Laudo elétrico

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O autor então informa que utiliza o modelo argumentativo de tomada de decisões e explica que discutir não significa brigar. É sim uma forma de investigar pontos fortes e fracos das propostas e até aprender sobre elas.

O processo se inicia com a necessidade de tomar decisões sobre questões políticas.

A seguir, analisa as razões para cursos alternativos de ação, incluindo dados e observações sobre o que está acontecendo, e os diferentes julgamentos de valor e pressuposições.

Finalmente, os participantes examinam acordos e desacordos e selecionam os mais persuasivos ao grupo.

O enfoque já inicia pelas propostas, seus pontos fracos e fortes. Isso mantém a discussão focada no assunto, e o grupo logo fica ciente das diferenças e preferências.

Isso intensifica o processo de descoberta do que pode/deve ser feito.

A análise argumentativa só deve vir após a proposta inicial, e é uma maneira de chegar a decisões em grupo, não garantindo a melhor decisão, mas a melhor decisão em função dos seus recursos.

Para que a análise argumentativa funcione, os membros devem ter certeza que seus pontos de vista serão levados a sério e que análise focará nos pontos fortes e fracos e não haverá ataques pessoais. Desta forma as diferenças se tornam produtivas e não se deve evitar o conflito ( conflito aqui no sentido de questionamento).

Quando o grupo finalmente chegar a uma decisão, então se deve rever se o sistema da organização é compatível com as decisões tomadas. Se não, deve-se mudar o sistema, pois ele é quem determina se os recursos serão distribuídos de forma justa. As organizações responsáveis precisam desenvolver uma ética de sistema para conduzir sua administração.