O Impacto da Capacidade de Orientação de Sentimentos Afectivos nas Crianças de 05 e 08 anos de Idade

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O estudo será realizado na creche de São José cidade de Nampula. Ela localiza-se no Bairro de Muatala onde: a este – a paróquia de São José que distancia 100 mestres; a oeste – EPC de Muatala que dista 1000 metros; ao norte a estrada que dá acesso ao mercado 25 de Junho, vulgarmente matadouro e Sul o cemitério de São José. A escolha do local da realização desta pesquisa deve-se ao facto de ser este local que a autora detectou o problema em estudo.

Assim, constitui objecto de estudo da presente pesquisa a orientação de sentimentos afectivos nas crianças de 05 e 08 anos de idade.

1.2. Problematização

Segundo IVALA (2007:17) problema “é uma dificuldade, teórica ou pratica, no conhecimento de alguma coisa de real importância para qual se deve encontrar uma solução”.

“Sentimentos são estados afectivos duráveis de ordem geral, mas atenuado na intensidade vivencial, sem acompanhamentos, são estados afectivos estáveis, que surgem e se substituem num contínuo e que acontecem integrados as vivencias sendo portanto consciente”, (STRATTON e HAYES, 2003: 208).

Quer dizer, os sentimentos são estados afectivos mais duráveis em sua intensidade vivencial que as emoções, não surgem bruscamente, mas, sempre num contínuo, em fusão com um sentimento anterior.

Dados observados e colhidos na respectiva creche no âmbito de uma pesquisa individual, revelam que no referido triénio tem-se verificado que muitas das crianças da faixa etária de cinco (05) anos não têm sentimentos perante uma situação de tristeza.

Em 2009 de um universo de 40 crianças de 05 anos albergados nessa creche perante uma situação de tristeza de um próximo somente 18 crianças revelaram que tinham sentimentos.

De igual modo no ano de 2010, este fenómeno continuou a se verificar, como ora veja, de um universo de 34 crianças de 05 anos, somente 15 manifestaram sentimentos diante uma situação de tristeza concreta.

Posteriormente no ano 2011, o fenómeno continuou a se manifestar, de um universo de 26 crianças, apenas 12 manifestaram sentimentos diante uma situação concreta de tristeza.

A Direcção do Centro em coordenação com a Direcção da Mulher e Acção Social, a Direcção Provincial de Saúde, da Cruz Vermelha e os futuros psicólogos educacionais que estão na fase de formação na Universidade Pedagógicas de Nampula têm envidado esforços de modo a solucionar uma situação concreta de tristeza, levando a cabo campanhas de sensibilização através de ensinamentos as crianças de como encarar e aconchegar um individuo nessa situação, assim como têm oferecido cartazes com desenho e bonecos as crianças e promovido palestras de modo a dar uma réplica e gestão.

Uma vez que apesar dos esforços envidados o cenário ainda prevalece, levanta-se a seguinte questão de partida: Qual é o impacto da capacidade de orientação de sentimentos nas crianças de 05 e 08 anos?

1.3. Justificativa

A elaboração desta pesquisa partiu da tentativa de conhecer e entender a influência dos sentimentos afectivos nas crianças, como um instrumento facilitador do desenvolvimento cognitivo de crianças da educação infantil. Nos dias actuais, problemas com agressão física e verbal diante das brincadeiras com outras crianças estão a ser estudados como conceitos relacionados com a falta de afectividade das crianças perante as outras. O problema tem atingido dimensões cada vez mais ascententes que já se fala ate memso de depressão infantil.

1.4. Objectivos

Na perspectiva de RICHARDSOON (1999:62), os objectivos “são as metas por alcançar, e distingue dois tipos: objectivos gerais e específicos.”

1.4.1. Gerais

- Analisar o impacto da capacidade de orientação de sentimentos nas crianças de 05 e 08 anos de idade.

1.4.2. Específicos

- Identificar as causas da falta de orientação de sentimentos afectivos nas crianças;

- Descrever os factores que influenciam na capacidade de orientação de sentimentos afectivos nas crianças;

- Explicar a importância da capacidade de orientação de sentimentos afectivos no desenvolvimento da criança.

1.5. Hipóteses

De acordo BELO, (2004:8), hipótese “é uma afirmação, categoria, uma suposição que tende responder ao problema levantada no tema escolhido para pesquisa”.

Consiste em fornecer uma solução possível, ou seja, de uma expressão susceptível de ser declarado verdadeira ou falsa.

Para responder o problema principal da pesquisa foram levantadas a seguinte hipótese:

- A falta de capacidade de orientação de sentimentos afectivos contribui para o fraco desenvolvimento da criança;

1.6. Procedimentos metodológico

Segundo LAVILLE e DILNE (1999) apud DOXSEY e RIZ (2003:09), “a metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exacta de todos os métodos e técnicas científicas empregues ao longo da pesquisa”

A metodologia descreve todas as actividades a serem desenvolvidos ao longo do processo de pesquisa. Nesta pesquisa irá se desenvolver os seguintes métodos:

Nesta pesquisa far-se-á um estudo do tipo exploratório. Nesta pesquisa far-se-á pesquisa do tipo exploratória, pois permite ao pesquisador familiarizar-se com o assunto além disso proporciona uma visão geral a cerda do facto.

Se escolheu esse tipo de pesquisa porque relaciona-se ao tema e pretende-se perceber melhor a questão dos sentimentos como um aspecto afectivo.

GIL (2007:43), considera que:

Na pesquisa exploratória são desenvolvidos com objectivo de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo a cerca de determinados factos, é realizado e especialmente quando o tema escolhido é pouco explicativo e torna-se difícil sobre ele formar hipóteses precisas e operacionalizável.

Para fundamentar este tipo de pesquisa far-se-á um estudo transversão porque permitirá o estudo em curto tempo, envolve a manipulação.

Quanto ao objectivo: