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Entrevista Com Um Psicologo

Por:   •  26/8/2018  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  341 Visualizações

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Todavia, seu trabalho se aproxima mais de duas teorias, sendo elas: Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), desenvolvida em meados de 1950 pelo Dr. Beck e Analítica, consolidava pelo Psiquiatra Jung a partir de 1913.

- Por que você escolheu trabalhar com criança e adolescentes ?

Resposta: Durante seu estágio, o Psicólogo Maia esteve mais contado com a área Escolar e Clínica, despertando maior o seu interesse, sua escolha também se dá ao fato de que as duas áreas possuem um campo de trabalho abrangente. Seu trabalho atualmente é focado em adolescentes e adultos, devido ao fato de que para atuar com criança é necessário um espaço mais amplo e um material mais adequado.

- Você tem conhecimento do ECA? Qual sua opinião sobre o ECA? E já precisou utilizar o ECA?

Resposta: Segundo o Psicólogo Maia nossa estrutura social, familiar e política antigamente não permitia e ainda não permite fazer do ECA um instrumento. É dado muito valor para determinados assuntos, enquanto outros são inibidos. ‘’Então nós vemos hoje o adolescente, principalmente a criança, ela começa um pouco perdida com conceitos de limites, responsabilidades, nos conceitos de convívio e é muito voltado aos direitos.’’(MAIA,FRANCISCO.2017. Dito verbalmente). A educação, respeito e responsabilidade da criança deveria ser dado de acordo com a sua idade, e as coisas deveriam ser criadas dentro de uma normalidade. Percebe-se que os conceitos e direitos são muito negligenciados.

- Como é seu ambiente de trabalho?

Reposta: Seu trabalho é realizado em consultório, atendendo uma demanda maior de adolescente e adultos, mas seu trabalho se encontra mais voltado desde 2008 para a área de dependência química, embora continue na área clínica com um público em geral, realizando trabalhos também na área comunitária.

- Em algum momento você já percebeu que não poderia ajudar um paciente, seja por estar passando por algo parecido ou já ter vivenciado uma situação similar?

Resposta: Essa relação de transferência e contratransferência nunca lhe aconteceu, mas algumas vezes foi necessário abrir mão de alguns pacientes por perceber que não ocorreu uma boa relação ou identificação entre a relação profissional-paciente, então foi preciso encaminhar o paciente para outro profissional onde pode ocorrer uma conexão melhor, pois o objetivo de todo psicólogo é dar ao paciente uma chance de buscar e resolver aquilo que ele deseja. ‘’A empatia entre as pessoas é um ponto básico em qualquer relacionamento’’.(MAIA,FRANCISCO.2017. Dito verbalmente).

- Você acha que o físico, cognitivo e psicossocial interfere um no outro?

Resposta: Para ele existe uma relação de relatividade, pois ele sempre procurou voltar sua atenção ás necessidades e carência da pessoa que busca, e pode encontrar uma grande dificuldade quando você padroniza as situações, mas todas as técnicas possuem seu valor, mas não existe conflito, apenas deve direcionar de acordo com a exigência do paciente.

A psicologia é uma ciência que a cada momento ela exige uma atualização, a cada momento ela trás uma necessidade nova, porque a sociedade é dinâmica. O que hoje é válido, há cinco anos não era, e talvez daqui a cinco anos já seja considerado ultrapassado, então devemos estar sempre se atualizando, sempre observando a experiência e nesse ponto nós temos uma farta fonte científica e terapêutica para que a gente possa lançar mão.’’(MAIA,FRANCISCO. 2017. Dito Verbalmente)

- Qual das cincos fases (Fase oral, Fase anal, Fálica, Latência e Genital) na sua opinião é a mais importante?

Reposta: De acordo com sua explicação dada a referente pergunta chega-se à conclusão de que nenhuma das fases deve se sobressair sobre a outra, e ser considerada mais importante, pois é preciso e necessário estudar e discutir com a criança, para que tudo fique bem distribuído durante o seu desenvolvimento. Cada fase se complementa com a outra e surge em dado momento, e a criança deve ser bem compreendida em suas fases para que se torne um adulto estabilizado e sem nenhum trauma escondido. ‘’A criança é um caixinha de surpresa’’(MAIA,FRANCISCO. 2017. Dito Verbalmente)

- Você acha que a falta ou ausência de um dos pais interfere ou influencia no desenvolvimento da criança?

Resposta: Por experiência própria, o Psicólogo conclui que a falta de uma figura materna e/ou paterna gera uma angústia, algo deve ser trabalhado e bem entendido pela criança para que com o decorrer do tempo não cause uma carência e atrapalhe seu desenvolvimento, que pode gerar outros problemas a partir disso. Dentro da sociedade ainda existe essa marca de família tradicional, onde é preciso uma mãe e um pai presente, e uma criança em convívio social pode ser questionada ou até mesmo discriminada, causando uma vulnerabilidade em seus relacionamentos.

- Na sua opinião a hereditariedade e ambiente influencia na vida da criança?

Resposta: São dois fatores que se complementam, e não há como identificar isoladamente. A hereditariedade traz consigo a sua semelhança com a família, e o ambiente carrega em si uma importância em toda nossa vida, pois ele pode nos acrescentar ou nos frustrar. Por exemplo, um ambiente saudável possibilita o crescimento de uma criança firme e bem estruturada, já em um ambiente turbulento a criança pode crescer consigo com uma certa agressividade e fragilidade.

‘’A criança não é ser adulto em miniatura, é um ser social em formação que vai se formando de acordo com o conteúdo que ele dispõem, de acordo com o ambiente que ele vive, de acordo com a harmonia ou desarmonia na qual ele é inserido.’’ (MAIA,FRANCISCO.

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