Tecnica Comportamental

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Na descatastrofização busca-se fazer perguntas e exercícios com os pacientes onde eles apontam quais as possibilidades de um determinado evento ruim acontecer, o que esses eventos de fato causariam se ocorressem, o que de pior e melhor poderia ocorrer, pensar quais as alternativas/estratégias que se tem para lidar com aquilo, ou seja, de início a descatastrofização leva o paciente ao grau elevado de ansiedade por fazê-lo entrar em contato e imaginar as consequências futuras de situações das quais ele tem muito medo, mas, ao longo do processo esse mesmo meio leva o paciente a diminuir essas ansiedades e medos, para pensar formas adaptativas de agir nessas situações, o que aponta certamente para o crescimento do paciente, sendo também um ganho na relação terapêutica, pois indica que tanto o paciente, quanto o terapeuta são essenciais. (Friedberg e McClure, 2007) (Caminha, Wainer, Oliveira, Piccoloto e Org. 2003)

Esse método não é exclusivo durante o tratamento, ou seja, o terapeuta não o escolhe e se fecha nele do começo ao fim, ele pode estar associado a outros métodos conforme a necessidade do paciente, sendo uma ferramenta que vem, sobretudo, auxiliar em todo o processo terapêutico, diminuindo os sintomas que atrapalham o paciente de crescer e lidar com situações desagradáveis ou temidas. (Friedberg e McClure, 2007)

- REFERÊNCIAS

Faria, K.F. (2011). Uma revisão bibliográfica de técnicas cognitivas e comportamentais utilizadas no transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de pânico e fobia social. Monografia apresentada como exigência parcial do curso de especialização em Psicologia Clínica Terminalidade em terapia cognitivo comportamental, sob orientação da Profª Fernada Machado Lopes. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Psicologia.

Rangel, B. P. & Falcone, E. M. O. & Sardinha, Aline (2007). História e panorama atual das terapias cognitivas no Brasil. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, 3 (3), 1-22.

Knapp, P. & Beck, A. T. (2008). Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva. Revista Brasileira de Psiquiatria, 30 (Supl II), S54-64.

Instituto de Terapia Cognitiva – ITC (1996). Sobre a TC- Terapia Cognitiva ou TCC- Terapia Cognitivo-Comportamental. Disponível em:http://www.itcbr.com/oque.shtml>. Acesso em 12/05/2016.

Caminha, R. M., Wainer, R., Oliveira, M., Piccoloto, N. M. e Org. (2003). Psicoterapias cognitivo-comportamentais teoria e prática. Ed. Casa do psicólogo. São Paulo – SP.

Friedberg, R. D. e McClure, J. M. (2007). A prática clínica de terapia cognitiva. Ed. Artmed. Porto Alegre – RS.

Wright, J. H., Basco, M. R. e Thase, M. E. (2008). Aprendendo a terapia cognitivo-comportamental. Ed. Artmed. Porto Alegre – RS.