OS ALIMENTOS FUNCIONAIS: UMA PERSPETIVA SAUDÁVEL
Por: eduardamaia17 • 29/11/2018 • 2.465 Palavras (10 Páginas) • 347 Visualizações
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Existem inúmeras doenças ligadas à má alimentação e à falta de exercício físico acarretando doenças cardiovasculares como por exemplo hipertensão arterial, colesterol elevado, obesidade e diabetes, daí a importância de ter todos os cuidados acima descritos. Estes cuidados devem partir de cada um.
Presente por todo o mercado nutritivo existe uma extensa diversidade de alimentos, mas nem todos são benéficos para o ser humano, isto é, nem todos constam na tão falada alimentação saudável, devem portanto evitar-se alimentos ricos em gordura, alimentos processados, etc. Assim ocorre uma enorme necessidade de selecionar os alimentos ingeridos no dia-a-dia, permitindo consumir preferencialmente alimentos saudáveis e benéficos para a saúde e bem-estar de cada ser, ou seja, que quando ingeridos tragam ao organismo um aspeto positivo, como por exemplo a prevenção de doenças cardiovasculares. A estes alimentos atribui-se o nome de alimentos funcionais, e este ainda que benignos devem ser consumidos de forma equilibrada e não devem ser partidários juntamente com alimentos prejudiciais à saúde, pois assim não se verificará qualquer alteração significativa.
Tendo em conta a opinião de Gadiraju, T. et al o consumo de “fritos” está muito associado às doenças cardiovasculares.
Em resumo, há fortes evidências sugerindo que existe uma associação do consumo de alimentos fritos com um risco elevado de desenvolver doenças crónicas em adultos. A força desta evidência atual faz com que se torne razoável recomendar uma evasão completa de alimentos fritos ou, no mínimo, a moderar o consumo de alimentos fritos dentro de um padrão alimentar saudável (rico em frutas, legumes, grãos integrais, baixo sódio, carne vermelha /processada, etc.)2.
O autor foca-se bastante na relação do consumo dos alimentos fritos com o risco elevado de desenvolver doenças crónicas, o que é um aspeto interessantíssimo e bem fundamentado. É de notar apenas uma afirmação por parte do autor onde não existe congruência por parte dos autores do presente artigo, pensando-se que se deve adotar um padrão alimentar saudável, onde se inserem as frutas, os legumes, os grãos integrais, e o baixo nível de sal em toda a alimentação, mas não a carne vermelha/processada. Esta está fortemente associada aos alimentos prejudiciais à saúde, contrariamente ao comentário referido.
Os alimentos funcionais, devem ser, portanto, encarados como essenciais numa dieta saudável, equilibrada e estável, devem ser consumidos diariamente e não ocasionalmente. Como supracitado anteriormente, dentro deste grupo alimentar encontra-se uma enormíssima panóplia de alimentos, como: aveia, brócolos, linhaça tomate, vinho, soja e seus derivados, etc. Isto é todos as frutas e vegetais presentes no mercado, todos os cereais, por exemplo.
CASO PARTICULAR: DIABETES
A diabetes faz parte do quadro de doenças crónicas que surge quando o organismo de uma pessoa não é capaz de estabilizar os níveis de glucose no sangue podendo causar retinopatia diabética, nefropatia diabética, neuropatia diabética, aumento de pressão arterial, colesterol e ainda a probabilidade de ocorrência de doenças coronárias e de ataques cardíacos, entre outros.
Segundo a OMS estima-se que haja 250 milhões de pessoas com diabetes e que outras 300 milhões correm o risco de a desenvolver. São números bastante preocupantes, pois estes tendem a piorar de ano para ano. Muitos destes casos se devem ao sedentarismo e à alimentação, sobre a qual se pronunciará com afinco este trabalho.
Dessa forma, a gestão insere-se na totalidade da vida sendo que o adoecido empreende ajustes e conciliações nas recomendações dietéticas como estratégia para controlar a diabetes em vez de ser controlado, orientando-se nas micro decisões diárias para contornar os efeitos desfavoráveis da mazela em função das discussões não médicas e dos aspetos significativos e prioritários da vida cotidiana, viabilizando o viver com e apesar da condição crônica. Entre os efeitos desfavoráveis, pode haver a imputação de traços depreciativos ao doente pelos elementos da intervenção como a dieta restritiva e diferenciada que o classificam como diferente e dão visibilidade ao diabetes que, em si, não é um estigma3.
Com esta opinião, percebe-se que as autoras se focam na melhoria de uma dieta favorável à prevenção da doença e para o não agravamento da mesma, tento o doente que precisar de substituir certos alimentos e eliminar o consumo de alguns, sendo este um aspeto complicado devido à influência cultural de cada população, pois o que se come é uma identidade do grupo social que se está inserido. Contudo, heis alguns alimentos sugeridos para uma pessoa que sofre desta patologia:
Arroz
Brócolos
Maçã
Leite desnatado
Carne de frango
Pão integral
Abóbora
Pêra
Margarina
Carne de peru
Cereais integrais
Cenoura
Laranja
Iogurte light
Peixe
Macarrão
Feijão verde
Melancia
Melão
Frutos do mar
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É recomendável ingerir moderadamente estes alimentos durante 6 refeições ao dia privilegiando alimentos de absorção lenta de forma a conquistar índices glicémicos benéficos. Por outro lado devemos considerar os alimentos a evitar, que são:
Açúcar
Bolos
Fruta em calda
Uva
Molhos
Mel
Chocolates
Frutos secos
Café
Enchidos
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