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CURSO DE PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE I

Por:   •  7/5/2018  •  2.893 Palavras (12 Páginas)  •  331 Visualizações

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(Martins, 2013)

Introjeção

Está inteiramente ligado com a identificação do eu, buscando de alguma forma compreender dificuldades emocionais do individuo, pois esse mecanismo de defesa ele busca achar características de outras pessoas para compensar no próprio eu, ele acredita que se eu tiver as mesmas características, qualidades e até objeto do outro eu me tornaria uma pessoa mais completa. (FREUD, Anna,2006).

(FREUD, 2006) Podemos afirmar, que a projeção e a introjeção são mecanismos de defesa que andam sempre próximos ou juntos, pois eu projeto o que quero do mundo exterior e absorvo para o eu, qualidades e objetos, essa expulsão e sentimentos como afeto e ideias do ego só sentiria um alivio se o ego tivesse conseguido diferenciar entre si e o mundo externo, o que pertence a um e o que pertence a outra pessoa. (FREUD, 2006, P. 44).

Repressão

A repressão consiste naquilo que rejeitamos, seja lá, uma ideia ou um afeto, que se encontra na manutenção fora do ego consciente ou naquilo que queremos expulsar do mesmo. (FREUD, Anna,2006. P. 44).

A repressão pode ser caracterizada por aquilo que tentamos esquecer e negamos inconscientemente, principalmente nos nossos comportamentos, pois acabamos gerando um bloqueio na nossa consciência por causa na maioria da vezes, da ansiedade ou na alteração de nossa motivação, pois eles estão no nosso inconsciente, mesmo que na maioria das vezes adormecido. (Climaco,2010).

(FREUD, 2006) Para Freud, a repressão estaria no ego, esse impulso de ódio apresentado em relação à mãe seria a dificuldade que o indivíduo tem para reconhecer seus impulsos que produzem angustia de acontecimentos traumáticos, como é o caso da inveja do pênis da mãe. O indivíduo procurar fugir desse ressentimento reprimindo ele no inconsciente e quando lembrados por experiências que se conectam ou pelo o valor emocional sentindo surge novos conflitos que se ligam aquilo que antes foi reprimido. (FREUD, Anna, 2016. P. 42-43)

Formação Reativa

Existem atitudes neuróticas que são tentativas de negar ou reprimir alguns impulsos. A Psicanálise (psicologia desmascaradora) consegue provar que a atitude oposta original ainda está no inconsciente. Formações reativas são estas atitudes apostas secundárias; são atitudes opostas ao impulso original que foi reprimido.

Exemplos de formação reativa: O sentimento de ordem do obsessivo compulsivo, que luta contra as suas exigências instintivas de sujeira e desleixo.

A irrupção pode ocorrer tanto em sonhos quanto no estado de vigília.

O indivíduo que construiu formações reativas não desenvolve certos mecanismos de defesa; modificou a estrutura de sua personalidade de modo que esteja pronto sempre que ocorra.

As formações reativas são capazes de usar impulsos cujos objetivos se opõem aos objetivos do impulso original. Ex. Um indivíduo é capaz de ser reativamente heterossexual para rejeitar a homossexualidade ou vice-versa.

Nem sempre se consegue diferenciar quando se contêm um impulso original (formação reativa) de quando o impulso original encontra descarga (sublimação). (Fenichel, Otto Teoria Psicanalítica das Neuroses, páginas 141,142)

Isolamento

Mecanismo que se vê nas neuroses obsessivas em que a pessoa não esqueceu seus traumas patogênicos, mas não sabe as conexões e significado emocional.

Este paciente tem resistência a demonstrar as verdadeiras conexões, há uma repressão de energia mental (contracatexia) operando, no sentido de isolar aquilo que realmente se relaciona.

Alguns pacientes tentam impedir todo efeito terapêutico da sua análise, pois aceita enquanto está deitado no divã, mas isola para o resto de sua vida.

Precisam começar e terminar a análise com vários rituais que servem para isolá-la do que ocorre antes e depois.

Conversando o paciente permanece calmo, mas desenvolve em outro momento uma emoção incompreensível, sem perceber o deslocamento da emoção. Conteúdos extremamente censuráveis tornam-se às vezes obsessões, pois o neurótico obsessivo sente essas ideias como se fossem simples pensamentos. Um exemplo deste tipo de isolamento é o vazio afetivo que apresentam alguns neuróticos obsessivos, podendo causar séria dificuldade no tratamento. Existem pacientes que podem ate conseguir sentir em toda plenitude suas emoções, mas apenas fingindo estar brincando ou algo do tipo, não levando as emoções a sério.

Um tipo de isolamento que ocorre com frequência na nossa cultura é quando ocorre à repressão do complexo de Édipo e muitas pessoas só conseguem obter a satisfação sexual com pessoas que não sentem amor, nada sentem ou ate que desprezam, eles não conseguem desejar quando amam e não conseguem amar quando desejam.

A prostituição oferece aos homens a oportunidade de isolar a sua sensualidade censurável, sem ter necessidade de reprimi-la.

Muitas crianças resolvem conflitos isolando na escola e em casa, segredos e amigos, separando assim a liberdade instintiva do bom comportamento. Chegam a separar a própria personalidade, se dividindo na criança boa e na má, como se fossem duas pessoas, negando assim a responsabilidade pelas más ações. Outro tipo de isolamento que existe são os conflitos de amor e ódio pela mesma pessoa.

Para Freud que chamou de “cisão do ego” onde se isola alguma parte desagradável do restante da personalidade.

O isolamento ocorre em todos os casos de neurose obsessiva, alguns casos os pacientes começam a se isolar de certos lugares e pessoas e chegam ao ponto de quererem que os demais familiares ou amigos se isolem da mesma forma.

Freud chamou a atenção para um protótipo normal de isolamento que é o processo de pensamento lógico em bem da objetividade, diferente dos neuróticos obsessivos que desejam ordem, rotina e sistema.

(Fenichel, Otto Teoria Psicanalítica das Neuroses, páginas:145,146 e 147).

Anulação

A anulação relaciona-se com a formação reativa, na sua formação reativa toma-se uma atitude contraria a atitude original, na anulação se evolui, faz-se alguma coisa positiva, repetindo o que se fez antes ou agindo contrariamente, acreditando

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