Psicologia social na america latina
Por: Hugo.bassi • 3/4/2018 • 902 Palavras (4 Páginas) • 411 Visualizações
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“ A psicologia social no Brasil era um ‘zero á esquerda’, não interferia em nada, não ajudava em nada, quer dizer era um saber que estava lá, que partia das teorias americanas para explicar a realidade brasileira. Era preciso compreender como latino-americano singulariza o universal na constituição particular de sua existência” (CRP – SP 2000)
Como vemos antes de Lane e seus colaboradores discordarem do tipo de psicologia que atuava no Brasil antes da ABRAPSO, a psicologia era individualizada a ponto de não atender as verdadeiras demandas do país, sucumbindo a realidade e não interferindo na realidade social.
A psicologia social sócio-histórica abordada por Lane surgiu no processo de revisão crítica da psicologia que a antecedia e não atingia seus objetos em nossa realidade sendo de base norte-americana. Com isso Lane transformou a psicologia social produzindo um conhecimento comprometido com a transformação social, aliando a teoria e a prática e fazendo uma nova psicologia abordando os fenômenos sociais em sua historicidade.
Carlos, como Lane são exemplos de profissionais da área dos quais transportam seus conhecimentos e sua atuação profissional próximo e dentro da realidade brasileira. Com isso ambos permitem mudanças e transformações sociais, ambos atuam de forma ativa na sociedade em busca de prevenir acontecimentos aversivos a sociedade e não só remediá-los.
Lane com grande influência na transformação da psicologia social no Brasil nos proporcionou a base sócio-histórica sendo ativa na psicologia social, sendo essa linha a mais próxima dos problemas reais brasileiros e sendo ela a que proporciona o entendimento das dificuldades sociais e respectivamente suas soluções.
No entanto dessa forma podemos concluir que o trabalho do psicólogo em geral, independente de sua abordagem teórica, se pauta na participação ativa na sociedade, na história dos indivíduos, comprometendo-se com as urgências e necessidades da população, mantendo uma relação dialética com a sociedade num processo de interação continuo entre ambos e possibilitando a prevenção dos problemas algo mais saudável para o sujeito do que o processo de remediá-lo.
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