Julgamento de Bovinos Leiteiros

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1 - Quantidade de produção de leite;

2 - Teor de gordura, proteína e lactose no leite;

3 - Genética (Raças selecionadas);

4 - Características Reprodutivas;

5 - Longevidade Produtiva;

6 - Intervalo entre Partos;

7 - Conversão alimentar;

8 - Temperamento;

9 - Características morfológicas do animal.

[pic 4]

Foto 2 – Animais a serem avaliados.

Fonte: Select Sires do Brasil, 2015.

2.3 – Características Morfológicas avaliadas

O primeiro conceito fundamental em Exterior e Julgamento é a divisão do corpo dos animais em regiões:

1) cabeça (para avaliação de características raciais);

2) pescoço (para avaliação de características sexuais secundárias);

3) tronco (para avaliação de características econômicas); e

4) membros (para avaliação de características de adaptação e de longevidade).

Durante o julgamento o jurado acompanha os animais por média de cinco minutos avaliando visualmente as principais características morfológicas que representam de algum modo como é afetada a fisiologia do animal, e consequentemente a reprodução e produção de leite.

As principais características a serem observadas são:

- Estatura;

- Angulosidade;

- Força;

- Profundidade Corporal;

- Largura da Bacia;

- Ângulo de Garupa;

- Pernas vista lateral;

- Pernas vista posterior;

- Ângulo de cascos;

- Úbere anterior;

- Altura úbere posterior;

- Largura úbere posterior;

- Ligamento central;

- Profundidade do úbere;

- Posição dos tetos anteriores;

- Posição dos tetos posteriores;

- Comprimento dos tetos.

[pic 5]

Foto 3 – Úbere Anterior

Fonte: Select Sires do Brasil, 2015.

2.4 – Defeitos Desclassificantes

De modo geral, os animais que apresentarem um destes defeitos não devem ser sequer submetidos à avaliação, independente da espécie:

- Olhos com íris despigmentadas;

- Cegueira parcial ou total;

- Albinismo;

- Lordose e/ou cifose acentuadas;

- Membros fracos mal aprumados;

- Monorquidismo ou criptorquidismo;

- Testículos atrofiados;

- Hermafroditismo;

- Esterilidade comprovada ou defeitos que impeçam a reprodução;

- Ancas excessivamente estreitas, que possam interferir no parto;

- Peito excessivamente estreito, interferindo nos aprumos;

- Masculinidade, nas fêmeas;

- Feminilidade, nos machos.[pic 6]

Foto 4 – Vaca Albina.

Fonte: Panoramio, 2015.

3 – CONCLUSÃO

A partir do conhecimento obtido após a pesquisa, e a vivência no meio de exposições, julgamentos e propriedades de atividade leiteira podemos concluir que para obter uma alta produção de leite de qualidade deve-se investir em animais com bons perfis produtivos.

Além disso, é importante citar que o médico veterinário com seus conhecimentos não “julga” apenas o exterior dos animais, mas também ajudam aos produtores a criarem seus rebanhos com melhor sanidade, nutrição e manejos que irão consequentemente influenciar na relação genótipo com meio ambiente do animal, já que genética sem as devidas necessidades dos animais não são suficientes para um animal atingir um alto padrão produtivo.

Desse modo, os produtores, animais e a própria sociedade consumidora de produtos lácteos irão se beneficiar.

4 - REFERÊNCIAS

APCBRH – Associação Paranaense dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa. Agenda Técnica do Supervisor de Campo. 2015. Disponível em: Acesso em: 10 out, 2015.

FRANKLIN, P. B. & PUPIN, D. C. Portal Embrapa. Anais da XVII Semana do Estudante - "Tópicos em Produção de Leite". Disponível em: Acesso em: 11 out, 2015.

SELECT SIRES DO BRASIL. Serviço de Acasalamento Computadorizado. Perfil Linear. Disponível em: Acesso em: 11 out, 2015.

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB. Aula 1 - EXTERIOR e JULGAMENTO Animal. Disponível em: Acesso em: 11 out, 2015.

UFSM – Universidade Federal de