Construção do Social
Por: Sara • 26/1/2018 • 752 Palavras (4 Páginas) • 300 Visualizações
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e passar a entendê-lo como um problema, um problema no sentido de campo de conhecimento, um problema a conhecer, um objeto de estudo. Não cessa de se transformar ao longo do tempo. É uma construção sempre inacabada que obedece às demandas. A saúde não foi sempre um direito a todos por exemplo. A constituição é de 88 e foi resultado de uma maior abertura política em favorecimento social. Ganha notoriedade após a guerra. Baseado nos estudos e nas estatísticas, o conhecimento é aplicado para a maioria, não que compreenda a todos, mas é aplicado conforme o melhor para a maioria. A historicidade diferencia o social do senso comum, porque é específico de cada grupo, região, país. A vida privada a partir das políticas públicas não existe, é uma vida controlada e mediada permanentemente. A política pública trabalha com essa lógica, do que é melhor para todos, mas não necessariamente será. A grosso modo, todas as constantes giram em torno da sociedade capitalista e o trabalho medeia as relações sociais, pois o trabalho possui valor social, mas também gera renda, desejo, poder de compra e criação de novas necessidades. Não trabalhar é disfuncional, como uma inadequação à sociedade. Na história, quem não trabalha e não produz começa a receber atenção social, crianças, idosos, inválidos e precisam de uma intervenção social. Para acolher essa classe, houve uma necessidade de se criar asilos e orfanatos, instituições assistenciais específicas para acolhimento, considerando sempre a realidade desses locais, visando um plano de ação, senão ficaremos distantes do suposto saber. Antes eram questões geridas pela própria sociedade, mas ao longo do tempo a sociedade passou a ser incapaz/inadequada para comportar tais acontecimentos. No capitalismo, quanto maior a riqueza, maior também a miséria e pobreza, advindos da desigualdade social. Gera facilidades assim como gera dificuldades.
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