A Lubrificação Preventiva
Por: Salezio.Francisco • 24/9/2018 • 1.887 Palavras (8 Páginas) • 315 Visualizações
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O excesso de lubrificante em um rolamento acaba nem sendo útil para a vida do mesmo, pois fazendo a lubrificação correta e a frequência ideal para que não falte e nem desperdice lubrificante; podemos alcanças resultados satisfatórios de acordo com as especificações do fabricante;
Com o plano de lubrificação em ordem e funcionando corretamente podemos avaliar como está sendo o rendimento dos equipamentos, não chegando a ter retrabalho para relubrificação constantemente, podemos até fazer uma avaliação no quadro de funcionários para saber se estamos com funcionários sobrando, sendo assim a empresa estará reduzindo custo tanto quanto à compra de lubrificante como no quadro de funcionários.
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4 - Fundamentação Teórica
4.1 – A História da lubrificação
Segundo estudos por volta de 2500 a.C, já utilizavam lubrificantes a partir de sebo de boi e carneiro, com a finalidade de reduzir o atrito entre os trenós e o solo para as construções das pirâmides. Segue a seguir figura 1 referente ao texto acima.
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Figura 1 – Egípcios transportando pedra
Certo tempo depois os Gregos utilizar como lubrificantes produtos a partir de gordura animal que seriam utilizados para reduzir o atrito nas rodas de bigas que eram o transporte da época.
Por volta do século XIII os vikings, começaram a utilizar como lubrificantes óleos de baleia para reduzir atrito nos eixos dos lemes e as articulações das velas. A partir do século XVII que começou a surgiram os primeiros lubrificantes derivados do petróleo, devido ao avanço e descobertas de novas máquinas e engenhocas com o desenvolvimento da civilização. Porém, após todo esse processo somente com a revolução industrial (século XVIII), que o lubrificante mineral derivado do petróleo começou a ser utilizado numa escala maior.
Com o passar dos anos, e com a evolução das tecnologias os Cientistas e Engenheiros foram obrigados a desenvolverem lubrificantes especiais e com características de trabalho e aplicação diferente que atendessem de forma mais eficaz a atender os processos industriais garantindo um melhor desempenho dos maquinários. Desta forma, o lubrificante deixou de ser um produto de reduzir o atrito e assumir o posto decisivo, proporcionando melhorias no desempenho dos equipamentos e redução de custos referente às manutenções. Sendo assim vemos que o simples redutor de atrito já deve ser olhado com outros olhos, pois alem de tratar de um produto importantíssimo, também as empresas preocupam com o meio ambiente e veem desenvolvendo produtos biodegradáveis que causam menor impacto ao meio ambiente.
4.2 - A IMPORTANCIA DA LUBRIFICAÇÃO
Segundo CARRETEIRO, (2006) Quando duas superfícies se movem existe uma força contraria ao movimento dessas duas superfícies tentando dificultar seus movimentos. Essa força é o atrito, que se torna indesejável por dificultar o movimento e consumir energia motriz sem corresponder ao trabalho desejado.
PIRRO , WESSOL (2001) Dizem que todos os equipamentos que possuem duas ou mais superfícies que se movem, rolando,deslizando, avançando e retrocedendo necessitam de lubrificação para que não haja o atrito. Quando não existe a presença do lubrificante o atrito causara problemas de forma prematura do tipo aquecimento desgastes até chegar à quebra.
BANNISTER (1996), dizia que as falhas mecânicas estão relacionadas diretamente com a lubrificação inadequada e que estas falhas representam uma margem de 60% de todas as falhas.
Segundo Mobley (2007) e Bannister (1996), o objetivo do lubrificante na manutenção de equipamentos são transformar o atrito sólido em atrito fluido, evitando assim a perda de energia, controlar o atrito, controlar o desgaste, controlar a temperatura, controlar a corrosão e também agir como vedação (graxa).
Para que possa alcançar esses objetivos devem-se seguir as práticas de lubrificação, como pela aplicação do lubrificante adequado, respeitando tanto a quantidade a ser aplicado quanto o intervalo de relubrificação.
Segundo MOBLEY et. al., (2008), a manutenção preventiva na industrial aparece como uma ferramenta eficaz na diminuição de custos e aumento de produtividade nas indústrias, pois quando administrada de forma correta, aumenta a disponibilidade das máquinas, diminuindo o custo com manutenção de equipamentos.
4.3 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Manutenção efetuada com a intenção de reduzir a probabilidade de falha de uma máquina ou equipamento, ou ainda a degradação de um serviço prestado. É uma intervenção prevista, preparada e programada antes da data provável do aparecimento de uma falha, ou seja, é o conjunto de serviços de inspeções sistemáticas, ajustes, conservação e eliminação de defeitos, visando a evitar falhas conforme mostrado a seguir na figura 2.
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Figura 2 – Rolamento quebrado
É realizada em conformidade com um cronograma ou com índices de funcionamento da máquina. Normalmente, o período de revisão é baseado em históricos ou recomendações do fabricante. Enquadram-se nessa categoria as revisões sistemáticas do equipamento, as lubrificações periódicas, os planos de inspeção de equipamentos e os planos de calibração e de aferição de instrumentos.
4.4 - GRAXAS LUBRIFICANTES
SANCHEZ et, al., (2011), apontam graxa lubrificante como um produto de sólido a semifluido proveniente da dispersão de um agente espessante em um líquido lubrificante. Os agentes espessantes conferem certas características às graxas, sendo os mais utilizados aqueles à base de cálcio, lítio, alumínio, sódio e bário. Estes metais são adicionados para que a graxa obtenha a consistência desejada, e evitam a penetração de contaminantes tais como partículas sólidas e água, sem que haja uma redução significativa das propriedades lubrificantes. A figura 3 a seguir mostra uma representação de graxa.
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Figura 3 – Rolamento na graxa
O processo de fabricação de graxa lubrificante é feita em tachos e também é bem simples, são dois processos onde existe um misturador de pás envolvido por uma camisa
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