Resenha Filosofia Tragicidade e contributos para os estudos históricos sobre região
Por: Rodrigo.Claudino • 24/4/2018 • 801 Palavras (4 Páginas) • 419 Visualizações
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Nos conceitos citados no presente artigo, vemos Platão conceituando o poeta trágico, sendo o trágico um saber que reconhece e afirma tudo o que parece. Vincula a convicção de que pertencemos a vitalidade da terra em que estamos.
O artigo vem elaborando conceitos, definições sobre o trágico que vem vinculando-se como um ser libido sentindi, sendo subdefinidas, em libido dominandi e a sciendi, sendo principal caraterística o domínio pelo conhecimento. Sendo ligados ao agora, valorizando o natural e do local, de pessoas, memorias.
Dionisio não sobrevive sem Apolo, um sendo dependente do outro, tratando de uma relação não dialética, interdependência, e complementariedade, mas não se assemelham. Dionisio sendo seu próprio cotidiano, com todo seu pesar e violência, e Apolo um deus de individualidade, e da aparência. Memorias apolíneo/dionisíacas: da infância, do corpo, prazeres, odores e estimulam a continuar, um justificando o outro. Ainda ressalta citações de Certeau, e suas definições sobre lugar, e de espaço exemplificando assim o mesmo. Implicando ordem, individualidade e estratégias.
A tragicidade ainda vem caracterizando um dos seus principais componentes a reconciliação dos conceitos na tragédia, e violência, evidenciando particularidades onde Apolo e Dionisio convivem de forma complementar e harmônica, o que não significa que não há conflitos.
Os exemplos do presente artigo, referentes a entrevistas elaboradas para a exemplificação de tais conceptualizações do olhar trágico, referente ao apolíneo e dionisíacas, podemos reconhecer que as histórias e rituais ou narrativas apresentam fatos que foram vivenciados nos faxinais de determinadas regiões, simbolizando seus lugares, afazeres e suas modificações em cada determinado período de tempo. Suas práticas de rituais, repletas de significados, elaborando uma certa tragicidade. Sendo o principal vinculo que temos como nosso objeto, um conciliar com o mesmo para realizar nossa tragicidade.
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