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O FILME MEU NOME É RADIO

Por:   •  29/11/2018  •  1.175 Palavras (5 Páginas)  •  365 Visualizações

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Nota-se que a questão da diferença e da identidade não pode ser restringida ao ponto de respeito e tolerância para com a diversidade sendo que a identidade sempre é determinada pela diferença carregadas de declarações sobre quem pertence e sobre quem não pertence, sobre quem está incluído e quem está excluído, reafirmando a separação entre “nos” e “eles”.

Os pronomes "nós" e "eles" não são, aqui, simples categorias gramaticais, mas evidentes indicadores de posições-de-sujeito fortemente marca das por relações de poder (Silva, T.T. 2000).

Nesta perspectiva "nós" e "eles" significamos classificar, dividir o mundo em grupos evidenciando que a identidade e a diferenciação estão relacionadas como a sociedade hierarquiza tendo como ponto de partida a identidade, eu me identifico com tal pessoa logo nos tornamos membros de um mesmo grupo compartilhando de valores semelhantes. Porem, além dos valores compartilhados no grupo, classificar detém o privilegio de atribuir diferentes valores aos grupos.

Esta classificação dos grupos entre "nós" e "eles" é uma estrutura de oposição binaria, isto é um par de opostos teóricos, organizado frequentemente em uma hierarquia. Sendo um lado sempre privilegiado e o outro recebe atribuições negativas. Na relação do Rádio com os demais estudantes e jogadores de futebol fica evidente quem é atribuído negativamente. Fica evidente a intolerância com o diferente na agressão sofrida por Rádio sendo amarrado e prezo em um deposito exposto a torturas psicológicas.

Com este fato ocorrido com Radio podemos nos perguntar o que levou este grupo de garotos a fazer o que fez com Radio, ridicularizando e humilhando , evidenciando que as diferenças não é o melhor caminho para a tolerância. Podemos perceber que a sociedade esta impregnada de conceitos e preconcepções e quer impor um modelo de identidade a todos.

Talvez a resposta esta no processo de produção da identidade e como Silva fala oscila entre dois movimentos o de fixar e estabilizar a identidade, semelhante aos mecanismos discursivos e linguísticos e sua tendência é da fixação. Esta fixação se da para criação de laços, impor critérios biológicos, impor uma linguagem dominante eleger símbolos. A partir disto podemos começar a entender que esta relações construídas culturalmente e socialmente assim como esta postura dos estudantes do time de futebol em humilhar Radio parte do ponto que tudo aquilo que não é idêntico ou fixado de acordo com minha identidade passa a ser discriminado e não reconhecidos.

Como podemos constatar a afirmação da identidade e a marcação da diferença implicam, sempre, as operações de incluir e de excluir. Afirmar a identidade significa demarcar fronteiras, significa fazer distinções entre o que fica dentro e o que fica fora. Isto aconteceu na relação dos estudantes jogadores de futebol e Rádio, criou se uma fronteira.

Desiquilíbrio das relações sociais

Na contra mão deste ideal o Treinador Harold Jones encontra uma forma de inc

Rádio encontra a partir deste processo o direito de ser diferente.

- Texto conceituando deficiência

O Direito de ser Diferente

- Texto Declaração de Salamanca

- Texto Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva

- Texto Constituição

Considerações Finais (Conclusão)

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