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RELAÇÃO ENTRE O CORPO VEGETAL E O AMBIENTE

Por:   •  4/4/2018  •  2.636 Palavras (11 Páginas)  •  286 Visualizações

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As plantas C3 possuem algumas limitações, como a quantidades de luz excessivas, enquanto que as plantas C4 e CAM tem estruturas foliares que permitem uma maior eficiência da fotossíntese. Além disso, C4 E AM quanto mais luz tiver no seu ambiente melhor é o aproveitamento (TAIZ & ZEIGER, 2006). Em relação a quantidade de carbono, nas plantas C3 pode influenciar na fotossíntese, uma vez que as plantas C3 não tem seletividade por gás carbônico e oxigênio. Ou seja, quando absorvem o oxigênio o processo de fotorrespiração é realizado, gastando energia que sem nenhum benéfico para a planta. Nas plantas C4 e CAM os estômatos são seletivos para o gás carbônico e oxigênio (TAIZ; Zaiger 2006).

2.3 – A AGUA NO PROCESSO DE CRSCIMENTO DAS PLANTAS

Assim como nos animais a água constitui a maior porção da massa celular vegetal, desempenhando papel importantíssimo na vida da planta. A agua está presente e é essencial em inúmeras reações celulares de grande importância para o desenvolvimento da planta. Á medida que a planta vai absorvendo CO2 a água vai sendo perdida para a atmosfera através do processo de transpiração. Segundo TAIZ; Zaiger, (2006), a agua se move do meio mais concentrado para o menos concentrado, ou seja, do solo para a raiz, em seguida passa pelo caule, pelas folhas, e é perdida pelo processo de transpiração para a atmosfera. É necessário um intimo contato das raízes dos vegetais com as superfícies do solo para que haja uma boa absorção de agua. Para tanto se tem os ápices radiculares, ou seja, as partes mais velhas das raízes. (TAIZ; Zaiger 2006). O transporte de água pelo solo deve se predominantemente ao fluxo de massa, porém quando entra em contato com o a planta ela pode tomar três rotas diferentes sendo elas apoplástica, transmembranar e simplástica (TAIZ;

Zaiger, 2006). O transporte da agua é feito por diversos meios.

Quando a água se move pela parede celular sem infiltrar as membranas, ou seja, se move pelos espaços intercelulares, da-se o nome de rota apoplástica. Há também a rota transmembranar que é caracterizada quando a água passa de célula em célula entrando em suas membranas. E quando a agua se movimenta de uma célula para outra através dos plasmodesmas caracteriza-se como rota simplástica (TAIZ’; Zaiger, 2006). Portanto as relações hídricas além de estar envolvido no crescimento, faz parte do sistema que regula a abertura e fechamento estomático, além de permitir a entrada e saída de compostos e íons pela planta permitindo o desenvolvimento a mesma.

2.4 – COMO ESCOLHER O SOLO ADEQUADO

A base para de desenvolvimento das plantas está no solo, pois para seu desenvolvimento é necessário substrato para a sustentação das raízes, quantidade de luz, disponibilidade de água e nutrientes. O solo é resultado das ações de formação através do tempo, bem como pela interferência do homem. Um solo é considerado produtivo quando há um equilíbrio de fatores que possam proporcionar a planta, em especial as raízes, um ambiente onde elas possam a se desenvolver entre espaços porosos, com disponibilidade de oxigênio e diversos elementos minerais, esses os quais podem ser corrigidos pela ação do homem com aplicações dos elementos caracterizados como macronutrientes e micronutrientes. (MEURER, 2004), diz que podemos subdividir o solo em três fases, a fase sólida, a liquida e gasosa, sendo a parte sólida constituído por minerais e materiais orgânicos, a fase líquida composta por água, compostos orgânicos e minerais dissolvidos, e a fase gasosa é a que ocupa espaço poroso contendo CO2 e O2. Ainda segundo (MEURER, 2004), um solo ideal para o desenvolvimento das plantas é considerado 45% de minerais, 15 a 20% de ar e a 50% de água. Como visto anteriormente, as plantas necessitam de diversos nutrientes para uma formação saudável. Os nutrientes considerados essenciais ao desenvolvimento das plantas são: Macronutrientes, que são os nutrientes que a planta necessita em maior proporção, são eles: Nitrogênio, Fósforo, Potássio, Cálcio, Magnésio e Enxofre. Os Micronutrientes que também são de grande importância para a planta mas em quantidades menores, são eles: Boro, Cloro, Cobre, Ferro, Molibdênio, Manganês e Zinco. Porém dependendo da espécie em questão, outros nutrientes podem ser considerados essenciais como o Níquel ou até mesmo o Alumínio e o cobalto (MEURER, 2004).

A quantidade inadequada ou até mesmo a falta de um dos macronutrientes ou micronutrientes pode levar a planta a apresentar diversos sintomas de deficiência. Por exemplo, se a planta tiver uma quantidade baixa de nitrogênio, o crescimento e desenvolvimento será prejudicado, causando clorose das folhas mais velhas para as mais nova, uma vez que o nitrogênio constitui praticamente todo o tecido da célula vegetal. Já o Enxofre que é constituinte de vários aminoácidos e possui os mesmos sintomas da deficiência de nitrogênio, pode ser diferenciado de tal deficiência pela localidade dos sintomas, que geralmente começam das folhas mais novas para as mais velhas podendo ocorrer simultaneamente nas plantas dependendo da severidade da deficiência.

No caso do fósforo a sua deficiência além de causar o nanismo, pode acarretar em folhas escuras, arroxeadas devido a produção e antocianinas acompanhado de caules delgados mas não lenhosos. O cálcio em deficiência causa necróticas em regiões meristemáticas e curva mento das folhas para baixo sendo as novas deformadas além de redução severa no crescimento, sistemas radiculares altamente ramificados e com morte prematura de tecidos (TAIZ; Zaiger, 2006).

A falta de magnésio pode causar amarelecimento e esbranquecimento de folhas seguidas por abscisão foliar. Já as deficiências de cloro desenvolvem murchas dos ápices foliares seguidas por cloroses e necroses generalizadas, porém é encontrado abundantemente em solos agrícolas sendo nestas regiões desconhecidas as deficiências por cloro. O manganês por sua vez causa clorose entre as nervuras associadas ao desenvolvimento de pequenas manchas necróticas, as quais podem ocorrer em folhas mais novas ou mais velhas dependendo da espécie vegetal e a taxa de crescimento. Se tratando do ferro os sintomas iniciam das folhas mais novas para as mais velhas causando clorose até que a planta fique totalmente esbranquiçada.

Para (TAIZ;Zaiger, 2006). A deficiência de zinco caracteriza-se por redução do crescimento intermodal e como resultado as plantas apresentam um crescimento rosetado onde as folhas tornam se um agrupamento circular, com folhas retorcidas e de aparência enrugada. O sintoma de deficiência

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