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O FUNDADOR DA PSICANÁLISE (CESAR)

Por:   •  25/8/2018  •  1.581 Palavras (7 Páginas)  •  305 Visualizações

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Os principais aspectos dessas descobertas foram que a função sexual existe desde o principio da vida; o período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta.

As fases do desenvolvimento sexual em:

Fase oral – zona de erotização é a boca; Fase anal – zona de erotização é o ânus; Fase fálica – zona de erotização é o órgão sexual;Latência – caracteriza por uma diminuição das atividades sexuais, um intervalo na evolução da sexualidade; Fase genital – quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao individuo, o outro.

No decorrer dessas fases vários processos e ocorrências acontecem, como o complexo de Édipo onde a mãe é objeto de desejo do menino e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado.

Freud construiu vários conceitos; para ele inicialmente todas as cenas relatadas pelos pacientes tinham de fato ocorrido, posteriormente descobriu que essas informações poderiam ter sido imaginadas, denominou de realidade psíquica onde o que importa é aquilo que para o individuo assume o valor de realidade mesmo que não corresponda à realidade objetiva. Freud concebeu para o funcionamento psíquico três pontos de vista: o econômico onde existe uma quantidade de energia que alimenta os processos psíquicos, o tópico, considerado como lugar psíquico onde existe um número de sistemas que são diferenciados quanto a sua natureza e modo de funcionamento, e o dinâmico onde no interior do psiquismo existem forças que entram em conflito onde a origem dessas forças é a pulsão. A pulsão é um estado de tensão que busca através de um objeto a supressão desse estado. O sintoma na psicanálise é uma produção, resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa, é ou pode ser o ponto de partida da investigação psicanalítica na tentativa de descobrir os processos psíquicos encobertos que determinam sua formação.

A SEGUNDA TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO (FERNANDA)

Freud em 1920 e 1923 remodela a teoria do aparelho psíquico, introduzindo os conceitos de id, ego e superego, os três sistemas da personalidade.

O id é o reservatório da energia psíquica é onde se localizam as pulsões de vida e de morte e é regido pelo principio do prazer.

O ego estabelece o equilíbrio entre as exigências do id e as exigências da realidade e as ordens do superego, é regido pelo principio da realidade, é um regulador que leva em conta as condições objetivas da realidade. As funções básicas do ego são: percepção, memória, sentimentos, pensamento.

O superego tem origem no complexo de Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade o conteúdo do superego refere-se a exigências sociais e culturais. A função de autoridade sobre o individuo será realizada permanentemente pelo superego. É importante dizer que para a psicanálise os sentimentos de culpa originam-se na passagem pelo complexo de Édipo.

Para compreender alguém é preciso resgatar sua história pessoal que está ligada à história de seus grupos e da sociedade em que está inserida.

MECANISMOS DE DEFESA. (RAIMUNDO)

Os mecanismos de defesa são processos realizados pelo ego e são inconscientes, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo para evitar o desprazer, a pessoa suprime a realidade. Existem vários tipos de mecanismos de defesa como o recalque, a formação reativa, a regressão, a projeção, a racionalização. Todos nós utilizamos em nossa vida cotidiana de mecanismos de defesa para nos defender de perigos internos ou externos, reais ou imaginários. O uso desses mecanismos não é patológico, mas distorce a realidade.

PSICANÁLISE: APLICAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS (RAIMUNDO)

Justamente por serem estes que determinam, em sua maioria, as condutas individuais ou mesmo em grupos. Para tanto se faz necessário criar mecanismos que recolham essas informações, da produção humana, de superação das dificuldades e sofrimentos em geral, tanto em uma produção autônoma como em grupo.

Todavia, partindo de uma visão social da Psicanálise, ainda são difundidas conceituações estereotipadas, principalmente tratando da área de atuação; consultórios. A acessibilidade também ainda muito restrita e condicionada ao alto poder aquisitivo. Contudo, há várias décadas já é possível constatar a contribuição da Psicanálise e dos psicanalistas em várias áreas da saúde mental.

No Brasil os psicanalistas estão debatendo o alcance social da prática clínica, visando torná-la acessível a amplos setores da sociedade. Tais estudos podem abarcar o aumento do envolvimento de adolescentes na criminalidade como também outras formas de sofrimento com a síndrome do pânico, a excessiva medicalização do sofrimento dentre outras.

O objetivo é buscar compreender as novas expressões que o sofrimento psíquico assume e gerar modalidades de intervenção visando minimizar e até mesmo superar o mal-estar na civilização. Como, em várias de suas obras, coloca Freud sobre questões sociais que devem ser objeto de reflexão para que se descubra o que mais incomoda, sendo este o método interpretativo. No caso da análise individual, o material de trabalho do analista são os sonhos, os atos falhos, as associações livres.

Referências:

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