Meio Ambiente e Modernidade
Por: Rodrigo.Claudino • 17/4/2018 • 1.504 Palavras (7 Páginas) • 288 Visualizações
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explora-se de maneira danosa e irresponsável os recursos presentes na natureza. Tais atitudes são comprovadas pela poluição atmosférica, chuva ácida, efeito estufa, erosões, poluição de rios, mares, aquíferos e oceanos, desmatamento, entre outros. Isto como conseqüência da Modernidade.
Assim, através dessa crise ambiental, reflete-se sobre propostas que fundamentam a necessidade de melhoria nos modelos de desenvolvimento existente. Sabendo que não se pode apenas reparar os danos ambientais, sendo que são de difícil reparação, deve-se prevenir e evitar que tais danos aconteçam.
Para concretizar este conceito, faz-se necessário encontrar novas formas de desenvolvimento e produção. Alguns estudiosos compartilham a ideia de que no sistema capitalista torna-se impossível a aplicação da sustentabilidade, porém, não é viável mudar todo um sistema econômico pela falta de uma estruturação técnica e social da relação do homem com o meio ambiente. Além do mais, poucos estão dispostos a absterem-se dos recursos tecnológicos que trazem maior conforto e facilidade, apesar de serem os agentes nocivos ao ambiente. É mais lógico, obviamente, diminuir as consequências dos usos de tais recursos. Usufruir dos benefícios da tecnologia a fim de explorar novos meios de conservação, preservação e proteção do meio ambiente.
Esse processo de exploração e transformação vem ocorrendo gradativamente no mundo, através das novas disciplinas nos sistemas de ensino, como a gestão ambiental, através de novas profissões no mercado, como a Engenharia Ambiental, por meio de crescimento do “mercado verde”, por meio da relativa viabilidade financeira das grandes indústrias em reutilizarem suas matérias primas ao invés de captá-las novamente e pela compensação financeira da utilização de energias renováveis. Hoje é improvável que a sociedade irá abrir mão de suas tecnologias para preservar sua própria espécie, indicando mais um sintoma do Pós Modernismo, porém, pela sua capacidade de adaptação e seu instinto de sobrevivência, sabe-se que o homem é capaz de transfigurar as condições ambientais atuais, basta que seja educado e veja tais questões como primordiais para a qualidade de vida de suas próximas gerações.
RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
No início, os estudos que apontavam para a preservação do meio ambiente não tiveram eco na sociedade, ficando restritos à comunidade acadêmica. A dificuldade em entender que a vida na Terra depende de seu equilíbrio era tamanha que ninguém achava que precisava mudar suas atitudes no dia a dia para que o planeta continuasse a existir no futuro. Ao longo da história, o homem utilizou recursos do meio ambiente, construiu cidades, mudou paisagens, imprimindo sua marca de forma determinante no planeta em que vivemos.
Nessa caminhada desenfreada em busca do progresso, durante milhares de séculos não houve preocupação alguma com os danos que a humanização da Terra traria a seus habitantes. E o planeta vem reagindo de forma violenta à ação predatória do ser humano, o que fez, a princípio, surgir o termo sustentabilidade (PH Verde). Em decorrência de tais situações, surgiu à responsabilidade do homem de zelar pelo patrimônio ambiental e ecológico do Planeta tanto para as atuais. A preservação e o cuidado com o meio ambiente e a manutenção do equilíbrio ecológico são obrigações de todos. A lei brasileira define como “poluidor” toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. O Estado deve exercer papel de protagonista na tutela dos recursos naturais para garantir a todos um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Já a responsabilidade civil na área ambiental tem por objetivo evitar a ocorrência de danos, impondo-se medidas repressivas que sirvam para inibir a prática deliberada de agressões ambientais ou, quando o dano é inevitável ou já ocorreu, buscar repará-lo da maneira mais completa possível. Existem exemplos simples de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual: Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos); não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto; usar a água de forma racional; economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas; evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.
E as responsabilidades empresariais, voltadas para o desenvolvimento sustentável do planeta. Como exemplos disso têm: A criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa; tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo; criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental; criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa; dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental; dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo. Deste modo, sabemos que não podemos ignorar os avanços tecnológicos
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