Relações Dos Adolescentes e Dos Adultos Emergentes Com Seus Pais

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Não é facil definir auntonomia, em geral tem conotação de auto-orientação e independência, mais de uma perspectiva desenvolvimental, a autonomia é conceituada de várias formas, porém relacionando-se sempre ao domínio psicossocial, visto que adquirir autonomia em relação aos pais e adquirir capacidade para decidir e agir por conta própria é uma das principais tarefas evolutivas dos seres humanos durante o período da adolescência (OLIVA; PARRA, 2001; NOOM; DEKOVIC; MEEUS, 2001; SPEAR; KULBOK, 2004; FLEMING, 2005)

O comportamento mais adequado para os pais, quando os filhos adolescentes decidisse buscar a autonomia, seria renunciar o controle nas áreas que os adolescentes podem tomar decisões razoáveis e continuar guiando-os nas aŕeas nas quais o conhecimento dos adolescentes é mais limitado. Geralmente o adolescente adquire capacidade de tomar decisões maduras por conta própria (Harold, Colarossi e Mercier,n2007).

Apego – À medida que ficam mais autonômos, é psicologicamente saudável para eles que estejam apegados aos seus pais.

Apego seguro – padrão de apego no qual os bebês usam o seu cuidador primário, geralmente a mãe, como uma base segura a partir da qual exploram o ambiente.O apego seguro é compreendido como uma base importante para o desenvolvimento psicológico posterior na infancia e na idade adulta.

Apego inseguro - padrão de apego no qual os bebês ou evitam o cuidador ou demonstram resistência ou ambivalência consideráveis em relação ao cuidador. Esse apego é compreendido como relacionado a dificuldades nos relacionamentos e a problemas no desenvolvimento posterior.

Apego recusado/evitativo – uma categoria de apego inseguro na qual os indivíduos minimizam a importância do apego. Essa categoria está associada a experiências consistente de rejeições às necessidades de apego por parte dos cuidadores. Considera-se que este estado ocorre, principalmente, devido à inconsciência da disponibilidade dos pais para os adolescentes.

Apego preocupado/ambivalente – uma categoria de apego inseguro na qual os adolescentes estão hiperalertas a experiencias de apego.

Apego não resolvido/desorganizado - uma categoria de apego inseguro na qual o adolescente tem um nívem incomumente alto de medo e está desorientado. Isso pode resultar de experiências traumáticas, como a morte de um dos pais ou abuso.

Relações Dos Adultos Emergentes Com Seus Pais

Na maioria dos casos, as realções adultos emergentes com seus pais melhoram depois que eles saem de casa. Muitos deles já podem tomar decisões sobre onde morar, se permanecem ou não na universidade, que estilo de vida vai ter, se casam ou não e etc, e os pais continuam fornecendo apoio aos seus filhos adultos emergentes como ajudando-os financeiramente com dinheiro para eles poderem organizar a vida, com um carro e princinpalmente com apoio emocional.

Na adultez emergente bem-sucedida, os indivíduos se separam de suas famílias, mais não cortam laços completamente ou fogem para algum refúgio emocional substituto. Eles passam por uma mudança e aprendem a viver numa relação de adulto para adulto, onde à respeito mútuo e acabam aceitando seus pais como eles são. Porém em tempos econômicos incertos muitos adultos emergentes continuam a morar em casa, outos voltam para casa depois de terminar a faculdade, para economizar dinheiro ou depois de um fracaso no trabalho ou mesmo um divórcio.

Relações Intergeracionais

A cada nova geração, caracterśticas de personalidade, atitudes e valores são repetidos e modificados quando morrem membros mais velhos da família, seu legado biológico, intelectual e pessoal é transmitido para a próxima geração. Seus filhos passam a ser a geração mais velha e seus netos a segunda geração.

Os adultos de meia-idade desempenham um papel importantes nas vidas dos jovens e dos velhos, eles compartilham suas experiencias e transmitem valores à geração mais nova, eles também podem fornecer ou receber assistencia financeira ou cuidar de um genitor viúvoou doente.

Endereço de um artigo que usei...além do livro da papalia e da xerox que a professora deu sobre o livro dela.

www.revispsi.uerj.br/v7n3/artigos/pdf/v7n3a04.pdf