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Análise sucinta sobre o quarto de Jack de acordo com Winnicott

Por:   •  19/12/2018  •  834 Palavras (4 Páginas)  •  1.046 Visualizações

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ao bebê que serão a base da saúde mental.

Mesmo em um ambiente tão restrito, Joy consegue apresentar um mundo a Jack e, pelo menos até sair de lá, ele parece ir muito bem em seu processo de constituição. Essa constituição deriva estritamente da relação que ele mantem com sua mãe, que é de suma importância de acordo com os pressupostos de Winnicott.

Joy está pronta para qualquer coisa que possa ajudar Jack, empresta sua subjetividade a ele, estimula suas fantasias, nomeia um mundo que poderia ser caótico para a criança e para ela mesma, tudo isso em um cativeiro de condições extremas.

Pode se dizer que Joy, ou Ma, como é nomeada por Jack, foi uma mãe suficientemente boa. A mãe suficientemente boa sabe apresentar-se ao seu bebê como um suporte para seus esporádicos contatos com a realidade, como um ego auxiliar a mãe satisfaz as necessidade iniciais do bebê e promove, quando da saída desta matriz, a experiência fugaz de onipotência.

A mãe suficientemente boa protege seu bebê das angustias impensáveis, são aquelas que ocorrem nos estágios mais precoces do desenvolvimento, numa etapa em que o bebê não tem capacidade para compreender ou discriminar sobre quaisquer mecanismos mentais, impulsos instintuais, vivências proprioceptivas, pressões ambientais, independente de ocorrerem em si mesmo ou no ambiente externo, o que amplifica sua intensidade em vivências ansiógenas insuportáveis. E isso vemos claramente no filme quando Ma mostra toda sua disposição em manter Jack feliz oferecendo um mundo de infinitas possibilidades a ele.

O filme consegue nos passar todas as preocupações que uma mãe suficientemente boa tem com o desenvolvimento de seu bebê passando pelas três fases do desenvolvimento da criança, e concluindo tão bem a fase de dependência absoluta que é a fase mais crítica que a criança passa.

Referências

WINNICOTT, D.W. Enfoque pessoal da contribuição kleiniana, O Ambiente e os processos de maturação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.

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