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O Rifte Continental do Sudeste do Brasil

Por:   •  17/9/2018  •  1.916 Palavras (8 Páginas)  •  263 Visualizações

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Fonte: CIRES – Cooperative Institute for Research in Environmental Sciences

O rifte do Rio Grande é um rifte continental situado no sudoeste dos EUA. Ele separa o Planalto do Colorado do Cráton da América do Norte. O rifte se estende do centro-sul do estado americano do Colorado até o norte do estado mexicano de Chihuahua. A zona do rifte compõe 4 bacias com média de 50 km de largura. O rio Grande, um rio historicamente importante, segue o rifte na maioria do seu curso.

4. O RCSB – Rifte Continental do Sudeste do Brasil

Figura 5 - Localização geográfica do RCSB

Fonte: PPEGeo – Portal de Periódicos Eletrônicos em Geociências

No Brasil existe o Rifte Continental do Sudeste do Brasil (RCSB), que se estende desde a cidade de Curitiba (PR) até Niterói (RJ), numa extensão de aproximadamente 800 km. O rifte se localiza no continente, distanciando-se perto de 70 km da costa.

Segundo RICCOMINI (1989), a formação desse rifte se deu da seguinte maneira:

 Período Paleógeno (65~23 milhões de anos): Nesse período, foi formada a depressão original, decorrente de esforços extensionais impostos pelo basculamento termomecânico da Bacia de Santos. Após isso, essa depressão foi preenchida por sedimentos vulcânicos sintectônico, formando sistemas aluviais (na região de Resende-RJ) e fluviais (na região de São Paulo-SP). Na região de Volta Redonda-RJ, ocorreu uma eclosão de basanito. O clima na região era semi-árido e, após a formação do sistema fluvial de São Paulo, úmido.

 Período Neógeno (23~2 milhões de anos): Durante esse período, foram formadas bacias na região de Itaquaquecetuba-SP, associadas ao relaxamento dos esforços do solo.

 Período Plioceno e Período Pleistoceno Inferior (2 milhões~781 mil anos): Formação de um sistema fluvial sinuoso na região de Pindamonhangaba-SP, na Bacia de Taubaté.

 Período Pleistoceno Superior (126~11 mil anos): Inicialmente nesse período, houve uma estabilidade tectônica com a deposição de sedimentos colúvios-aluviais (sedimentos de quartzo). Ao final, com novos esforços no solo, foi definida a distribuição atual dos sedimentos nas bacias.

 Período Holoceno (11 mil anos até hoje): Novas movimentações de solo afetam a evolução da rede de drenagem do Rio Paraíba do Sul.

Atualmente, a região do RCSB apresenta campos de tensões que indicam compressão. Essa situação implica que poderá ocorrer uma nova mudança no regime de esforços no solo.

5. Processo de montagem da maquete

I. Uma pesquisa detalhada foi feita, de modo que fosse feita a melhor representação do rifte. Foi escolhida, então, a região da bacia de Taubaté, pois é uma localidade que mostra nitidamente os efeitos do rifte no solo;

Figura 6 - Localização geográfica da Bacia de Taubaté e de suas principais cidades

Fonte: CARVALHO; VIDAL, 2011, p. 20

II. Após a escolha da representação, foram determinados os materiais a serem utilizados na confecção da maquete:

Lista de materiais

 Cola branca;

 Isopor;

 Gesso;

 Gaze;

 Tinta guache;

 Tinta Acrílica;

 Papel EVA;

 Serragem colorida;

 Alfinetes;

 Gel fixador para cabelo, cor azul;

 Madeira do tipo MDF.

Lista de equipamentos

 Lixa;

 Tesoura;

 Pincel;

 Estilete;

 Fita adesiva.

III. Após a reunião dos materiais e equipamentos necessários, foi iniciado o processo de montagem da maquete;

IV. As placas de isopor foram lixadas para uma melhor aplicação do gesso;

V. As placas de isopor foram cortadas ao meio para a visualização do perfil do rifte. Também foi moldado o vale e as montanhas;

Figura 7 - Ilustração 3D do embasamento da Bacia de Taubaté em que a maquete foi baseada

Fonte: CARVALHO; VIDAL, 2011, p. 29

VI. Toda a maquete foi revestida de gesso. Para a implantação das montanhas, foram usadas pedaços de isopor e gaze na modelagem, e gesso na fixação na maquete;

Figura 8 - Imagem das placas de isopor lixadas, revestidas, cortadas e moldadas

Fonte: Fotografia tirada pelos autores

VII. Posteriormente à secagem do gesso, foram aplicadas duas demãos de tinta guache da cor branca, para bom emprego da pintura dos elementos da maquete;

Figura 9 - Imagem da maquete após a aplicação da tinta branca

Fonte: Fotografia tirada pelos autores

VIII. A pintura foi realizada com tinta acrílica para tecido. Também foram utilizados vários tipos de pincéis para a representação dos detalhes no solo e nas rochas;

Figura 10 - Imagem da maquete após a primeira demão de tinta verde

Fonte: Fotografia tirada pelos autores

IX. A maquete foi revestida de serragem colorida para emulação de grama e solo;

Figura 11 - Imagem da maquete após a pintura final e a aplicação da serragem

Fonte:

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