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PASSOS DO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO

Por:   •  27/6/2018  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  415 Visualizações

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mesmo quando não há dúvida quanto ao diagnóstico, o psicólogo pode ser convocado para coletar dados mais substanciais com base para um prognóstico. Mas que fique claro que para se chegar a um diagnóstico, o psicólogo deve primeiramente examinar os dados de que dispõe como quadro sintomático, dados da história clínica, as observações do comportamento do paciente durante o processo Psicodiagnóstico e os resultados da testagem, em função de vários critérios diagnósticos, podendo chegar a inúmeras alternativas diagnósticas.

A comunicação do resultado obviamente é o ultimo passo seguido apenas pelas recomendações pertinentes e pelo encerramento e é de responsabilidade do psicólogo saber e definir a forma o tipo e o conteúdo, o tipo de comunicação é definido pelos resultados dos testes basicamente pelos objetivos dos exames. Dependendo do objetivo podem ser necessários vários tipos de comunicação como com os pais sujeito, o laudo encaminhado ao pediatra, laudo encaminhado à escola especial e parecer para o serviço de orientação de uma escola, que fez a sugestão inicial do exame. O conteúdo da comunicação é definido tanto pelas questões específicas, formuladas no início do processo, como pela identidade do receptor. Existem questões cuja resposta é do interesse de um receptor, mas não de outro. Geralmente, o laudo é iniciado com dados de identificação seguido da época de realização do exame. Registram-se os motivos explícitos e implícitos da consulta, citam-se as técnicas utilizadas (por extenso), comunica-se a impressão sobre o sujeito, apresentam-se dados sobre o estado mental, relata-se sua história clínica, descrevem-se os resultados da testagem, comumente organizados em tópicos; conforme o objetivo do exame faz-se, se for o caso, o entendimento dinâmico e/ou a classificação nosológica, com prognóstico e possíveis encaminhamentos ou recomendações. Este é mais um modelo tradicional e, conforme os objetivos do exame, nem sempre precisa ser muito extenso, exaustivo ou profundo. Na verdade, não há regras fixas.

O importante não é que o psicólogo escreva tudo o que sabe sobre a pessoa, mas o que for pertinente aos objetivos do exame e de interesse para o receptor.

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