Ferrock: Nova alternativa do futuro

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2.1.8 Resfriador

Nesta etapa que se encerra a clinquerização. A finalidade do resfriador é reduzir a temperatura, rapidamente, pela passagem de uma corrente de ar frio no clínquer, ao mesmo tempo em que recupera o calor contido no mesmo. Dependendo da instalação, na saída do resfriador o clínquer apresenta-se com temperatura entre 70ºC e 50ºC, em média. Após o resfriamento, é transportado e estocado em depósitos.

2.1.9 Depósito de clínquer

O principal componente do cimento, é armazenado em silos até a próxima etapa de acréscimos de materiais aditivos.

2.2.1 Aditivos

Elementos como gesso, escória de alto forno - se formam pela fusão das impurezas do minério de ferro, juntamente coma adição de fundentes (calcário e dolomita) e as cinzas do coque -, pozolana - materiais silicosos ou sílico -, são estocados separadamente antes de serem colocados no moinho de cimento.

2.2.2 Expedição

Com o produto final pronto, a remessa é feita de duas maneiras: a granel ou ensacagem. Máquinas especiais enchem o saco até o peso específico (50kg) e embalam em papel kraft para melhor manuseio da mercadoria.

3. Impactos causados pelo cimento

3.1 O impacto a saúde dos trabalhadores

O fato mais preocupante com a saúde dos trabalhadores das industrias cimenteiras é que existe poucos estudos na literatura brasileira, pois o que mais sabe que todos os materiais utilizados para a fabricação do cimento são altamente tóxicos que podem desencadear várias doenças respiratórias pois contém altíssimas concentração de partículas pesadas em suspensão, falta equipamentos de proteção, pouca segurança na produção e falta de comunicação entre empresa e o responsável pela segurança do trabalhador, a sua contaminação pode acontecer através do:

3.1.1 Ar

O ar ele pode absorver vários gases, sólidos e líquidos pela atmosfera, deixando o ar um grande aliado nas doenças respiratórias, doenças de pele, problemas de visão entre outros, a contaminação do ar pode prejudicar não só o trabalhador das industrias cimenteiras, como também de toda a população pois todos os resíduos lançados no ar pode ser e vão ser facilmente espalhados, desencadeando várias doenças.

3.1.2 Solo

O contato com resíduos, gases e líquidos com altos índices tóxicos pode e vão acarretar em grandes problemas pois a pele ela vai absorver desencadeado vários problemas de saúde como doenças de pele, do pulmão entre outras.

3.1.3 Água

Uma única fábrica de cimento ela pode poluir e liberar líquidos e resíduos que através de rios, mares e oceanos pode atravessar fronteiras, uma represa de uma indústria de cimento poluída, caso ela não seja bem cuidada, pode poluir fontes que sucessivamente espalham os resíduos que causam doenças a todos não só aos humanos.

3.1.4 Alimentos

Os alimentos também são grandes dissipadores de doenças vindos da industrias cimenteiras, pois um alimento que é regado com água poluída ele vai passar a ser condutor a partir dali de doenças que prejudica a saúde de quem as consumir.

3.1 Impacto do Cimento na sociedade e meio ambiente

O fato é que o cimento, de maneira geral, está longe de ser sustentável. Como foi observado, a fabricação desse material não é simples, existem vários tipos com composições diferentes, mas a base para todas as variedades de produtos cimentícios é composta por dois matérias: calcário e a argila.

O impacto ambiental gerado pela produção do cimento já começa na extração de sua matéria prima no meio ambiente. Durante o processo de extração do calcário, nas grandes pedreiras, há grandes chances de ocorrerem erosões ou desmoronamentos devido às vibrações produzidas no terreno pelas ferramentas e equipamentos (através dos quais também são emitidos gases poluentes), ou pelo abandono das pedreiras, já muito exploradas, com imensas crateras sujeitas à ação das intempéries. Já durante a extração da argila em rios a consequência é o aprofundamento desses cursos d’água, diminuindo a quantidade de água nos leitos dos rios e, consequentemente, atrapalhando a biodiversidade e os habitats existentes na região.

Dados alarmantes acompanham a indústria do cimento em escala global. Segundo o CSI (Cement Sustentability Initiative), a indústria do cimento é responsável por aproximadamente 3% das emissões mundiais de gases de efeito estufa e por aproximadamente 5% das emissões de CO2. A queima de combustíveis fósseis contabiliza cerca de 54%, o desmatamento por queimadas 9% e outros emissores de gases de efeito estufa 14,8%. Nas emissões específicas da indústria do cimento, aproximadamente 50% referem-se ao processo produtivo, cerca de 5% ao transporte, 5% ao uso da eletricidade e os outros 40% ao processo de “clinquerização”, estima-se que na produção de uma tonelada de clínquer, é produzida uma tonelada de CO2, contribuindo grandemente para o agravamento de problemas como o hoje conhecido aquecimento global, que é uma consequência do efeito estufa, gerando desequilíbrio dos ecossistemas e, por extensão, para a sociedade humana.

O efeito estufa supracitado é um mecanismo natural e necessário à vida, porém vem sendo desequilibrado pelo homem em tempos recentes. É o processo responsável pelo aquecimento da superfície do planeta devido à presença de uma atmosfera que contém gases que absorvem e emitem a radiação infravermelha advinda do sol. Fenômeno esse que garante a dispersão da energia solar feita pelo planeta seja mais lenta que a absorção, mantendo a Terra aquecida e garantindo a vida no planeta. As variáveis que regulam os níveis em que essa energia incidente na superfície seja adequado à vida são três: o fluxo de energia solar que atinge o solo após ser filtrada pela camada de ozônio; a cobertura das nuvens; e a concentração de moléculas.

Os principais gases produtores do efeito estufa são: o vapor d'água (H2O); gás carbônico (dióxido de carbono ou CO2); metano (CH4); óxido nitroso (N2O); o ozônio (O3). Entre vários outros gases presentes, em pequenas quantidades, que também contribuem para a produção do efeito. Eles têm as propriedades de serem transparentes à radiação