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A Microscopia do Amido

Por:   •  27/6/2018  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  487 Visualizações

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Resultados e Discussão

O amido de trigo apresenta grãos maiores, lenticulares e ovalados, os grãos que são menores têm uma forma arredondada, o hilo foi visto apenas em alguns grãos. Segundo a Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA), o amido de trigo possui duas formas de grãos, nitidamente diferenciadas e quase sem formas intermediárias: grãos grandes, lenticulares, redondos, ovais e sub-reniformes, algumas vezes fendidos nos bordos; apresentam camadas concêntricas pouco distintas, assim como o hilo sob a forma de um ponto central ou uma simples linha; medem, em média, de 28 μm a 35 μm de diâmetro. Vistos de perfil, são elípticos, alongados, quase fusiformes, sulcados por uma fenda, às vezes bastante larga. Os grãos menores são arredondados, facetados pela compressão mútua, medindo de 2 μm a 9 μm (5 μm a 7 μm, em média) de diâmetro. Também se apresentam em alguns grupos de dois a quatro grãos. (ANVISA,2010).

O amido de Milho demostrou que os grânulos possuem forma poliédrica achatada, ligeiramente curva com o hilo mais pontuado e estrelado, alguns grânulos encontravam-se danificados. De acordo com o texto da ANVISA os grãos do amido de milho quando provenientes da periferia do albúmen são poliédricos, fortemente comprimidos, mostrando hilo arredondado, rachado ou estelar e medem, em média, 14 μm a 20 μm de diâmetro. Quando oriundos da parte mais central do albúmen mostram contorno pouco anguloso, irregularmente arredondado e são alongados, ovoides ou piriformes e com o hilo maior; e medem, em média, 10 μm a 35 μm. Os grãos menores agrupam-se, por vezes, assemelhando-se a grãos compostos. (ANVISA, 2010).

Observou-se na lâmina do amido de arroz que os grânulos estavam muito agrupados, de tamanho pequeno, em formato de cachos, não foi possível a identificação dos hilos. Isto era esperado visto que a ANVISA declara: “Grãos muito pequenos, poliédricos, com ângulos agudos e arestas retas, comumente reunidos em grupos, com diâmetro de 2 μm a 10 μm (4 μm a 6 μm, em média). Os grãos arredondados são raros e o hilo frequentemente está ausente ou aparece como diminuta pontuação. ” (ANVISA, 2010).

A lâmina de batata mostrou que tem formato oval, foi possível observar as lamelas excêntricas, e o hilo visível, pontuado e excêntrico. Era esperado esse tipo de visualização de acordo com a declaração da Anvisa: “Grãos simples, irregularmente ovoides ou subesféricos, raramente agrupados aos pares ou trios, característicos. Os grãos ovoides são desigualmente alongados ou triangulares, de 30 μm a 100 μm de diâmetro. Os grãos subesféricos medem de 10 μm a 35 μm. O hilo é redondo, excentricamente disposto na parte mais estreita do grão, com estrias bem nítidas e concêntricas. ” (ANVISA, 2010).

Analisou-se também as características do amido de mandioca que apresentou grãos irregulares, arredondados e em forma de dedal. O hilo estava nítido, centralizado, pontuado e linear. A ANVISA informa que: “Os grãos variam de 25 μm a 35 μm de diâmetro, irregularmente arredondados, em forma de dedal, de esfera truncada em uma ou várias faces, com hilo pontuado, linear ou estrelado, central e bem nítido. ” (ANVISA, 2010). O que coincide com o que foi visto na aula.

A última Lâmina observada foi referente ao amido solúvel, não foi possível uma boa visualização, podendo estar a lâmina já ressecada, mas o pouco que conseguiu-se observar mostrava características semelhantes ao amido de milho.

Foi mostrada uma lâmina surpresa não identificada, para que pudéssemos nomear, de acordo com as características vistas, de qual amido se tratava. Visualizaram-se grânulos ovais, com hilo pontuado e excêntrico e lamelas visíveis, podendo ser definido como amido de batata.

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Conclusão

Pode-se concluir a importância das análises de microscopia do amido, como método de evitar fraudes, adulterações. Tais características analisadas foram coerentes com a literatura encontrada, possibilitando identificar a origem botânica dos amidos.

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Referências

Agência Nacional de vigilância Sanitária (ANVISA). Farmacopeia brasileira, vol. 2, Brasília, 2010. Acesso em: 21 de março de 2017, disponível em: http:// www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/arquivos/cp.../AMIDO_CP.doc.

DENARDIN, C. C, SILVA, L, P. Estrutura dos grânulos de amido e sua relação com propriedades físico-químicas, Ciência Rural, Santa Maria online, ISSN 0103-8478. Disponível em: http:// http://www.scielo.br/pdf/cr/2009nahead/a109cr517.pdf, acesso em: 21 de março de 2017.

LEONEL, M. Análise da forma e tamanho de grânulos de amidos de diferentes fontes botânicas, Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 27(3): 579-588, jul.-set. 2007. Página: 585. Disponível em: http:// http://www.scielo.br/pdf/cta/v27n3/a24v27n3.pdf, acesso em: 21 de março de 2017.

LINDEBOOM, N. et al. Analytical, biochemical and physicochemical aspects of starch granule size, with emphasis on small granule starches: a review. Starch/Stärke,

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