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A REFERENCIAL TEÓRICO

Por:   •  10/12/2018  •  3.582 Palavras (15 Páginas)  •  320 Visualizações

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Além da objetividade, outro ponto importante é a clareza e exatidão na descrição dos fatos. Assim como Fagundes (2015, p. 35) evidencia que:

Clareza e exatidão de linguagem, em oposição à obscuridade, ambiguidade e imprecisão, portanto são necessárias a um relato cientifico para que o leitor não tenha duvida a respeito do que o autor quis dizer.

Ainda segundo Fagundes (2015), o registro cursivo de comportamentos ocorre quando o observador descreve o que ocorre, no momento em que ocorre e na sequencia em que os fatos ocorrem, seguindo todas as recomendações técnicas para que se tenha linguagem cientifica. Para esse registro há uma folha especifica, com dados imprescindíveis para o relato, como por exemplo, a identificação da demanda, do sujeito, o início término e duração da observação, bem como, a observação em si e o embasamento teórico.

2.2 OBSERVAÕES NA ESCOLA

Notoriamente a escola é um ambiente cheio de oportunidades de aprendizado e experiências para estudantes de psicologia, pois é o local em que primeiramente o acadêmico tem contato com um possível campo de trabalho, o qual tem um grande numero de possibilidades e experiências, vividas durante as observações. Durante o estágio o futuro profissional muda às percepções, passando a ver a realidade escolar de outra forma, mudando sua visão quanto ao comportamento dos alunos, observando individualmente cada um, mas todos dentro de um contexto só, o qual forma o grupo da sala de aula, para que a partir de então possa procurar maneiras de intervenções positivas. (WECHSLER, 2011)

A observação é utilizada para coletar dados acerca do comportamento e da situação ambiental. (DANNA; MATOS, 2015, p.12).

A procura pela observação ocorre com o objetivo de identificar problemas que o individuo apresenta em socializar com as pessoas, ou as dificuldades de aprendizagem, devido a isso, se faz necessário coletar dados referentes ao comportamento do individuo, seguindo a linguagem científica. (DANNA; MATOS, 2015).

2.2 PSICOLOGIA ESCOLAR

A psicologia é uma profissão muitas vezes conhecida como conselheira, ou aquela que adivinha, porém, a psicologia vai muito além desses pré-conceitos. Pois o objetivo é interferir de forma positiva através dos conhecimentos pela Psicologia, para garantir o bem estar físico e mental do individuo. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2003)

A relação da Psicologia com a Educação mostrou a necessidade do psicólogo no âmbito escolar, devido às dificuldades dos alunos na escola. Ao longo do tempo a psicologia foi se desenvolvendo e modificou a relação entre a psicologia e a educação, se caracterizando pela correlação dos conhecimentos em ambas as áreas. A partir dessa caracterização, a psicologia escolar atua de forma preventiva, cuidando da saúde psíquica dos alunos contando com a relação com os professores e dos demais envolvidos, expandindo seu campo de atuação, coordenando ações que favoreçam o desenvolvimento e aprendizagem no âmbito escolar. (WECHSLER, 2011, p.82)

Segundo Weschler (2011) a psicologia tem grande importância no âmbito educacional, pois é notável a relação entre os conhecimentos das duas áreas, portanto, a psicologia atua como modo de precaver prejuízos no desenvolvimento do indivíduo com objetivo de garantir o bem estar psíquico do aluno, para que se tenha bom rendimento escolar e sejam trabalhadas as dificuldades do aluno.

Após notar grande necessidade da psicologia escolar, ocorreu em Ribeirão Preto uma reunião da sociedade, a qual foi proposta a criação de uma associação referente à Psicologia Escolar (WECHSLER, 2011). Ainda segundo Wechsler (2011, p.83):

De acordo com as decisões tomadas, criou-se e formalizou-se em dezembro de 1988, a primeira seção da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional – ABRAPEE, no Distrito Federal, sob a direção desta autora.

A ABRAPEE é uma organização onde psicólogos da área da educação visam diminuir as dificuldades e melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos, englobando todos os aspectos físico, mental, emocional, social e motor do individuo, buscando atender alunos, organizações, inclusive famílias e grupos. (WECHSLER, 2011)

2.3 DESENVOLVIMENTO HUMANO ATÉ A ADOLESCÊNCIA

No período da primeira infância a criança desenvolve capacidades de aprender, lembrar, e responder a estímulos sensoriais. Com o passar do tempo também se desenvolvem a cognição a ponto de utilizar a fala e desenvolver vínculos com pessoas próximas, bem como os pais e familiares. (PAPAPALIA, OLDS, 2000)

Na segunda infância se desenvolvem a memoria e a linguagem, aumentando a independência e a imaginação, porém, a maturidade não esta bem desenvolvida, por tanto ocorre uma visão ilógica sobre os acontecimentos. É nesse período que se desenvolve a identidade de gênero, e a família continua sendo o seu foco de vida social, mas podem criar laços afetivos com outras crianças também. (PAPAPALIA, OLDS, 2000)

Na terceira infância, as crianças começam a amadurecer e pensar mais logicamente sobre os acontecimentos, as demais partes cognitivas se desenvolvem, e durante essa fase aparecem necessidades educacionais e talentos especiais em algumas crianças. (PAPAPALIA, OLDS, 2000)

A adolescência é uma fase da vida do ser humano muitas vezes vista como uma fase complicada, em que o individuo deve se adaptar com mudanças físicas e psíquicas. Manning (2006, p. 177) evidência que:

O desenvolvimento físico e cognitivo que já descrevemos deixa claro que a infância está terminada quando chega a adolescência. Embora a pessoa já não tenha direito à proteção e privilégios da infância e ainda não tenha adquirido os direitos e responsabilidades do adulto, são poucos os critérios fixos a que pode recorrer para identificar-se a si mesma.

Muitos comportamentos negativos são notados pela sociedade, pela família e também no âmbito escolar. Nessa fase da vida também reaparecem os impulsos sexuais que haviam sido reprimidos na segunda infância durante o período de latência, em que o adolescente deixa de centrar seus sentimentos apenas para pai e mãe como acontecia na primeira infância, dirigindo seus sentimentos e desejos para relacionamentos sexuais. (MACEDO, 2012)

Na fase da adolescência o desenvolvimento físico e cognitivo já mostra que a infância terminou, portanto, muitas vezes os indivíduos entram em crise de identidade,

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