RELATÓRIO DE INSPEÇÃO – TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA DOS DUTOS DE BARRAS TIPO BARRAS COLADAS 480 V

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Seção 4 - CONCEITOS TÉCNICOS

Cada um destes tipos de energia irradiada desempenha um papel na análise térmica e deve ser compreendido . O equipamento RI recebe todos os três tipos de energia , mas não todos indicar a temperatura real do alvo . Estes tipos de energia gerar três dos quatro aparentes fontes de diferença de temperatura ( emittance , refletividade , geométrico, e as diferenças de transmitância ) . refere-se a diferença geométricos as variações na forma do alvo , a textura da superfície do alvo , e se existem cavidades naturais criadas devido à forma do alvo . Todas as quatro diferenças de temperatura tem de ser reconhecida e tidos em conta na inspecção de modo que uma medição precisa e comparação da radiação emitida é determinada .

Emissividade

Reflexividade

Trasmissão

Diferença Geométrica

Corrente X Temperatura

Radiação e Conceito de Energia

Seção 5- DETALHES DA INSPEÇÃO

5.1 – Pré-análise dos dados

Antes da realização da inspeção no duto amostral foi realizado uma análise das temperaturas encontradas no relatório da Infraterm. A figura abaixo mostra o termograma realizado com a fotografia real do local onde o duto está instalado.

A temperatura máxima encontrada no equipamento foi de 36.4ºC com uma temperatura ambiente de 17.5 ºC de ambiente. O delta T encontrado portanto foi de 18.9 ºC.O relatório também conclui que o barramento está com mau contato.

De acordo com a norma ANSI/NETA MTS- 2011 em sua tabela 100.18 descreve que com a diferença de temperatura entre ambiente e o componente encontrada de 11 a 20ºC, pode indicar uma deficiência e o reparo deve ser executado quando houver uma parada. Neste ponto o relatório apresentado pela Infraterm está de acordo com o exigido na norma.

Porém a norma se refere a estes valores quando não indicados nas normas vigentes do equipamento. As normas NBR-IEC-60439-1 e 6 referentes a equipamentos de baixa tensão e barramentos blindados permitem a elevação de temperatura máxima em relação ao invólucro e aos materiais isolantes.

O caso mais crítico e que deve ser considerado como parâmetro nesta medição é do invólucro metálico (elevação de 55K acima da temperatura ambiente) até a sua corrente nominal. Portanto podemos concluir que o barramento está trabalhando com uma temperatura baixa em relação a máxima permitida. Assumindo que não foi apresentado no relatório qual a corrente que o duto de barras estava sendo submetido.

O ideal no caso de uma termografia é a verificação das correntes de fases, que evita a errônea medição com desequilíbrio de carga, e permite a previsão de temperatura de acordo com o cálculo de elevação da temperatura do barramento em função da corrente e potência dissipada por radiação e convecção.

Para uma medição de pontos quentes recomenda-se analisar o delta T entre componentes para efetiva comparação de desempenho.

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Assinatura do Cliente - Eldorado

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Marcos Paulo da Silva – CREA 5069710049/SP

EBEA Engenharia