Relatorio de Bromatologia cinzas

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Cada tipo de amostra de um alimento possui um procedimento a ser seguido para melhor obtenção dos resultados. A farinha de trigo, utilizada no experimento, se encaixa na classificação de cinzas secas, que deve ser incinerado no forno Mufla (um equipamento que serve para incinerar matéria orgânica e que alcança altas temperaturas) inicialmente com uma temperatura baixa e depois a 500º C – 600ºC. A cinza esta pronta quando não restar nenhum resíduo preto de matéria orgânica. O método de determinação de cinzas é empírico e por isso devem-se sempre especificar o tempo e a temperatura utilizados, que vão depender do tipo da amostra que devem apresentar um peso constante (CECCHI, 2003).

De acordo com a ANVISA, Portaria nº354 de 1996, a farinha de trigo deve apresentar um teor de cinzas entre 0,66% a 1,36% para se considerado normal dentro dos parâmetros e se comercializada com maior segurança. Em laboratório foi possível verificar que a farinha de trigo utilizada para o experimento estava dentro das determinações exigidas apresentado um valor de 0,645%.

A indicação de cinzas de um alimento é de suma importância para indústria alimentícia e para analise de diversos produtos e materiais. O teor de cinzas em um alimento determina o conteúdo total de minerais que um produto pode possui, sendo um fator determinante para a segurança, qualidade e fins nutricionais do alimento consumido. Essa delimitação de cinzas ajuda a revelar resíduos metálicos provenientes de inseticidas ou corrosão de lata, por exemplo, que pode ser muito prejudicial ao individuo que consume esse alimento “contaminado”.

4 – CONCLUSÃO

Diante do que foi visto, conclui-se que na aula prática de Bromatologia realizou-se a determinação do teor de cinzas em uma amostra de farinha de trigo, a partir desse procedimento foi-se possível aprender como se realizar a indicação de cinzas em um alimento, que é de grande importância para a segurança do consumo de produtos e garantia de qualidade do mesmo.

REFERÊNCIAS

AGÊNCIA DE NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA), Portaria nº 354, de 18 de julho de 1996.

CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em analise de alimentos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2003.

INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1:

Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985.

MAHAN, L. K; STUMP, S.E. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 10. Ed. São Paulo: Roca, 2002.

APÊNDICIE

CÁLCULO DO TEOR DE CINZAS EM FARINHA DE TRIGO

Tabela 2: Teor de cinzas em farinha de trigo. Teresina, 2016.

AMOSTRA

CADINHO (g)

AMOSTRA (g)

CADINHO+ CINZAS (g)

CINZAS (g)

CINZAS %

A1

27,7203

2,0051

27,7340

0,0131

0,65

A2

36,9000

2,0079

36,9129

0,0129

0,64

Fonte: Laboratório de Bromatologia e Bioquímica dos Alimentos da Universidade Federal do Piauí.

%C = x 100[pic 1]

A1 = x 100 = 0,65%[pic 2]

A2 = x 100 = 0,64%[pic 3]

CÁLCULO DA MÉDIA E DESVIO PADRÃO

Média = [pic 4]

Média = = 0,645[pic 5]

Desvio Padrão = [pic 6]

Desvio Padrão = = 0,007071[pic 7]