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Resenha Psicologia Comunitária A Preocupação dos Psicólogos da América Latina

Por:   •  20/6/2018  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  512 Visualizações

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O Paradigma se refere à concepção filosófica e epistemológica sobre a atividade humana, emergindo da crise da Psicologia Social na América Latina, caracterizada pela ênfase no caráter histórico da psicologia, por ter a realidade social como orientadora fundamental dos estudos psicológico combatendo ao objetivismo, reconhecimento do caráter ativo dos seres humanos como produtores da história, necessidade de incluir no estudo psicológico o ponto de vista dos oprimidos, compreendido como sujeitos epistêmicos. Considerando que o conflito é parte da ação humana, e o reconhecimento da ideologia como fenômeno psicológico, a incorporação de uma concepção dinâmica e dialética dos seres humanos, fomento à autonomia e emancipação social, inclusão de estudos sobre a relação entre indivíduos e vida cotidiana, a construção diária do sentido dados ao mundo e a vida.

A Psicologia materialista-histórica-dialética como forte demanda por mudanças social advinda da realidade concreta da população começa a se desenvolver uma psicologia comunitária como práxis de libertação.

Martin Baró como autor da Psicologia Social de libertação que se posiciona na busca por dar resposta aos graves problemas de injustiça estrutural e desigualdade sociais, situando o que fazer a partir das circunstâncias concretas dos latinos americanas, buscando a construção de uma psicologia capaz de ajudar o povo a compreender sua realidade e libertar dos condicionamentos que sua estrutura social os impõe. Para Baró as orientações para o trabalho são de uma psicologia social da libertação é entre elas, o replanejamento de sua bagagem teórica e o fortalecimento das instâncias populares. Tendo como tarefas urgentes a recuperação da memória histórico dos povos, a potencialização das virtudes populares, o estudo sistemático das formas de consciência popular, a desideologização da experiência cotidiano.

A Importância da Psicologia da Libertação para a formação e desenvolvimento da Psicologia Comunitária é tocar na necessidade de desenvolver uma práxis transformadora da sociedade capaz de lutar contra as relações de opressão de servilismo e de violência estruturada no modo de produção capitalista. É buscar desenvolver trabalhos capazes de contribuir na construção de sujeitos críticos que promovem a transformação das condições de miséria econômica e opressão política imperante na América latina caminhando para a construção de uma agenda política revolucionante das dimensões micro e macro social.

Práxis a partir de Paulo Freire como processo humano constituído como unidade indissolúvel entre ação e reflexão sobre o mundo, realizada como autêntica união dialógica entre os homens mediados pela realidade vivida. Na práxis elementos objetivo é subjetivo encontrar imbricadas e refletem a dialética relação homem-homem e homem-mundo

O desenvolvimento histórico dos movimentos sociais na América latina destaca se pela Ética da libertação como tentativa de esclarecer e fortalecer uma práxis que se opõe a ideia de um sistema sócio econômico como totalidade imutável. A Desnaturalização da totalidade hegemônico sendo o sistema socioeconômico cultural de injustiça, intolerância e opressão no qual estamos. A práxis da libertação é o questionamento real do sistema e a procriação da nova ordem de sua estrutura inédita imersos ao mesmo tempo em que das funções que o compõem.

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