UMA DEMONSTRAÇÃO SISTÊMICA SOBRE O PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA.
Por: Carolina234 • 25/10/2018 • 8.663 Palavras (35 Páginas) • 482 Visualizações
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Key –words: elaboration, ERPP stages, ERPP, NR 09.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Correlação entre risco e perigo. 21
Figura 2 - Agentes básicos do risco. 22
Figura 3 - Roteiro para a Elaboração do PPRA. 25
Figura 4 - Etapas da verificação ambiental. 26
Figura 5 - Mapa de Risco 41
Figura 6 - Modelo de capa para PPRA. 42
LISTA DE QUADROS
Quadro 1- Descrição das atividades realizadas no ambiente de trabalho. 28
Quadro 2 - Riscos a serem analisados. 29
Quadro 3 - Reconhecimento dos riscos. 32
Quadro 4 - Classificação do Grau de Risco. 33
Quadro 5 - Priorização de avaliação quantitativa. 34
Quadro 6 - Qualificação da exposição, seus efeitos e categoria de monitoramento. 35
Quadro 7 - Checklist para elaboração do PPRA. 39
Quadro 8 - Reconhecimento dos riscos ambientais 43
Quadro 9 - Reconhecimento dos riscos ambientais B. 44
Quadro 10 - Medidas de proteção. 44
Quadro 11- Modelo de cronograma para antecipação dos riscos. 45
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SUMÁRIO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEORIA 16
1.1 Aspecto legal do Programa De Prevenção De Riscos Ambientais (PPRA) 16
1. 2 Característica do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) 17
1. 3 A importância do PPRA 18
1. 4 Risco x Perigo 19
1. 5 A estrutura do PPRA 22
2. DESENVOLVIMENTO DO PPRA 24
2.1 Verificação ambiental preparatória 26
3. 2 - Antecipação e reconhecimento dos riscos 28
3.3 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação 33
3.4 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores 34
3.5 Medida de controle e avaliação de sua eficácia 36
3.6 Monitoramento da exposição de risco 38
3.7 Cronograma 38
3.8 Checklist para elaboração de PPRA 39
3.9 Mapa de risco e o PPRA 40
3. SUGESTÃO DE MODELO DE PPRA 42
4.1 Etapa introdutória do PPRA 42
4.2 Etapa de execução do PPRA 42
4.3 Modelo de cronograma 44
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 46
5. REFERÊNCIAS 47
INTRODUÇÃO
Os séculos XVIII e XIX marcaram, por meio da revolução industrial, grandes mudanças no mundo do trabalho. Os trabalhadores deixaram de trabalhar de acordo com seu próprio tempo e em lugares separados para passar a trabalhar no tempo das máquinas e todos reunidos em galpões. O ritmo de trabalho era intenso, as jornadas de trabalho eram longas e os pátios das fábricas apresentavam condições precárias e muitas vezes insalubres. Blaine (1835) descreve o ambiente de trabalho na indústria de algodão daquela época como sendo um ambiente de barulho intenso que era capaz de deixar qualquer um incomodado com o ruído, longas horas de trabalho e ausência de ventilação.
Fohlen (apud FREITAS, 2016) destaca que “as condições de trabalho em certas oficinas eram esgotantes: umidade permanente sem que fosse possível arejar os locais, falta de aquecimento ou, pelo contrário, calor sufocante”. Alberton (1996) comenta que todo esse cenário que era encontrado nas fábricas acarretou os primeiros acidentes de trabalho e doenças profissionais que acabaram tomando proporções alarmantes.
Jáque os trabalhadores não controlavam mais os meios produção, eles não controlavam também os riscos profissionais. A energia das máquinas eragerada, primeiramente, pela combustão da madeira, de carvão e, mais tarde, de petróleo. Desta forma, os trabalhadores eram expostos a riscos, tais como incêndio ou explosão na fase de produção de vapor, além das doenças profissionais, associadas ao ruído das caldeiras e a fuligem decorrente do fumo da combustão, como por exemplo, a surdez (FREITAS, 2016).
Diante das condições subumanas que os trabalhadores eram expostos, as doenças relacionadas ao ambiente de trabalho começaram a surgir e também algumas tentativas isoladas que visavam o seu controle. Quando foi constatada real ligação entre as doenças e os trabalhos realizados, passaram então a criar as primeiras tentativas científicas de proteção ao trabalhador, na qual os esforços foram direcionados ao estudo das doenças, condições ambientais para evitar a ocorrência de acidentes e incapacidades. No entanto, foi a Segunda Grande Guerra a responsável pelo avanço do movimento prevencionista, pois percebeu-se durante a guerra que a capacidade industrial dos países em luta seria o ponto essencial para designar o vencedor, desta forma o maior número de trabalhador em produção ativa aumentaria a eficiência industrial (JUNIOR; CARLI, 2005).
Outro ponto que também se destacou na luta de condições apropriadas de trabalho, foram os movimentos que surgiram em meados de 1811, como por exemplo, greves, sabotagens, boicotagens e o ludismo (PAIXÃO, FILHO, 2009). O ludismo era um movimento que se colocava contra as máquinas por entender que elas substituíam o trabalho humano e faziam com que estes fossem expostos a condições precárias, tendo péssimas condições de vida. Devido
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