são padrões patriarcais de base de sustentação na qual se baseiam. É na família que compartilha- se um cotidiano, planeja-se o futuro formam-se crianças e adolescentes, acontece a transmissão de tradições e o projeto de vida em comum.

Ao identificarmos a família como uma associação de pessoas que escolhe conviver por razões afetivas e assume um compromisso de cuidado mútuo podemos compreender que no contexto atual de negação de direitos, quando a família é submetida a condições tão adversas, que longe de constitui-la em um núcleo de satisfação das necessidades básicas do individuo, mal possibilitam que ela atue como um fator de proteção contra a indigência e a miséria.

Este modelo de família patriarcal nos trouxe uma nova visão de família, onde algumas mulheres eram submissas ao pai quando solteiras e depois de casadas, aos maridos e em caso de falecimento do mesmo, eram os filhos mais velhos quem assumiriam as responsabilidades.

A educação dos filhos nesta época era responsabilidade das mães. Elas davam a vida a seus filhos, embora os mesmos fossem cuidados e amamentados pelas escravas consideradas “amas de leite”. Com a evolução familiar, as mães passavam a conviver cada vez menos com

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