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Bovinos bovinocultura

Por:   •  28/2/2018  •  2.208 Palavras (9 Páginas)  •  314 Visualizações

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podemos verificar, os custos totais de produção seriam no valor de R$4.732.763, ou calculando uma média, R$9.465 por animal.

Dentre as receitas produzidas na instalação, está a venda dos animais e do esterco produzido por eles. A venda dos animais representa 99% do lucro, sendo a venda do esterco apenas para complementar os lucros. O lucro esperado na venda dos animais e esterco é de R$4.783.526.

Despesas R$4.732.763

Lucro esperado R$4.783.526

Balanço Final

R$50.763

Podemos observar que o lucro esperado nesta produção é muito baixo comparado ao investimento que deve ser feito. Para ajustar um equilíbrio ideal de produção, podemos nos concentrar em diminuir algumas despesas que foram mais acentuadas, como aquisição de animais e gastos com alimentação.

Na aquisição dos animais devemos ficar mais atentos, pois como o custo representa uma grande parte das despesas qualquer economia que for feita no preço de compra dos animais, sem diminuir a qualidade dos mesmos, será muito influenciável nas despesas finais.

Outro fator determinante para o baixo lucro foi os gastos com alimentação. Uma formulação de ração mais econômica e de mesma qualidade pode ser testada para tentar diminuir esses gastos também. Outra manobra de maior economia, seria o cultivo de volumoso na própria propriedade, o que diminuiria os custos com compra de alimentos, além de uma maior confiabilidade da qualidade do volumoso.

Outras despesas menos influentes como sanidade e mão de obra mostram que não devemos economizar nesses quesitos, pois não apresenta grande influência nas despesas e são de grande importância na qualidade de produção do animal. Ou seja, a economia nesses quesitos não altera consideravelmente os lucros.

Concluímos que o custo de produção é elevado, mas a atividade ainda é viável economicamente, para equilibrar melhor as despesas devemos nos concentrar em diminuir os gastos com alimentação e aquisição de animais. Há condição de manter esta atividade em longo prazo, desde que com um planejamento adequado e com esse sistema de produção.

O confinamento de bovinos de corte é uma atividade que cresceu muito nos últimos anos no Brasil. Normalmente utiliza-se este sistema na fase de terminação dos bovinos, muito embora bezerros desmamados, novilhos e novilhas em recria, bois magros e vacas “boiadeiras” (de descarte) possam também ser assim alimentados. Tal prática ocorre normalmente, no Brasil, na época das secas, ou seja, durante a entressafra da produção de carne, visando alcançar melhores preços no pico desta entressafra.

O sistema de confinamento de bovinos de corte possui muitos atrativos econômicos para atrair o interesse dos produtores, podemos citar como vantagens a redução da idade e do ciclo de abate; aumento da taxa de desfrute; aumento da taxa de lotação e da produção de arrobas. E consequentemente, melhor produtividade devido ao preço de venda.

Quando se fala em confinamento, é preciso definir claramente o sistema em questão. Diferentes objetivos e disponibilidade de recursos podem determinar inúmeras combinações entre vários tipos de instalações, animais e rações. No caso do Brasil, onde há muita terra, pouco capital, baixo poder aquisitivo e um sistema de classificação de carcaça ainda incipiente, parece mais lógico confinar visando-se a terminação durante a entressafra, utilizando-se instalações simples e práticas.

Existem três tipos de currais que podem ser utilizados em um processo de confinamento: curral a céu aberto, curral semi-coberto e curral coberto.

O curral de confinamento construído a céu aberto é o mais simples e de menor custo, e é mais usado quando o confinamento ocorre nos meses de seca, em locais com baixos índices pluviométricos.

O curral não deve ser construído em áreas muito planas ou com declives em excesso, assim como deve ser evitado a proximidade a córregos ou rios, que podem ser contaminados com dejetos do confinamento. Alem disso deve-se evitar áreas com ventos canalizados, pois no caso de haver zona urbana próxima, os moradores poderiam se sentir incomodados com o odor dos animais e fezes. A área deve ter boa drenagem e não ser inundável.

Na sua localização, deve-se considerar a distancia e a facilidade de acesso aos depósitos de alimentos, principalmente os silos, quando a silagem é a forragem fornecida. Quanto menor a distancia, mais rápido trato será servido, reduzindo a quantidade de mão de obra e veículos para transporte.

Também se deve levar em conta facilidade de acesso aos animais, seja na sua chegada iniciando o confinamento, seja na execução das atividades manejo.

O confinamento conduzido durante a época seca do ano requer entre 12 a 15m²/animal. O piso terá de ser cascalho e compactado, com uma declividade mínima de 3% para que em caso de chuvas, não se transforme em um lamaçal, que prejudicaria o desempenho dos animais, dificultando sua locomoção, o acesso ao cocho e ao bebedouro. Em regiões mais chuvosas e, portanto, mais sujeitas a formação de lamaçal, a área por animal e a declividade devem ser maiores (até 50m²/animal e 8% de declividade). Alem disso, deve ser feita calçadas, com cascalho ou concreto, ao longo dos cochos, com 1,8 a 3 metros de largura, assim como também podem ser feitos telhados sobre os cochos (pé direito com 3 metros). Vale destacar que uma densidade de animais muito alta pode determinar o aumento do estresse e em consequência, redução significativa no ganho de peso diário.

No caso, cada um dos currais de confinamento deve ter área suficiente para conter o numero de animais desejados em um lote. O tamanho dos lotes será ditado pelo numero total de cabeças que deseja confinar, pela facilidade ou dificuldade de se obterem animais homogêneos e determinado numero de animais numa mesma ocasião.

Se o confinamento ocorre na própria fazenda onde é feita a cria e recria dos animais, os lotes poderão ter um numero qualquer de animais possíveis de entrar no confinamento num mesmo dia (por exemplo, um lote com animais desmamados em fevereiro, e outro para os animais desmamados em maio; um lote para os animais cruzados, e outro para os de raça pura). O que é muito importante é ter em cada curral um grupo homogêneo de animais, pois isso favorece o desempenho, permite o uso de rações mais apropriadas àquele lote, possibilita melhor controle da produção, e consequentemente, uma melhor eficiência do processo.

As cercas delimitadoras devem

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