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OS DESAFIOS PARA UM PSICÓLOGO EM FRENTE A ADOÇÃO

Por:   •  5/3/2018  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  238 Visualizações

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crenças, inseguranças, medos, preconceitos, se as expectativas condizem com a realidade, perfil da criança desejada, os motivos deste perfil, o que pensam da paternidade, maternidade e educação e a motivação verdadeira (inconsciente) que leva o requerente a pleitear a adoção, que deve ser baseada em cima de um desejo legítimo de ter um filho, não por outro motivo, por companhia, caridade ou filho “salvação”, filho não deve ser visto como companhia ele é quem precisa de companhia e cuidados, caridade é algo pontual e um filho é para vida toda é uma relação fortíssima, que irá se estabelecer durante a vida toda, assim como na parentalidade biológica e para salvação seria muito cruel usar um ser indefeso para mudar a própria vida, isso não se iniciaria de modo saudável. O psicólogo pode utilizar técnicas de avaliação como um teste projetivo de personalidade para a análise mais aprofundada dos requentes. Eu, além das entrevistas e do teste HTP, realizava reuniões onde dava palestras, acolhia as dúvidas, respondia a todas perguntas e conversávamos sobre os sentimentos que surgem no processo de "gestação emocional", com a espera do filho adotivo.

O psicólogo é de extrema importância, até porque ele vai nortear o juiz e os promotores sobre a realidade emocional dos futuros pais, suas reais intenções com a adoção e o preparo desses em desenvolverem a complicada tarefa de educar. O juiz baseará sua sentença em cima dos laudos da equipe multidisciplinar, na qual o psicólogo está inserido.

Nos casos referentes à adoção, o psicólogo é responsável por desenvolver um estudo psicossocial tanto da criança que espera por uma família, quanto para as famílias que pretendem adotá-la. O trabalho do profissional da Psicologia encontra respaldo no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para isso, ele se utiliza de entrevistas, visitas ao domicílio do casal e análise de dados coletados – sobre valores, atitudes e crenças dos envolvidos no processo de adoção. Desta forma, o psicólogo avalia e emite pareceres e relatórios técnicos que indicam positivamente ou não a adoção, fazendo prevalecer sempre as necessidades da criança ou do adolescente. Cabe a ele também analisar os aspectos relacionados aceitação, adaptação e integração da criança dentro da família (especialmente se o casal que está adotando tem filhos biológicos) bem como com os demais familiares, na reconstrução de sua. Em outras palavras, ele contribui para que a criança /adolescente reconstrua sua história familiar.

Através do vídeo sobre adoção percebemos o quanto o Psicólogo se torna fundamental não só para a família que vai adotar ou mesmo a família acolhedora como também para essa criança que foi removida de seu núcleo familiar.

O Psicólogo precisa auxiliar essa família adotiva ou mesmo a acolhedora a lidar com essa nova realidade, a elaborar suas dores, e permitir a inclusão do passado e das origens dessa criança de forma que ela (a criança) possa integrá-los como aspectos importantes de sua identidade, podendo assim a lidar melhor com seus medos, traumas, separações e reescrever a sua vida, a sua história.

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