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Laudo Recomendaçao Adubação

Por:   •  15/4/2018  •  1.419 Palavras (6 Páginas)  •  319 Visualizações

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RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM

Recomenda-se aplicação de 1,0 t/ha (PRNT de 85%). De preferência calcário dolomítico com o objetivo de aumentar o teor de magnésio já que o solo encontra-se com baixo teor deste nutriente para a cultura do milho, do mesmo modo para a cultura da soja que pretenderá ser instalada futuramente em sistema de rotação. Caso o calcário a ser adquirido tenha PRNT diferente de 85% é necessário corrigir essa dosagem (solicita-se novo contato após adquirir o calcário) *.

Na ausência do calcário dolomítico, pode se utilizar calcário calcítico desde que se adicione magnésio ao solo. A escolha do calcário dependerá da relação custo-benefício do mesmo.

O calcário deverá ser distribuído uniformemente sobre a superfície do solo e incorporado a 20 cm de profundidade, 3 a 4 meses antes do plantio do milho.

RECOMENDAÇÃO DE GESSO AGRÍCOLA:

Há possibilidade de resposta ao gesso agrícola, no entanto a análise não apresenta o teor de argila (análise física) na camada de 20-40 cm, impossibilitando o cálculo da dosagem do gesso. Porém, é possível também determinar a dosagem do gesso com base na classificação textural do solo a ser utilizado de acordo com Sousa & Lobato (2005). Sendo a dosagem de gesso recomendada para este tipo de solo de 700 kg/ha. A dose de gesso recomendada por esse critério apresenta efeito residual, de no mínimo, cinco anos, podendo estender até 15 anos, dependendo do solo. Não será necessário reaplicá-lo durante igual período.

O gesso agrícola deve ser aplicado a lanço depois da calagem ou imediatamente antes se esta for necessária. Caso haja dificuldade em incorporar o gesso ao solo, pode-se deixá-lo na superfície.

RECOMENDAÇÃO DE FOSFATAGEM CORRETIVA

Não há necessidade de fosfatagem corretiva, pois o teor de fósforo no solo está alto. Porém recomenda-se fazer uma adubação de manutenção de 30 a 50 kg/ha de P205 no final de cada ano agrícola. Recomenda-se a aplicação em sulcos, o que possibilitará melhor uso do P do fertilizante solúvel em água pelas plantas, além da praticidade da operação conjunta com a semeadura. Caso haja limitação financeira ou o custo do fertilizante estiver alto, pode-se por algum tempo deixar de adubar sem comprometer o potencial produtivo.

(Sousa & Lobato, 2004).

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE SEMEADURA:

- Recomenda-se a aplicação de 30 kg/ha de N, 40 kg/ha de P2O5 e 60 kg/ha de K2O podendo ser 481 kg/ha do formulado 6-9-12 no sulco do plantio, evitando-se contato do adubo com as sementes.Dar preferência a um fabricante que forneça esse formulado contendo enxofre.

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE COBERTURA:

Realizar a aplicação de 156 kg/ha de ureia ou 650 kg/ha de sulfato de amônio e 50 kg/ha de cloreto de potássio ou ainda pode-se usar a fórmula 18:00:08 na quantidade de 325 kg/ha. Em solos arenosos e dose de N recomendada para adubação menor que 100 kg/ha como neste caso, sugere-se o parcelamento da aplicação em duas vezes, quando o milho apresentar-se com 4 a 6 folhas, 50% da dose deverá ser aplicada o que corresponde a 78 kg/ha de ureia ou 325 kg/ha de sulfato de amônio e 25 kg/ha de cloreto de potássio; ou ainda utilizar o formulado 18:00:08 na quantidade de 160 kg/há. E quando a planta estiver com 8 a 10 folhas repete a dose de 50%.

Segundo estudos, a eficiência produtiva aumenta com o parcelamento da adubação de cobertura, pois o aproveitamento dos nutrientes pela planta é otimizado; além, é claro, de minimizar as perdas por lixiviação do potássio em solos arenosos (como no caso da propriedade, que apresenta 82% de areia). A aplicação de adubo potássicos devem ser preferencialmente a lanço o que proporciona menor lixiviação desse nutriente.

Caso se utilize a ureia, está deverá ser aplicada com solo úmido e incorporada a 5 cm de profundidade, evitando condições de alta temperatura associada a alta umidade do solo, ph elevado que propicia as perdas de N (amônia) por volatilização . É importante salientar que a ocorrência de chuvas ou aplicação de água via irrigação, após as adubações, incorporam o fertilizante e as perdas são diminuídas. Por outro lado, chuvas pesadas podem conduzir as perdas de N por lavagem no perfil (lixiviação), principalmente em solos arenosos (Silvino Guimarães 2003). Recomenda-se o uso da ureia revestida a fim de diminuir as perdas de N e sincronizar a liberação de nutrientes com a demanda da cultura. A utilização de sulfato de amônio, embora seja mais cara que o uso da ureia, apresenta as vantagens de não necessitar de incorporação e fornecer também o enxofre, além do nitrogênio.

RECOMENDAÇÃO DE MICRONUTRIENTES

Como os teores de micronutrientes estão adequados não é necessária a adubação destes nutrientes. Com a exceção do boro que se encontra em nível médio, recomenda-se aplicar 0,5 kg/ha deste nutriente no sulco. Recomenda-se a adubação foliar caso apareçam sintomas de deficiência de qualquer um desses nutrientes, pulverizar, conforme o caso, com uma das seguintes soluções: B: solução de 0,5% de bórax ou 0,3% de ácido bórico; Cu: solução de 0,5% de sulfato de cobre; Mn: solução de 0,5% de sulfato de manganês; Zn: solução de 0,5% de sulfato de zinco. A dose a ser usada de cada solução é de 360 L/ha. Adicionar, com exceção da solução com bórax, 1,0 g/L de hidróxido de cálcio ( cal extinta ou cal hidratada). Igualmente é recomendada a frequente análise de micronutrientes presentes no solo e por meio da análise foliar, neste caso o período gasto entre a amostragem das folhas e o processamento das análises, na maioria dos casos, não permite que a correção da deficiência seja feita em tempo hábil. Desse modo, a correção da deficiência será feita para atender às necessidades da cultura subsequente.

RECOMENDAÇÃO DE S:

Caso realize a gessagem não é necessária a adubação de S. Como a disponibilidade de S é média a resposta das culturas à adubação é incerta, recomendando aplicá-lo em áreas bem adubadas com os demais nutrientes para as quais há expectativas de bons rendimentos,a dose ideal é de 15 kg/ha devendo ser aplicada entre os cultivos. Recomenda-se analisar o teor de S no solo pelo menos uma vez a cada dois anos.

As necessidades de enxofre para o milho são geralmente supridas via fornecimento de fertilizantes

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