A DENTIÇÃO DECÍDUA

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É o menor dente de todo o organismo, muito simétrico e tem o diâmetro cérvico-incisal maior que o mesiodistal. Na coroa, a face palatina é quase lisa, pois apresenta um cíngulo igual ao superior, porém menos marcado. Sua raiz é única, cônica e regular, com o ápice voltado para distal e vestibular.

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Incisivos Laterais Superiores Decíduos (52 e 62)

É o segundo dente do arco superior e menos volumoso que seu precedente. Sua coroa é caniniforme, sendo mais alta que larga e achatada no sentido vestíbulolingual. A raiz de formato conoide é achatada no sentido mesiodistal e em 99,6% dos casos é única.

Incisivos Laterais Inferiores Decíduos (72 e 82)

É o segundo dente do arco inferior e mais volumoso que seu precedente. Sua coroa é semelhante à do incisivo central, porém com dimensões maiores. A raiz também é conoide, como nos incisivos laterais superiores decíduos, achatada no sentido mesiodistal desviando para o lato distal. É única em 100% dos casos.

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Caninos Superiores Decíduos (53 e 63)

Sua coroa é pequena, ampla e de configuração losangular. Sua raiz é cônica, inclinada no sentido distal e duas vezes mais longa que a coroa.

Caninos Inferiores Decíduos (73 e 83)

Sua coroa é lanceolada e mais alta que larga. A raiz é mais curta que a o dos caninos superiores decíduos e apresenta quase o dobro da coroa em comprimento.

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Primeiros Molares Superiores Decíduos (54 e 64)

A coroa dos primeiros molares decíduos posiciona-se ao lado distal dos caninos superiores decíduos e mesial dos segundos molares superiores decíduos. Possui o tubérculo de Zuckerhandl e na face oclusal apresenta três cúspides. Têm três raízes.

Primeiros Molares Inferiores Decíduos (74 e 84)

Na face vestibular, sua coroa tem o lado mesial maior que o lado distal. Apresenta quatro cúspides no total e possui duas raízes.

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Segundos Molares Superiores Decíduos (55 e 65)

É o quinto dente do arco superior decíduo. Sua coroa tem quatro cúspides bem definidas, podendo haver uma quinta cúspide vestibular. Tem três raízes.

Segundos Molares Inferiores Decíduos (75 e 85)

Sua coroa é menor que a do primeiro molar permanente. Possui cinco cúspides, três vestibulares e duas linguais. Apresenta um sistema de sulcos idêntico ao do primeiro molar inferior permanente. Sua raiz é dupla, longa, afilada divergente e achatada no sentido mesiodistal.

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Cronologia

A estatura e o nascimento dos dentes são facilmente observáveis. A idade em que os dentes erupcionam varia muito.

A idade cronológica (idade de vida) de um indivíduo nem sempre coincide com a idade biológica (maturação do desenvolvimento) a depender de sua genética e outros fatores. Meninas sempre têm maturação mais cedo que meninos. Assim sendo, mais importante do que a idade referente ao nascimento dos dentes, é a cronologia de erupção dos deles, isto é, a sequência com que os dentes irrompem na boca da criança. Ainda assim essa sequência pode apresentar variações individuais como possível prenúncio de alguma anormalidade.

Há casos em que um dos dentes erupciona e não acontece o mesmo com seu homólogo. Como, por exemplo, quando o Incisivo Central Superior direito erupciona e o esquerdo tarda mais de 3 meses para mostrar sua presença. Quando isto acontece, levanta-se a suspeita de que há algum impedimento ou obstrução no caminho de erupção. Esse impedimento pode ser falta de espaço, dente extra numerário, cisto, posição atípica genética ou traumática, ou outras causas. Utiliza-se radiografias e tomográficas para identificação dessa regularidade. O diagnóstico precoce é muito importante, principalmente naqueles casos de posição atípica por traumatismo, em que a rizogênese pode estar acontecendo de maneira anormal em relação a coroa do dente.

Erupção Dos Dentes Decíduos: Do Nascimento Aos 6 Anos De Idade

Os dentes decíduos, vulgarmente chamados de dentes provisórios ou dentes-de-leite (por sua cor mais branca), são em número de vinte, dez na arcada dentária superior e dez na arcada inferior.

Para que os dentes decíduos irrompam, devem rasgar a gengiva, e isso dói. A criança fica inquieta e até irritada com o nascimento dos dentes, procuram alguma coisa para morder. Um artefato de borracha para que a criança morda, pode ser boa ajuda para apressar o rompimento da gengiva.

A erupção dos primeiros dentes decíduos, os Incisivos Centrais Inferiores, pode ser esperada em torno dos 6 - 7 meses de idade, imediatamente a seguir erupcionam os Incisivos Centrais Superiores e depois os Incisivos laterais.

Por volta dos quatro anos de idade a criança deverá estar com todos os dentes decíduos erupcionados. Por volta dos 6 anos de idade nasce o primeiro molar permanente, e inicia-se a dentição mista. Antes dos 6 anos observam-se dois aspectos importantes: a presença de Diastemas dos Primatas e os diastemas que se abrem entre os Incisivos decíduos.

Diastema dos Primatas e Diastema dos 6 anos de idade

O espaço entre os Caninos e Incisivos Laterais Decíduos Superiores e Primeiros Molares e Caninos Decíduos Inferiores têm o nome de "Diastema dos Primatas". É uma herança antropológica em que os ancestrais do Homo Sapiens tinham estes espaços para que se alojassem os caninos, que eram muito grandes. Este diastema é maior na arcada inferior do que na superior.

Outros diastemas começam a aparecer a partir dos 5 anos de idade, entre os Incisivos Decíduos, tanto inferiores quanto superiores. Essas aberturas se devem ao crescimento transversal da maxila, na sutura palatina e têm sua importância ligada ao fato de os Incisivos Permanentes que irão substituí-los terem diâmetro mesiodistal maior. Graças a estes diastemas eles encontram lugar nas arcadas para erupcionarem. A criança que com 6 anos que não apresentar estes diastemas entre os Incisivos,

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