ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE AGREGADOS MIÚDOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CATALÃO GOIÁS

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Teve sua origem no século XV, quando os alemães introduziram as primeiras telas de arame para o peneiramento de minérios. Foram os primeiros sinais do avanço tecnológico que culminariam em operações mecanizadas com o uso de telas de arame. O peneiramento permitiu a obtenção de materiais com vários tamanhos e de forma eficiente, reduzindo custos com britagem e moagem. Sampaio et al (2007) considera que o surgimento do peneiramento, permitiu uma melhor classificação dos materiais a serem comercializados.

Os agregados são materiais utilizados em larga escala na construção civil na produção de argamassas e concretos. Podem ser classificados em agregados graúdos e miúdos. O primeiro é normalmente resultado da britagem de rochas e o último tem origem na dragagem de material no fundo de leito de rios. São comercializados em diversas faixas granulométricas que são padronizadas segundo a NBR 7211 (2009).

A divisão em faixas granulométricas destes agregados é realizada por meio de peneiramento industrial. O mercado disponibiliza uma grande quantidade de equipamentos para esta operação. O tamanho da abertura da tela depende da faixa granulométrica de agregado desejada. De acordo com a norma NBR 7211 (1983) os agregados graúdos são aqueles que passam pela peneira de malha 75 mm e ficam retidos em 4,75 mm. Os agregados miúdos são aqueles que passam na última malha mencionada. Dentro desta faixa ainda pode haver subclassificações como brita 0, brita 1, brita 2, brita 3, brita 4, brita 5 e areia muito fina, fina, média e grossa, segundo o exposto pela norma.

O peneiramento laboratorial é realizado para analisar granulometricamente os materiais e, no caso dos agregados, permitir avaliar a veracidade granulométrica segundo o proposto pela norma regulamentadora. É realizado por meio de ensaios com amostras de lotes dos materiais através de peneiradores de laboratório. Peneiras com várias malhas (aberturas) auxiliam este procedimento.

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JUSTIFICATIVA

Diante da necessidade de obtenção de agregados de acordo com o padronizado pelas normas regulamentadoras surge o problema de estudo deste trabalho: Os agregados miúdos provenientes de leitos de rios da região de Catalão/Goiás realmente obedecem a especificação granulométrica definida pela norma NBR 7211 (1983)? Portanto, este trabalho se justifica pela necessidade de verificar a real compatibilidade dos agregados miúdos com o proposto pela norma.

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OBJETIVOS

Através do problema de estudo surge um objetivo geral principal e alguns específicos que serão apresentados na sequência.

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Objetivo geral

Verificar granulometricamente a compatibilidade de agregados miúdos provenientes da região de Catalão/Goiás com o padrão estabelecido pela norma.

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Objetivos específicos

Para atingir o objetivo geral são necessários alguns objetivos específicos:

- Revisão bibliográfica sobre o tema;

- Coleta de amostras;

- Análise granulométrica;

- Análise dos resultados.

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ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho está dividido em 5 seções. A primeira abrange a introdução sobre o tema, os objetivos e a justificava do trabalho. A segunda realiza uma revisão bibliográfica sobre o assunto e a terceira apresenta a metodologia utilizada na realização dos ensaios granulométricos. Os resultados são apresentados na quarta seção e a última traz as conclusões.

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PENEIRAMENTO

O peneiramento (industrial e laboratorial) é utilizado para a separação de materiais por tamanhos uniformes. O material é separado desde a maior até a menor granulometria, passando por várias peneiras até conseguir a menor granulometria possível do material.

Segundo Chaves et al (2003) o peneiramento é a operação de separação de uma população de partículas em duas frações de tamanhos diferentes. Cada partícula tem apenas a possibilidade de passar ou de ficar retida. Os dois produtos chama-se “oversize” ou retido e “undersize” ou passante. O material peneirado ele pode estar a seco, mais utilizado, ou se encontrar em forma de polpa.

A tendência do formato das peneiras dependerá do maquinário feito pelo fabricante do qual será operado, podendo ser encontradas de formas arredondadas e geralmente quadradas. Os agregados ao passarem pelo peneiramento tendem a ser retidos nas aberturas das peneiras, ou seja, as malhas. O tamanho das malhas (mesh) será determinado, conforme a granulometria dos materiais utilizados, podendo varias de 4 até 500 mesh, entretanto peneiras mais finas de 100 ou 150 mesh, são raramente usadas com agregados miúdos.

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PENEIRAMENTO INDRUSTRIAL

O peneiramento industrial é uma das formas mais amplas encontradas para a realização da separação das granulometrias. Podendo ser encontrados variadas aberturas geométricas de peneiras, possibilitando uma boa concentração de diferentes granulometrias. Segundo Valadão (2007) a granulometria de aplicações vai desde os maiores tamanhos até em média de 250 µm. O peneiramento industrial pode ser realizado a seco ou a úmido. A seco podendo obter partículas que variam entre 0,4 mm até mais finas como 50 µm. Já a realização do peneiramento a seco pode ter uma eficaz de partículas de até 1,7 mm.

Neste caso podemos encontrar vários modelos de equipamentos utilizados no peneiramento industrial (grelhas, peneira rotativa, peneira vibratória, peneira de DSM, peneira escalpadora e a de alta frequência).

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Grelhas

As grelhas são compostas por barras paralelas de metal com tamanho regular e uniforme entre elas. Elas são classificadas de acordo com o movimento produzido, sendo elas Fixas e Móveis. As grelhas fixas atuam de acordo com a gravidade, por isso elas são inclinadas. As grelhas móveis são aquelas que atuam por meio vibratório, sendo elas as Grelhas