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Psicopatia

Por:   •  29/5/2018  •  1.896 Palavras (8 Páginas)  •  361 Visualizações

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(1905)” nos afirma que: A perversão faz parte da sexualidade normal dos seres humanos. Levando-se em conta a afirmação de Freud, de que a perversão faz parte do processo normal do desenvolvimento da sexualidade humana. O que ocorre então no caso dos sociopatas? Por que nem todos nós possuímos tendências psicopatas?

A resposta se torna simples se pensarmos que na maioria das pessoas ocorre apenas um pequeno desvio em relação ao objeto de satisfação do desejo da sexualidade.

No caso da psicopatia, o que ocorre não é um desvio de objeto e sim de objetivo. O que detém o desejo da satisfação da sexualidade é uma mudança no objetivo, que passa a ter fins quase que somente sádicos, masoquistas, fetichistas e exibicionistas. E o acentuado desvio deste objetivo pode levar à psicopatia. A satisfação do psicopata está em transgredir a lei.

Os psicopatas são considerados perigosos, porém, nem todos são homicidas, e para exemplificar melhor, abordemos o seguinte caso, de um neurocientista, que acidentalmente descobriu que era pasicopata. Em 2005 James Fallon, enquanto vasculhava e examinava exames de pacientes com transtornos psiquiatricos, se deparou com uma imagem que mostrava o cérebro de um psicopata, e para sua surpresa, esse era o seu cérebro. James Fallon passou anos investigando o cérebro de potenciais assassinos, professor de psiquiatria e comportamento humano na Universidade da Califórnia, Fallon passou 58 anos de sua vida, pensando ser um homem normal, casou-se, teve três filhos.

Fallon, descobriu que era psicopata, através de exames que fez por estar envolvido em um estudo sobre Alzheimer, e realizou os exames, não só em si mesmo, mas em seus familiares. O médico descobriu que o seu cérebro tem inativa uma região ligada ao comportamento ético e à tomada de decisão, e também que possui genes ligados à violência. Seria uma pesquisa comum, não tivesse ele decidido escancear o próprio cérebro - e ver o mesmo padrão de serial killer. O neurocientista escreveu um livro chamado “O psicopata no interior”, em que procura explicar como um pai feliz no casamento também pode ser um psicopata com as mesmas características genéticas que Serial Killers.

O neurocientista se submeteu a uma bateria de testes genéticos, que revelaram que ele possuia uma predisposição para agressão, violência e a baixa empatia. O que diferencia Fallon dos Serial Killers é que ele não age sobre suas tendências agressivas, e nunca sofreu abuso em sua infância. Segundo Fallon em entrevista a revista Smithsonian, “a capacidade de não agir com um psicopata está enraizada no amor incondicional que seus pais lhe deram. O neurocientista explicou que a mãe teve 4 abortos naturais, antes de tê-lo. " Quando cheguei, me trataram como um garoto de ouro". "Eu tive uma infância encantada, nunca fui abusado. Ninguém fez nada de ruim o suficiente para me transformar em um assassino", disse ele. "Isso mostra que os genes não são uma sentença de prisão."

Fallon é uma excessão e neste caso podemos observar que, a psicopatia pode ser controlada, mas que não pode ser evitada.

2. Serial Killers

Muitas pessoas acham que todos os psicopatas matam ou violentam outras pessoas, porém aqueles que tem tal comportamento são conhecidos como serial killers. Estes escolhem suas vítimas minuciosamente, entre muitos dos serial killers conhecidos, alguns deles se destacam, como:

Luis Gavarito – Admitiu ter estuprado e assassinado mais de 130 jovens garotos nos anos 90, porém estima-se que que este número tenha, na verdade, chego à 400 pessoas. Seu apelido era La Bestiae foi preso no dia 22 de abril de 1999 e condenado por apenas 139 mortes, recebendo então uma pena de 1853 anos e 9 dias na prisão, porém na prática ele será liberto ainda neste milênio, devido à novas leis colombianas que só permitem que um preso fique em cárcere no máximo 30 anos, além disso, como Bestia colaborou no caso, sua pena será reduzida para 22 anos.

Dr. Henry Howard Holmes – Foi o primeiro serial killer americano, de acordo com a história, Henry matava suas vítimas, ou pelo menos a maioria delas, em “um castelo”, que na verdade era um hotel que foi escolhido a dedo para que pudesse realizar seus 27 assassinatos, que fora cometidos na metade do século XIX, porém muitos dizem que o doutor matou mais de 200 vítimas.

Pedro Rodrigues Filho– conhecido como Pedrinho Matador, este serial killer brasileiro escolhia como suas vítimas, na grande maioria, criminosos. Pedro realizou seu primeiro assassinato aos 14 anos de idade e foi preso em maio de 1973 e dentro da prisão ele assassinou, pelo menos, 47 de seus companheiros. Foi condado a 126 anos de prisão, porém seria liberado em 2003, já que a lei brasileira, assim como a colombiana, só permite que uma pessoa fique presa até, no máximo, 30 anos, entretanto a morte dentro dos presídios fez com que sua pena “aumentasse”, sendo liberado apenas em 2007. Em 2011, aos 57 anos, foi preso novamente em Santa Catarina acusado e condado pela participação em seis motins e um cárcere privado, na época na qual ainda estava “preso”.

Elizabeth Báthory – é a prova que até mesmo em família reais tal problema psiquiátrico acontece. Elizabeth era Condessa na Hungria e também uma das principais serial killers já vistas. Acusada de torturar e matar 80 garotas com a ajuda de quatro pessoas, mas há registros indicando que 650 cabeças de garotas foram decapitadas. A condessa nunca foi julgada, entretanto em 1610 foi submetida à prisão domiciliar num castelo da Eslovárquia, ficando aprisionada até sua morte. O mais curioso de tudo isso foi que após sua morte foram encontrados textos que relatava claramente que Báthory matava as garotas para que assim pudesse tomar banho com o sangue delas e dizia que fazia com que sua juventude fosse mantida.

3. Psicopatas no Cinema

Psicopatas passaram a ser bem conhecidos nos cinemas, principalmente

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