PIM IV: Sistema para controle de estacionamento.
Por: Sara • 8/3/2018 • 4.012 Palavras (17 Páginas) • 494 Visualizações
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e 2010, de acordo com o Denatran. Todo esse crescimento da frota tem causado inúmeros problemas ao motorista, entre eles, a falta de espaço para estacionar tantos veículos.
Encontrar uma vaga na rua tem se tornado cada vez mais difícil, fazendo com que os estacionamentos particulares se transformassem na principal alternativa ao motorista para estacionar seu carro. Com o aumento do número de clientes, é imperativo que esses estacionamentos estejam preparados para atender a demanda de serviço, o que inclui um sistema eficaz para o controle de entrada e saída de veículos. Portanto, o objetivo deste projeto é desenvolver um programa que seja capaz de fazer tal controle, garantindo ao proprietário o funcionamento pleno de seu negócio.
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1- Desenvolvimento do programa
Nesta seção será discutida a metodologia utilizada para desenvolver o programa e a descrição de seu funcionamento.
1.1- Modelo de desenvolvimento
Um modelo de desenvolvimento de software é uma representação abstrata de um processo de software. Cada um desses modelos representa um processo sob um ponto de vista específico, portanto o modelo fornece somente informações parciais sobre esse processo.
Para o desenvolvimento do sistema deste projeto, será utilizado o modelo de processo em cascata. Esse modelo leva em consideração as atividades fundamentais do processo, que envolve especificação, desenvolvimento, validação e evolução, representando-as como fases de processo separadas.
O modelo em cascata recebe esse nome pois existe um encadeamento de uma fase com outra. Seus principais estágios demonstram as atividades fundamentais de desenvolvimento:
1ª- Análise e definição de requisitos: através de uma consulta com os usuários do sistema, são definidos serviços, restrições e objetivos do sistema. Essa definição é muito detalhada e serve como uma especificação do sistema.
2ª- Projeto de sistema e software: nessa etapa, o processo de projeto de sistema divide os requisitos em sistemas de hardware ou de software. Aqui é estabelecida uma arquitetura geral do sistema. O projeto de software engloba a identificação e a descrição das abstrações do sistema de software e suas relações.
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3ª- Implementação e teste de unidade: nesse estágio, o projeto de software é realizado como um conjunto de programas ou unidades de programa. O teste unitário verifica se cada unidade atende a sua especificação.
4ª- Integração e teste de sistema: aqui, as unidades individuais de programa ou os próprios programas são integrados e testados como um sistema completo, a fim de se garantir que os requisitos do software foram atendidos. Após os testes, o software é liberado para o cliente.
5ª- Operação e manutenção: esse último estágio costuma ser a fase mais longa do ciclo de vida do software. O sistema é instalado e colocado em operação. No que diz respeito à manutenção, estão a correção de erros não detectados nas fases anteriores, o aprimoramento da implementação das unidades de sistemas e, por fim, a ampliação de serviços de sistema à medida que novos requisitos são identificados.
Uma das principais características do modelo em cascata é que a fase seguinte não deve começar antes que a anterior tenha sido concluída. Porém, na prática, essas fases se misturam e trocam informações entre si. Ao longo do projeto, problemas relacionados aos requisitos são identificados; na codificação, são encontrados problemas de projeto, etc. Portanto, o processo de software não é um modelo linear simples, uma vez que envolve uma sequência de iterações das atividades de desenvolvimento.
As vantagens desse modelo estão baseadas na documentação produzida em cada fase e em sua adaptabilidade a outros modelos de processo. Seu maior problema é a impossibilidade de se dividir o projeto em estágios distintos. Os compromissos devem ser estabelecidos no início do projeto, o que dificulta a mudança de requisitos do usuário no decorrer do desenvolvimento do sistema.
A Figura 1 ilustra como é feito o desenvolvimento no modelo em cascata.
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Figura 1: modelo de desenvolvimento em cascata
1.2- Normas de Qualidade
Um fator indispensável é a qualidade em todos os sistemas a serem desenvolvidos. O projeto aqui desenvolvido visa operar junto com a funcionalidade e a eficiência, propondo ser rápido e atender as necessidades do cliente.
Conforme dito por Pezzè e Young, “um processo de qualidade de software apropriado tem um formato similar ao processo de software como um todo no qual está inserido”.
Para que a qualidade de software seja atingida, o sistema segue um modelo de desenvolvimento cascata, que poderia ser seguido sequencialmente fazendo teste unitário.
Concluída a fase de detalhamento do projeto, deve-se também encerrar a fase de teste unitário para que se comece o teste de integração. Finalizada essa sequência, pode-se concluir que o projeto realmente tem um tempo de resposta curto e atinge o nível de qualidade esperado.
1.3- Descrição do funcionamento
Ao abrir o programa, o usuário terá como primeira tela o menu principal do controle de estacionamento. Ele é composto por seis opções:
1. Cadastrar cliente
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2. Entrada de veículo
3. Saída de veículo
4. Alterar dados
5. Excluir dados
6. Sair.
Digitando a opção “1”, o usuário será levado à opção de cadastro do cliente. Nesta tela, serão pedidas as seguintes informações: placa, modelo e categoria do veículo. Após digitadas, a mensagem “Cliente cadastrado com sucesso” surgirá na tela. Todas as informações inseridas são gravadas em um arquivo de texto chamado “cadastrar_cliente”. Terminado o cadastro, basta apertar qualquer tecla para retornar ao menu principal.
A opção “2” serve para cadastrar o horário que determinado veículo chegou ao estacionamento. Ao escolhê-la, o funcionário deverá digitar a placa. Caso a placa digitada não seja encontrada dentro do arquivo de texto mencionado acima, a mensagem “Cliente não cadastrado. Favor cadastrar cliente para continuar” aparecerá na tela. Portanto, antes de registrar a entrada de um veículo, o cliente
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