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AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE CORANTES ARTIFICIAIS

Por:   •  1/10/2018  •  3.616 Palavras (15 Páginas)  •  360 Visualizações

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Os corantes artificiais são uma classe de aditivos sem valor nutritivo, introduzidos nos alimentos e bebidas com o único objetivo de conferir cor, tornando-os mais atrativos. Por esse motivo, do ponto de vista da saúde, os corantes artificiais em geral não são recomendados, justificando seu uso, quase que exclusivamente, do ponto de vista comercial e tecnológico. Mesmo assim, os corantes são amplamente utilizados nos alimentos e bebidas devido à sua grande importância no aumento da aceitação dos produtos. Alimentos coloridos e vistosos aumentam nosso prazer em consumi-los (PRADO, GODOY, 2002).

A aceitação do produto alimentício pelo consumidor está diretamente relacionada a sua cor. Esta característica sensorial, embora subjetiva, é fundamental na indução da sensação global resultante de outras características como o aroma, o sabor e a textura dos alimentos. Desta forma, a aparência do alimento pode exercer efeito estimulante ou inibidor do apetite. Além de necessária para sobrevivência, a alimentação também é fonte de prazer e satisfação. Por essa razão, o setor alimentício preocupa-se tanto com a aplicação de cores e obtenção de alimentos que agradem aos olhos do consumidor (COLLINS e PLUMBLY, 1995; FREUND et al., 1988).

A avaliação segura dos corantes no âmbito mundial é baseada no controle da IDA (Ingestão Diária Aceitável), desenvolvida pelo JECFA (Joint FAO/WHO Committee on Food Additives). No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com a finalidade de minimizar os riscos à saúde humana, publicou em 1999 resoluções que estabeleciam os limites máximos permitidos dos aditivos para as diferentes categorias de alimentos. Contudo, a utilização de aditivos em alimentos suscita uma série de dúvidas como: se as quantidades utilizadas pelas indústrias são adequadas para que o consumo de determinado alimento não permita que seja ultrapassada a IDA, na medida em que não existe obrigatoriedade legal em declarar as quantidades presentes no alimento, mas somente a relação dos aditivos utilizados (BRASIL, 2006).

Com base nas colocações feitas acima, pretende-se realizar um estudo no qual serão verificados os riscos e os possíveis danos, especialmente em caso de ingestão excessiva e contínua de produtos contendo corantes artificiais. Espera-se que o estudo possa esclarecer e ajudar as pessoas a terem uma alimentação mais saudável, contribuindo para melhor qualidade de vida.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão sistemática que percorreu as seguintes etapas: escolha do tema; demarcação dos critérios de inclusão de artigos; definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados e análise dos resultados. O presente estudo compreende investigações bibliográficas em artigos eletrônicos na base de dados Scielo e ANVISA, documentos de órgãos ligados à saúde. O período dos achados ou estudos para a concepção deste artigo foi do ano de 1988 a 2011. Ao todo foram identificados 10 artigos. Destes, 5 foram selecionados, sendo a maioria na língua portuguesa. Os critérios de inclusão de artigos foram: (a) interesse para a saúde pública; (b) efeitos à saúde.

RESULTADOS

As buscas realizadas totalizaram 10 artigos, após analise de critérios de inclusão foram selecionados 5 artigos constituindo a amostra final, além dos autores, ano de publicação, objetivos e principais conclusões.

Autores

Objetivos

Principais Conclusões

Agarwal et al., 1994

Discutir a consciência e preocupação sobre a segurança dos corantes em alimentos.

As normas de controle e distribuição de aditivos para alimentos devem levar em consideração os resultados da mutagenicidade/antimutagenicidade dos corantes, obtidos por meio de experimentação adequada, com testes em animais e em células humanas em cultura. Levando-se em consideração o grande número de pessoas expostas aos aditivos, estes ensaios devem ser realizados tanto com os compostos que já estão disponíveis comercialmente, como com os novos corantes que são identificados em vegetais ou sintetizados, antes do amplo uso nas indústrias de alimentos, farmacêutica e de cosméticos.

BESELER, 1999; KRAUSE;

MAHAN, 1998; ORTOLANI et al., 1999.

Discutir a polêmica que está em torno dos aditivos, que são usados para deixar o produto mais atrativo. Causando efeitos adversos.

Há a necessidade de uma vigilância sanitária mais eficaz e eficiente no que diz respeito aos alimentos com aditivos, sendo os limites máximos adequados às recomendações realizadas pelo JECFA. Além disso, campanhas educativas que estimulem o uso racional desses produtos na alimentação infantil devem ser realizadas.

(PRADO, GODOY, 2002).

Apresentar uma abordagem sobre corantes artificiais em alimentos e suas características químicas e de processamento;

• Apontar os riscos mais comuns do consumo de corantes artificiais;

Aprender mais sobre a composição química dos corantes em alimentos, de uma forma geral, bem como adquirir resultados que possam contribuir de uma forma geral, para uma alimentação saudável e natural. Pretende-se também ajudar a conscientizar as pessoas quanto ao consumo de corantes artificiais nos alimentos orientando a verificar dados contidos nas rotulagens dos alimentos

(COLLINS e PLUMBLY, 1995; FREUND et al., 1988).

Avaliar o efeito do aditivo e a função sensorial. Ele pode inibir ou aguçar o paladar.

A aceitação do produto alimentício pelo consumidor está diretamente relacionada a sua cor. Esta característica sensorial, embora subjetiva, é fundamental na indução da sensação global.

(BRASIL, 2006).

Discutir as finalidades do aditivo, priorizando a diminuição de risco do aditivo. Com isso seguindo a resolução.

Com isso a conclusão é que todo e qualquer aditivo alimentar podem ser usados, mas em quantidades poucas, sem trazer risco à saúde.

DISCUSSÃO

Com base na importância dos corantes

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