TÉCNICAS VARIADAS DE CIRURGIAS ORTOPÉDICAS
Por: Ednelso245 • 27/10/2017 • 3.732 Palavras (15 Páginas) • 474 Visualizações
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Para se ter beneficio em seu uso, deve ser colocado de modo firme. O fio de aço frouxo permite o movimento da fratura, podendo impedir a formação de calo externo e de uma revascularização precoce do córtex por parte do musculo e da fáscia. Cada tipo de apertador necessita de uma técnica especifica praticada antes de ser executada. Independente do apertador escolhido, o cirurgião veterinário deve praticar em ossos de cadáveres ate que se sinta confiante que obteve firmeza de fio de aço consistente e reproduzível. Sem a ajuda de calibradores de esforço, a obtenção de tensão de fio de aço satisfatória é mais uma arte do que uma ciência, e a sua pratica é obrigatória. Para que não se tenha uma interferência do tecido mole, pode dobrar o fio de aço com nó torcido, porem pode ocorrer perda da tensão durante o processo de dobramento. A perda pode ser de 50% da tensão atingida. Para que não se ocorra essa perda de tensão, dobre o fio de aço perpendicularmente ao eixo longitudinal e os torça à medida que forem dobrados.
Os fios de aço devem ser colocados de maneira perpendicular ao eixo longitudinal do osso para se ter uma estabilidade máxima em longo prazo.
Em caso de dois ossos, como o radio e a ulna, é importante que só um osso seja envolvido pelo fio de aço. E jamais se utilize fio de aço sem o pino intramedular ou outro dispositivo de fixação de fratura. E se não houver infecção, não é necessário sua remoção, pois ele não causa pouca proteção de estresse.
Observação: Em caso de se aplicar esse tipo de fio em animais jovens e preciso se ter cautela devido à tensão excessiva, que pode se esmagar o osso macio. E outra questão é em relação ao destino do osso e do fio de aço em que o animal esteja em fase de crescimento. Pode ocorrer um afinamento do osso, mas não por muito tempo, pois o osso se reestabelece em uma espessura normal ou quase normal. Quando os ossos são cobertos pelo osso cortical, não se observando nenhum efeito na vascularização do osso.
E há afirmações que não se pode manter uma tensão nos fios de aço de cerclagem e que eles podem se afrouxar quando for remover o apertador ou quando se dobram entre si. Se a cicatrização óssea implicar na estabilidade, podem-se apertar os fios e eles parecem que mantem a tensão. Quando os fios de aço estiverem frouxos, é sempre aplicado de maneira inadequadamente. Para que seja aplicado de maneira correto, o fio de aço deve proporcionar um meio de fixação estável. Como em outro método de reparo de fratura, se não realizar adequadamente a colocação do fio de cerclagem, considere que terás um resultado fraco.
- Colocação de faixa de tensão de fio de aço
É uma técnica de engenharia na qual as forças tênseis que se tornam forças compreensivas. Pode ser aplicado em fratura que se traciona contrariamente um fragmento a partir da sua posição original por meio de um puxão de um musculo, um tendão ou de um ligamento. O local da fratura oposta ao puxão que se encontra sob a tensão é denominada lado de tensão da fratura. Caso se fixe o lado da tensão da fratura com um dispositivo de tensão, redireciona-se a força do puxão de tração contraria para uma força vetorial resultante transversal, a linha da fratura.
Para se colocar uma faixa de tensão, é utilizado fio de aço ortopédico e fio de aço de Kirschner (pinos intramedulares) para fixar e aplicar uma compreensão no lado de uma tensão da fratura. Essa técnica é indicada em casos de fraturas no tubérculo maior umeral.
Técnica de aplicação: é preciso definir a direção das forças de tração contraria antes de se colocar a faixa de tensão. Como pode ocorrer alteração na variação de movimento de uma articulação, deve-se estimular a força de tração contraria “média”. A faixa de tensão deve ser aplicada em sentido oposto das forças de tensão contraria (o lado de tensão da fratura).
Assim que reduzir a fratura, inserem-se dois fios de aço de Kirschner no ponto do fragmento da tração contraria transversalmente a linha da fratura e osso de apreensão. Sempre procure utilizar dois pinos para se conseguir uma estabilidade rotacional. Devem-se aplicar pinos paralelos na direção da compreensão desejada e em tal forma que um fio de aço ortopédico colocados sobre ele cause uma pressão ate imbatível no lado da tensão da fratura. Deve-se assenta-los no osso cortical no córtex oposto para se evitar migrações.
Com um pino de Steinmann ou uma broca, faça um orifício através do córtex para acomodar a faixa de tensão e fio de aço. A distancia desse orifício a partir da linha da fratura deve ser tão grande quanto a altura do fragmento. Deve passar o fio de aço de calibre entre 18 a 22 de espessura, ao redor de um terço da distancia a partir da extremidade. Insere-se a extremidade curta através do orifício no osso cortical, traz-se a extremidade longa com a alça sobre os fios de aço de Kirschner em um padrão em forma de oito e torce-se a mesma em outra extremidade solta. Apertam-se a alça pré-colocada e as extremidades torcidas alternativamente ou com a ajuda de um assistente de forma que o fio de aço fique uniformemente apertado. Corte o fio deixando de duas a quatro torceduras e dobrando o mesmo em direção ao osso. Então dobre o fio de aço de Kirschner sobre a faixa de tensão de fio de aço e os mesmo devem ser cortados para ser presos. Assentam-se as extremidades dos fios de aço nos tecidos moles.
O cuidado do pós-operatório é mínimo, pois ele causa sustentação de peso ajudando na recuperação do osso, proporcionando uma compreensão da linha de fraturas.
- Fixação Esquelética Externa
É um método de estabilização de fraturas ou articulações, aonde se utiliza pinos de fixação cutâneos que penetram internamente os córtices ósseos e se conectam externamente para formar uma estrutura rígida. Os componentes que fazem parte da fixação externa são: os pinos, barras ou colunas conectoras e as pinças necessária para completar a estrutura. O dispositivo também é conhecido como tala de Kirschner-Ehmer, que proporciona fixação estável dos fragmentos ósseos sem implantes no local da fratura, sem nenhuma ou pouca danificação causada à vascularização do tecido mole e sem a imobilização de articulações adjacentes. É particularmente a melhor opção para fraturas expostas ou altamente fragmentares com comprometimento vascular da qual se precise uma longa fixação. E também uma opção econômica, já que se pode reutizar muitos de seus componentes. Fora a facilidade de aplicação e
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