A Microscopia

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Existem algumas ideias principais de teoria celular:

- Todo ser vivo seja formado por células.

- A vida depende da autonomia e da integridade da célula.

- Toda célula é portadora de material genético, o DNA e o RNA.

- A célula é responsável por todo o metabolismo do organismo, em conjunto com outras, forma os sistemas.

A teoria celular possui três ideias fundamentais.

- Todos os seres vivos são formados por células e por estruturas que elas produzem; as células são, portanto, as unidades morfológicas dos seres vivos.

- As atividades essências que caracterizam a vida ocorrem no interior das células; estão são, portanto, as unidades funcionais ou fisiológicas dos seres vivos.

- Novas células formam-se apenas pela reprodução de células preexistentes, por meio de um processo denominado divisão celular.

A descoberta da célula e o desenvolvimento da teoria celular abriram um novo campo de estudo na área de Biologia: a Citologia, que investiga a estrutura e o funcionamento das células vivas.

Técnicas de preparação citológica

Esfregaço

Se o material biológico é constituído por células isoladas ou fracamente unidas entre si, pode-se simplesmente espalhá-lo sobre a lâmina de vidro, processo conhecido por esfregaço.

A técnica de esfregaço pode também ser utilizada para observar células de revestimentos mucosos, as quais se soltam com certa facilidade.

Corte manual

Quando o material biológico tem células firmemente unidas entre si, é necessário cortá-lo em fatias finas, denominadas cortes histológicos. Com uma lâmina bem afiada, é possível cortar manualmente certos materiais vegetais relativamente rígidos e observá-los a fresco, com uma pequena gota de água entre a lâmina e a lamínula.

Microscópio óptico

[pic 6] Os microscópios ópticos possuem três conjuntos principais de lentes ópticas, fabricadas em vídeo ou cristal: lentes condensadoras, lentes objetivas e lentes oculares.[pic 7]

O microscópio sempre vai ter um condensador, as lentes que o compõem tem por sua função condensar a luz que incide no objeto em observação As lentes objetivas, consideradas as mais importantes do microscópio, são responsáveis pela formação da imagem. As lentes oculares, que ficam próximas ao olho, projetam a imagem.

Em sem trajeto, a luz que atravessa o objeto em observação passa pelas lentes da objetiva e da ocular do microscópio e chega ao olho do observador, onde é percebida como uma imagem ampliada.

O valor da ampliação é calculado pelo aumento nominal da lente objetiva vezes o aumento nominal fornecido pela ocular.

Técnicas para observação ao microscópio óptico

Observação vital

Uma técnica citológica muito simples é a observação vital. Nesse caso, o material biológico vivo é colocado sobre uma lâmina retangular de vidro e coberto com uma lamínula, também de vidro.

Fixação e coloração de células

A observação vital permite distinguir poucas estruturas intracelulares; para evidenciar os detalhes internos das células, o material biológico tem de passar por diferentes tratamentos antes de ser observado.

O primeiro tratamento empregado nas preparações citológicas é geralmente a fixação, que consiste em matar rapidamente as células, preservando ao máximo sua estrutura interna, como se fosse uma espécie de mumificação. Esse efeito é obtido mergulhando-se as células em líquidos fixadores, que preservam o aspecto geral da célula e das estruturas celulares.

Mesmo após de terem sidos fixadas, as estruturas celulares ainda apresentam pouco contraste e pouca distinção entre si. Para não ter que passar por essa dificuldade, os cientistas desenvolveram técnicas de coloração, que permitem colorir diferencialmente as diversas estruturas celulares, realçando-as.

As técnicas de coloração consistem em mergulhar preparações de células previamente fixadas em soluções de substâncias corantes. Assim, depois que a preparação é retirada do corante, lavada e observada ao microscópio, essas estruturas tornam-se coloridas e destacam-se entre as outras.

Microscópios eletrônicos

[pic 8] Na década de 1950, a pesquisa biológica começou a empregar microscópios eletrônicos, o que fez com estudos mais detalhados da estrutura interna das células pudessem ser observadas. Enquanto os microscópios ópticos fornecem aumentos máximos de 1.500 vezes, os eletrônicos podem ter um aumento de 5 mil a 100 mil vezes.[pic 9]

Existem dois tipos de microscópios eletrônicos: microscópio eletrônico de transmissão e o microscópio eletrônico de varredura.

O microscópio eletrônico revolucionou o estudo das células. A membrana plasmática, invisível ao microscópio óptico, foi visualizada com essa inovadora tecnologia. O citoplasma das células de animais e de plantas, que parecia um líquido homogêneo ao microscópio óptico, revelou-se um complexo labirinto membranoso, com tubos, bolsas, grânulos e filamentos banhados por um fluido viscoso. Atualmente, os microscópios modernos permitem visualizar até mesmo moléculas de grande tamanho, como as de proteína e DNA.

O microscópio eletrônico revelou também a existência dos dois tipos básicos de célula: procarióticas, típicas de bactéria e de arqueas, e eucarióticas, presentes em todos os demais seres vivos, como protozoários, fungos, algas, plantas e animais.

As células eucarióticas têm o citoplasma repleto de canais, bolsas e outras estruturas membranosas, sendo uma delas o núcleo, onde está localizado os cromossomos.

As células procarióticas são mais simples que as eucarióticas, e seu citoplasma não tem estruturas membranosas nem núcleo; o “cromossomo” bacteriano concentra-se em uma região da célula chamada de nucleóide.

Descrição experimental

Materiais

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