Relatório de Bromatologia Proteínas
Por: Salezio.Francisco • 12/7/2018 • 1.057 Palavras (5 Páginas) • 509 Visualizações
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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Na tabela 1 são apresentadas as médias e desvios padrão do teor de proteínas das amostras.
TABELA 1. Média e desvio padrão do teor de proteínas da farinha de trigo. TERESINA, 2016.
Média
Desvio Padrão
Recomendação
Proteínas
9,9%
0,14%
> 7%*
FONTE: Laboratório de Bromatologia e Bioquímica dos Alimentos. Universidade Federal do Piauí.
*Resolução ANVISA Portaria nº 354, 1996.
O teor de proteínas encontrado para as amostras 2A, 2B e 2C foi 9,7%, 9,9% e 10,1% respectivamente. Com os valores em mãos, foi possível calcular a média de proteínas das duas amostras e encontrar o desvio padrão. Como é possível concluir, o teor de proteínas das amostras de farinha de trigo está dentro dos padrões recomendados pela ANVISA de no mínimo 7%.
A qualidade nutricional de uma proteína pode ser medida através do conhecimento da sua concentração nos alimentos e da sua composição de aminoácidos. Para a determinação dos aminoácidos em um alimento, são utilizadas técnicas cromatográficas. O método mais utilizado para a determinação da concentração de proteica é o de Kjeldahl, que parte do conceito de que a fração de nitrogênio não-proteico de um alimento é irrelevante e, na determinação de nitrogênio total obtém-se o conteúdo de proteínas (COULTATE, 2004).
4 CONCLUSÃO
A determinação do teor de proteínas é importante pois está diretamente relacionada com a disponibilidade proteica nos alimentos. Apesar de não fornecer resultados exatos da concentração de proteínas em uma amostra, o método de Kjeldahl continua sendo a mais utilizada, tanto pela complexidade relativamente simples quanto pelo baixo custo. O objetivo da prática de determinar o teor de proteínas das amostras de farinha de trigo foi alcançado com índices aceitáveis de desvio padrão e com valores dentro das normas estabelecidas pela ANVISA.
REFERÊNCIAS
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 354, de 18 de julho de 1996. Disponível em . Acesso em: 13 de novembro de 2016.
BOLZAN, Rodrigo Cordeiro. Bromatologia. Rio Grande do Sul: UFSM, 2013.
CECCHI, Heloisa Máscia. Fudamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2 ed. São Paulo: Editora da UNICAMP, 2003.
COULTATE, T.P.. Alimentos a química de seus componentes. 3ª edição, Porto Alegue: Artmed, 2004.
APÊNDICE
Na tabela 2 são apresentados os pesos das amostras, a quantidade de HCl utilizada na titulação e o teor de proteínas de cada amostra.
TABELA 2. Teor de proteínas da farinha de trigo. TERESINA, 2016
Amostra
Peso (mg)
HCl (mL)
N (%)
P (%)
2A
53,0
3,4
1,67
9,7
2B
52,0
3,4
1,70
9,9
2C
52,7
3,5
1,73
10,1
FONTE: Laboratório de Bromatologia e Bioquímica dos Alimentos. Universidade Federal do Piauí.
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A média do teor de proteínas das amostras é calculada por:
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Com
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