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TCC Uso racional de água

Por:   •  10/3/2018  •  1.937 Palavras (8 Páginas)  •  340 Visualizações

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...

[pic 3]

(1)

Em que:

AD – água disponível, % em peso;

CC – Capacidade de campo, % em peso; e

PMP – Ponto de murcha permanente, % em peso.

Para a determinação da água disponível (AD) foram considerados os valores de umidade na capacidade de campo (CC) na tensão de 0,01 MPa e ponto de murcha permanente (PMP) na tensão de 1,5 MPa. A partir da água disponível, foi estabelecida a umidade correspondente a 100 % da água disponível, sendo utilizada no cálculo da lâmina de irrigação (LI). No tratamento com 100% da água disponível a umidade do solo foi mantida próxima à capacidade de campo, sendo a irrigação realizada diariamente.

A lâmina de irrigação (LI) que foi aplicada para elevar o teor de umidade do solo (Ua) à capacidade de campo no tratamento de 50% da AD, foi calculada pela equação 2 (SOUSA et al., 2003):

[pic 4]

(2)

Em que:

LI - Lâmina de irrigação em mm;

CC – umidade na capacidade de campo, % em peso;

Ua – umidade atual do solo relativo ao tratamento (AD50%)

Ds – Densidade do solo, em g/cm3; e

h – altura de solo utilizado no vaso, em cm.

Para transformar a lâmina de irrigação (LI) em volume (mL/vaso), foi multiplicado a LI pela área útil do vaso.

Cada vaso foi revestido com papel branco para reduzir a absorção de radiação solar para minimizar o aquecimento do solo, a fim de diminuir o erro experimental.

Os dados foram submetidos a análises estatísticas realizadas com o uso do programa SAEG, versão 9.1, procedendo-se a análise de variância por meio do teste F. Nas comparações de médias detectadas com diferenças significativas, empregou-se o método de Tukey, ao nível de 5 % de probabilidade.

Resultado e Discussão

As características físico-hídrica do solo utilizado no experimento está demonstrado na Tabela 1.

Tabela 1: Característica físico-hídrica do solo utilizado no experimento

CC

PMP

Ds

--- % ---

g cm-3

28,57

13,24

1,03

Ds- densidade do solo.

De acordo com a Tabela 2, houve interação significativa entre os tratamentos para a área foliar e para a massa da parte aera seca do cafeeiro conilon. Desta forma, procedeu-se o estudo de teste de média dos tratamentos.

Tabela 2. Resumo da ANOVA e valores médios de área foliar (AF) e da massa da parte aérea seca (MPAS).

MQ

FV

GL

AF

MPAS

Trat

1

41846,52**

4,41**

Resíduo

6

1202,85

0,20

Total

7

Média Geral

447,56

3,62

CV (%)

7,75

12,59

**Significativo a 1% de probabilidade pelo teste de F.

Na Tabela 3 estão os testes de médias para área foliar e massa da parte aérea seca do cafeeiro conilon.

Taleba 3: Teste de média para área foliar (AF) e massa da parte aérea seca (MPAS) do cafeeiro conilon.

Trat

AF

MPAS

----------cm²---------

----------g----------

100 %

553 A

4,75 A

50 %

503,25 A

4,00 A

Médias seguidas da mesma letra maiúscula nas linhas não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Nota-se que o teste de média para ambas as variáveis avaliadas (AF) e (MPAS) apresentou valores semelhantes, sendo, estatisticamente, equivalentes. Com isso, manter a irrigação da planta com valor de umidade do solo próximo a capacidade de campo é desnecessário, pois quando se utiliza 50% da água disponível, a planta desenvolve-se sem estresse hídrico.

Resultados similares foram encontrados por Oliveira et al. (2012), trabalhando com o cafeeiro conilon, variedade robusta tropical, observaram que trabalhando com frações de água disponível próximo a capacidade de campo, 100% da água disponível, ou com valores próximos a 50% da AD, a planta desenvolve sem estresse hídrico.

Porém, Dardengo et al. (2006), estudando o déficit hídrico no cafeeiro conilon, afirma que o déficit hídrico exerceu influências negativas no desenvolvimento inicial das plantas, reduzindo a matéria seca total do cafeeiro. Martins et al. (2006) concluíram que uma maior disponibilidade hídrica influencia de forma positiva no acúmulo de matéria seca na parte aérea do cafeeiro conilon.

Por isso, torna-se indispensável o estudo voltado

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