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A Engenharia de Metodos

Por:   •  22/8/2018  •  2.791 Palavras (12 Páginas)  •  353 Visualizações

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Com seus estudos Taylor se convenceu de que não havia relação direta entre a energia que um homem pode despender e o efeito do cansaço, proveniente do trabalho, no homem. No entanto Taylor descobriu que, para trabalhos muito pesados, o fator que controlava a quantidade de energia que um homem despendia estava relacionado com os períodos de trabalho e de descanso e, principalmente, com a duração e frequência destes últimos. (Barnes, 1977).

Assim Taylor conclui que primeiramente deve ser definido o melhor método de processo, após é feito a padronização dos métodos e passado um treinamento ao operador.

3.1 - CRONOANÁLISE

Miranda (2009) relata que a cronoanálise analisa os métodos, materiais, ferramentas e instalações utilizadas para a execução de um trabalho com o objetivo de encontrar uma forma mais econômica de se fazer um trabalho, normalizar os métodos, materiais, ferramentas e instalações, determinar de forma exata e confiável o tempo necessário para um empregado realizar um trabalho em ritmo normal (Tempo Padrão).

Então a cronoanálise na empresa é designada para analisar os tempos padrões de cada produto, permitindo que o empreendedor conheça a capacidade produtiva de sua empresa, ou o quando de operadores e maquinas necessários para alcançar uma determinada meta de produção.

O principal instrumento a ser usado nessa ferramenta é o cronometro, que usados para contar o tempo de múltiplos ciclos de cada operação, que após de algumas contagens prévias deverá se calcular o número absoluto de ciclo de cronometragens; necessárias para o resultando do TM (Tempo Médio), que é fundamental no cálculo para obtenção do TP (Tempo Padrão). Para se calcular o número de ciclos a serem cronometrados utiliza-se a formula:

(1)[pic 1]

n = número de ciclos a serem cronometrados;

z = coeficiente da distribuição normal padrão para uma probabilidade determinada (confiabilidade);

R = amplitude da amostra;

d2 = coeficiente em função do número de cronometragens realizadas preliminarmente;

x = média da amostra.

Deve-se consultar a tabela dos valores da probabilidade e do erro relativo que são desejados. Na pratica, costuma-se utilizar probabilidade entre 90% e 95%, e erro relativo variando entre 5% e 10%.

3.2 - FATOR DE RITMO (VELOCIDADE DO OPERADOR

Conforme Barnes (1977) há muitos métodos de se chegar a avaliação do ritmo, todos eles dependendo da opinião pessoal do analista do estudo de tempos. Um dos métodos mais comuns de avaliação do ritmo consiste na determinação de um fator para a operação considerada como um todo ou 100%. Seu objetivo é determinar o nível médio de execução com o qual o operador trabalhava durante a coleta dos dados. Esta avaliação é registrada na folha de observações na forma de um fator de ritmo

E ainda de acordo com Martins (2005), para evitar erro é prática habitual o treinamento e o retreinamento sistemático e contínuo da equipe de cronometristas utilizando-se operações padronizada (distribuição de um baralho de 52 cartas, andar 15 metros no plano) ou operações realizadas dentro da empresa e para as quais e tenha convencionado tempo que representa a velocidade normal 100.

Na realização do trabalho foi observado a velocidade do operador através da cronometragem de tempo que ele leva para a distribuição de 52 cartas de baralho para 4 pessoas, levando em consideração 100% como 0,5 minutos. Conforme a formula 2:

(2)[pic 2]

3.3 - DETERMINAÇÃO DO TEMPO NORMAL E PADRÃO

De acordo com Martins (2005), uma vez obtidas as "cronometragens válidas”, deve-se: calcular a média das cronometragens, obtendo-se o tempo cronometrado (TC) ou tempo médio {TM);

Para calcular o tempo normal (TN), (Tempo médio das amostras x Fator de ritmo), utiliza-se a expressão 3:

TN = TC X V; (3)

Ainda segundo o autor à tolerância para atendimento às necessidades pessoais, considera-se suficiente um tempo entre 10min e 25min (5% aproximadamente) por dia de trabalho de 8 horas. E o Fator de tolerância (FT) pode ser calculado pela fórmula 4:

FT = (1 + ) (4)[pic 3]

Para calcular o tempo padrão (TP), (Tempo normal x Fator de tolerância), usa-se a expressão 5:

TP = TN X FT. (5)

Sabendo o tempo disponível de trabalho diário e após o cálculo do tempo padrão é possível mensurar a capacidade produtiva da empresa, através da formula 6:

CP=TD/TP (6)

3.4 - FLUXOGRAMA EM FOLHA DE OBSERVAÇÃO

De acordo com Grimas (2011) Fluxograma é a representação gráfica que apresenta a sequência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.

Ainda segundo o autor o fluxograma objetiva, entre outros, os seguintes aspectos principais:

- Padronizar a representação dos métodos e os procedimentos administrativos;

- Maior rapidez na descrição dos métodos administrativos;

- Facilitar a leitura e o entendimento;

- Facilitar a localização e a identificação dos aspectos mais importantes;

- Maior flexibilidade;

- Melhor grau de análise.

O fluxograma objetiva evidenciar a sequência de um trabalho, permitindo a visualização dos movimentos ilógicos e a dispersão de recursos materiais e humanos. Constitui o fundamento básico de todo trabalho racionalizado, pois não basta fazer sua divisão, sendo necessário bem dispô-lo no tempo e no espaço.

Segundo Oliveira (2009) existem, basicamente, dois tipos de fluxogramas: o fluxograma vertical e o fluxograma horizontal com suas. No trabalho apresentado será adotado o fluxograma vertical ou conhecido com folha de observação que possui para serem marcados os processos de; operação,

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