O erro de ouvir uma única história

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julgado. Será que somos responsáveis, verdadeiramente responsáveis pelos nossos desvios de conduta? Pelos nossos erros? Será que não somos realmente influenciados pelo meio? Ou se trouxemos diante da carga genética arquétipos anexados a personalidade individual de cada um? De um modo geral causando desvios de conduta. Algumas vezes até me atrevo a dizer que a razão de estarem ali, a culpa não é totalmente deles.

Em uma atividade naquele local, proporciono-lhes uma viagem profunda dentro de si, olhando através do espelho, identificando o cidadão do outro lado, reforçando-os a ideia de fazerem perguntas ao cidadão do espelho. Quem é você? Onde estão os seus erros? O que posso fazer para superar esses estigmas que tenho vivenciado, os quais tem me trazido grandes desgraças? Quem sou eu? E o que posso fazer para estar melhorando o cidadão que vejo através do espelho? Será que posso corrigir alguns desvios de conduta influenciado por alguns arquétipos desconhecidos adquirido na minha ancestralidade?

Cabendo a eles exclusivamente a eles, a inciativa de buscar soluções para acertar tais desvios de conduta. Há sempre soluções, há sempre possibilidades de conversão buscando uma nova maneira de viver. Todas as vezes que mexo, que toco nesses princípios com os internos da cadeia pública, digo sempre a eles que; não vai ser o juiz, não vai ser o advogado, não vai ser o psicólogo, que vai traçar novos caminhos e uma nova conduta para si, vai ser a partir do próprio desejo de buscar! Onde está o erro e concertá-lo da melhor maneira possível. Buscar uma nova vida, influenciada através da introspecção, através do conhecer a si mesmo, através de conhecer o meio onde viveu e vive, buscando encontrar uma saída em um futuro próximo, que começará agora.