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A burocracia do sistema público

Na opinião da secretária de Educação de Tocantins, a burocracia pode ser amenizada ou ampliada, dependendo de como a equipe da escola lide com a questão. “Quando há uma equipe eficiente, o trabalho é planejado e feito com transparência. Somada a todos os aspectos anteriormente mencionados, a burocracia tende a ser amena, porque a ação pleiteada passa a ser vista como necessária e importante, e não como uma obrigação burocrática”, afirma.

Em caso de problema

Quando a situação está fora de controle, o ideal é procurar o Conselho Escolar, pois, segundo lembra Adriana, o órgão existe para que a escola tenha autonomia para resolver as situações de conflito no ambiente escolar. Ultrapassar os muros da escola, mesmo que seja para buscar a Secretaria da Educação, deve ser o último recurso, “porque o gestor precisa mostrar que há gestão, e o conselho está ali para ajudar”, observa a secretária.

Gestor preparado

O gestor tem que conhecer o perfil de cada integrante da equipe com quem trabalha e saber que estilo de liderança se aplica em cada caso. “Isso é fundamental. Nem sempre a forma como se age com uma pessoa é a mesma que se deve agir com outra. O gestor tem que ter essa habilidade e essa sensibilidade para identificar perfis, potenciais e que estilo de liderança ele vai aplicar”, salienta. Agir com transparência, trabalhar com criatividade, planejamento, diagnóstico e feedback, na visão da secretária Adriana, são aspectos essenciais. “É muito importante que as pessoas saibam como o gestor está vendo a sua atuação profissional. Se não for dessa maneira, você não as ajuda a melhorarem e, consequentemente, a sua gestão pode ficar prejudicada”, adverte.

Matéria publicada na edição de abril de 2014.

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