AGRICULTURA ORGANICA

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Dentro da agricultura orgânica deve se respeitar alguns princípios, tais como: diversificação de culturas, ou seja, priorizar por plantio de culturas diferentes (policultura), excluindo o monocultivo das praticas agrícolas; equilíbrio ecológico; fazer o resgate e uso de variedades adaptadas; considerar a teoria da trofobiose; manejo ecológico do solo; reciclagem da matéria orgânica; etc.

Para a adoção da agricultura orgânica, devem seguir praticas de produção sustentável como, preparo mínimo do solo (plantio direto), utilização de resíduos orgânicos (esterco de animais) e vegetais (adubação verde), praticas de rotação de culturas, consórcios, manejo e controle alternativo de pragas e doenças, manejo de colheita e pós-colheita.

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CAVALINHA (Equisetum sp)

A espécie Equisetum sp, pertencente à família Equisetaceae, conhecida popularmente como cavalinha (FERREIRA, 2001). A cavalinha é uma planta herbácea, que apresenta rizomas horizontais, sobre o qual se desenvolvem verticalmente, dois tipos de caules aéreos ocos e podem atingir ate 30cm de altura.

Dentre os principais constituintes químicos do Equisetum sp. podem ser citados: ácido silícico (10-15%), ácido gálico, resinas, sais de potássio e tiaminas (MARTINS et al., 2000), dentre outros, porem o de maior interesse agronômico é o silício, visto que ele ajuda na proteção das plantas a estresses ambientais bióticos e abióticos, como ataque de pragas e doenças e resistência ao estresse hídrico (BERTALOT et al. 2012)

Segundo Bertalot et al. (2012) a cavalinha (Equisetum sp) tem sido utilizada como controle alternativo em sistemas naturais devidos sua provável potencialidade para o controle de doenças e pragas nas plantas.

Seu extrato pode ser utilizado tanto para pulverização foliar, com o intuito de fortalecer as plantas, bem como com o intuito de curá-las de doenças fúngicas. Também pode ser utilizada em aplicação no solo para controle de fungos (SCHWENGBER et al. 2007).

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METODOLOGIA

A pilha será colocada em um local plano e livre de ventos e de fácil acesso para carga e descarga do material, próximo a uma fonte de água para as irrigações periódicas. As pilhas serão montadas com palhas (provenientes da cavalinha) em camadas de no máximo 30 cm, aplicando essa primeira sequência, uma fina camada de esterco de animal (3 a 5 cm). A projeção final da pilha será de 1,5 m de largura na base e 1,5 m de altura com um comprimento que pode varia de acordo com a quantidade de material obtido (Figura 1).

[pic 1]

Figura 1. Resultado final da pilha depois de montada

Como o revolvimento será manual e como o projeto tem como objetivo a realização de sua implantação num curto período de tempo ela não será grande para facilitar o trabalho dos acadêmicos. O material vegetal será colocado de forma triturada para facilitar a compostagem. Essa pilha irá ser irrigada abundantemente após os procedimentos a cima, evitando escorrimentos excessivos de água, com o revolvimento da pilha a água tem que ser capaz de umedecer o meio deixando assim homogênea sua concentração de água (CAMPBELL, 1995).

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERTALOT, M. J. A. et al. Controle alternativo de Mycosphaerella fragariae na cultura de morango orgânico (Fragaria vesca). Revista Brasileira de Agroecologia. 2012.

BRASIL. Lei nº 10.831, de 23 de Dezembro de 2003. Dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providências. Disponível em: Acesso em 10 de abril de 2016.

Fonseca, M. F. de A. C. Agricultura orgânica: regulamentos técnicos para acesso aos mercados dos produtos orgânicos no Brasil / Maria Fernanda de Albuquerque Costa Fonseca, com a colaboração de Cláudia de Souza... [et al.]. -- Niterói : PESAGRO-RIO, 2009.

MARIANI C. M.; HENKES, J. A. Agricultura orgânica x agricultura convencional soluções para minimizar o uso de insumos industrializados. R. gest. sust. ambient., Florianópolis, v. 3, n. 2, p. 315 - 338, out. 2014/mar.2015.

MARTINS, E. R. et al. Plantas Medicinais. Viçosa: UFV, 2000, 219p.

SOUZA, J. L. Agroecologia e agricultura orgânica: princípios, métodos e práticas. - Vitória: Incaper, 2015, 2ª . edição atualizada. Disponível em Acesso em 12 de abril de 2016.

FERREIRA, Valquíria Barbosa Nantes. Estudo químico e avaliação do potencial antioxidante da Equisetum arvense e da Marsypianthes chamaedrys. 2001. 79 f. Dissertação (Mestrado) - Departamento de Área de Química Orgânica, do Centro de Ciências Físicas e Matemática, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis - Sc, 2001.

SCHWENGBER, J. E. et al. Preparo e utilização de caldas nutricionais e protetoras de plantas. 2007.

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