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ÉTICA, SAÚDE E AS PRÁTICAS ALTERNATIVAS

Por:   •  1/6/2018  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  291 Visualizações

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entre humanos, animais, plantas e forças da natureza, nesta morada todos se apresentam como igualmente importantes e participantes essenciais da vida em grupo, há hierarquias e respeito mútuo. A ética da excelência surge após a emergência de uma razão prática e valoriza os potenciais de cada indivíduo, seus talentos, status e importância social. Cada pessoa possui um modo específico de integrar-se à vida em comum e isso se dá pelo exercício de uma função particular. O que há de melhor é a constante busca em “auto-dominar-se, (de superar-se em direção de uma excelência, de impor-se um estilo de vida que se orientava no rumo de uma perfeição), valoriza-se o heroísmo. A ética da eficácia está para aquilo que “dá certo”, toma-se uma atitude, se esta estiver em acordo com o que o consenso denomina como melhor para si, então, age-se corretamente. O que pode ser aproveitado nesta ética é a constante busca pelos resultados, pelos bons resultados. Os indivíduos, cada vez mais vigilantes e questionadores quanto a seus comportamentos, colocam o instituído em xeque. Sentem-se e imponderados a avaliar se o que está tradicionalmente posto serve para o avanço e bem-estar da comunidade. A partir daí surge a ética liberal, a qual lança total responsabilidade de integração social e destino sobre o indivíduo, suas melhores características são, ainda que hipotéticas para muitos que estão à margem, o direito à liberdade e à propriedade, tidos como naturais. Como resultante da ética liberal, surge a ética disciplinar, o que traz em seus pressupostos como o que possui de melhor são as noções de: “‘unidade’, ‘ordem racional’, ‘economia’, ‘controle’, ‘eficiência’, ‘obediência’” (Ibidem, p. 59). Neste espaço de escolha entre o autoritarismo e o abandono, a ética romântica apresenta-se trazendo propostas de restauração, dando espaço à espontaneidade e à sensibilidade aflorada, suas demandas de habitação são da seguinte ordem: integração no cosmos, pertinência à comunidade, participação na história e enraizamento na natureza (Ibidem, p. 61). O último modelo apresentado por Figueiredo (1996) é o da ética do sobrevivente e a desterritorialização (uma quebra de vinculo), este é caracterizado pelo trânsito entre três territórios: ética liberal, romântica e disciplinar. O que há de melhor nesse último modelo é o que sustenta o questionamento inicial, de que é possível transitar pelas diversas moradas e habitar a sua própria, a qual pode ser construída com os melhores tijolos, portas e janelas de cada lugar de passagem.

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